Da coluna Radar On-line, do jornalista Lauro Jardim
Assistência vitalícia na mira
Randolfe Rodrigues anda empenhado em testar o alcance da tesourinha de austeridade de Renan Calheiros: finaliza um projeto de lei para acabar com o serviço de saúde vitalício dos senadores.
Hoje, os parlamentares em atividade na Casa têm direito a reembolso ilimitado com despesas médicas. Após o fim do mandato, cada senador pode gastar até 33 000 reais por ano, com a certeza de que será ressarcido.
A ideia de Randolfe é apresentar o projeto pondo fim à mamata na primeira quinzena depois do fim do recesso parlamentar, ou seja, até o final de agosto.
A inspiração para cortar a mordomia veio do Amapá: a Assembleia Legislativa do estado aprovou uma resolução garantindo aos deputados estaduais inativos o direito a atendimento médico pago pela Casa, desde que a doença em questão tenha aparecido durante o mandato.
Por Lauro Jardim
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4 Comentários para "Assistência vitalícia na mira"
Gostaria de o Senador tivesse interesse igual pela PEC 111, que a decádas os funcionários do antigo território aguardam, que é um direito inegável.
Como se só político adoecesse. Há um projeto do Cristovam Buarque, obrigando filhos de parlamentares a estudarem em escolas públicas e os próprios políticos e dependentes serem atendidos em hospitais da rede pública. Duvido que o projeto seja aprovado. E o povo votando, e o povo votando. Acho que o eleitor brasileiro tem tendência masoquista. Ô povinho pra gostar de sofrer!
Concordo plenamente com v, isso é um acinte ao povo brasileiro. É mais uma aberração que tem que acabar. Como o caso, por exemplo, da suplência em voga.
É verdade. O povo votou no candidato, não no suplente. O suplente deveria subistituir o titular no caso de afastamento provisório. Se o afastamento é definitivo, o certo seria eleger outro.