O enxerido briguento

O nome do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) não estava na lista dos parlamentares que visitariam o prédio onde funcionou o Doi-Codi. Mas “inxirido” ele foi lá. Quis entrar na marra. Tentaram impedi-lo e aí ele distribuiu empurrões e foi empurrado também. Agrediu com palavras o senador João Capiberibe (PSB-AP) e com um soco o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP). Fez a maior confusão, conseguiu entrar, mas foi vaiado por integrantes do Grupo Tortura Nunca Mais.
Bolsonaro – que é militar – costuma dizer que “a ditadura salvou o país do comunismo”.
Vão vendo.

  • O regime (período) ditadura terminou há mais de 25 anos e parece ser uma página virada da história escura brasileira. Parece, mas não é. O regime militar botou o país de pernas para o ar, tanto no bom quanto no mau sentido, e provocou mudanças de fôlego que ainda hoje fazem toda diferença no nosso dia-a-dia. Parou no congestionamento? Lembre que foram os militares que consolidaram o modelo de transporte baseado no carro, iniciado por Juscelino Kubitschek. Ligou a televisão e ficou orgulhoso da qualidade técnica da produção brasileira? Atente para o impulso que os governos autoritários deram para o setor. Fica indignado cada vez que a presidenta Dilma assina uma Medida Provisória? Não esqueça que as MPs são o velho decreto-lei militar repaginado.
    É difícil apontar uma área da vida brasileira que não tenha sofrido influência dos governos militares. Afinal, foram 21 anos de poder exercido com mão pesada, digo: mão de ferro. Em alguns setores, no entanto, as pegadas do período estão mais claras. Dívida externa, política de terras, distribuição de renda, indústria automobilística e produção de energia são bons exemplos disso.
    É uma tarefa delicada. No campo minado das paixões que o período desperta, defensores e críticos até hoje trocam farpas. Mas se os governos militares lançaram os fundamentos da pós-graduação brasileira, de outro lado estimularam a criação indiscriminada de cursos privados. Se geraram condições para o crescimento, deixaram de distribuir renda.
    Até entre os historiadores e pesquisadores fanáticos por este tema, vislumbra certos posicionamentos contrários.
    Analisando bem, não podemos dizer que o regime ditatorial foi um período negro na historiografia brasileira: – Tivermos alguns pontos positivos, porém muitos negativos.
    Numa outra oportunidade (se a proprietária deste bloq me autorizar), citarei alguns deles.
    Boa noite!

    • Não tenho como avaliar o Regime Militar, pois não o vivi plenamente. Mesmo assim, uma coisa não posso deixar de enfatizar: fora os oportunistas puxa-sacos, não conheço nenhum general daquele período que tenha morrido milionário, graças à política, inclusive o ex-presidente Figueiredo.

      • Na mosca! Eu tb não vivi essa época p/uma melhor avaliação,mas tb desconheço algum militar que tenha ficado milionário à custa do povo. Sofremos isto no nosso dia a dia. Somos roubados e violentados todos os dias, nos nossos direitos. A democracia é a expressão mais latente de liberdade,mas se pararmos p/pensar,parece que vivemos à època da ditadura,onde os politicos mandam e nós obdecemos.E tomate de chicotada.E dói,como dói,ver que às custas do nosso suor,os caras(politicos corruptos),vivem no bem bom.Leis caducas que os protegem.

  • Esse sujeito mal-educado, deputado, só quer aparecer…..falta-lhe competência…..como a tantos outros da espécie….conteúdo ZERO!
    ….bobão que até dói…….

    • Só pra se situar: Não conheço o dep. Bolsonaro e nem tenho procuração pra falar em nome dele, mas ele é Oficial Militar (reformado), morador do Rio de Janeiro e está como Deputado Federal-RJ…então por que o senador Capi proibiu sua entrada no DOI-CODI ? perguntar não ofende, mas o que o Dep. Bolsonaro quis dizer ao senador Capi com esta frase: “você não tem moral de me impedir de entrar”!?
      Boa noite.

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