Havia um tempo de cadeiras na calçada.
Era um tempo em que havia mais estrelas. Tempo em que as criançasbrincavam sob a clarabóia da lua. E o cachorro da casa era um grande personagem. E também o relógio de parede! Ele não media o tempo simplesmente: ele meditava o tempo.
(Mario Quintana)
6 Comentários para "Tempo perdido"
Ah, Quintana e as sábias palavras,,,
Ah, Alcinéias e a escolha poética perfeita…
Bom domingo!
Tive a opoerunidade de ver esta realidade em Parintins, onde curti o festival dos bois Caprichoso e Garantido.
“Havia um tempo de cadeiras na calçada.” – Hje você não consegue ficar na frente de sua própria casa, balançando-se numa cadeira. A bandidagem tá solta !
Salve-se quem puder ! Alias, até as Autoridades já estão sendo vitimas de ladrões violentos e inescrupulosos!
Se Quintana tivesse entre nós, com certeza mudaria seu poema !
Um abraço bem grandão !
é, deixamos de controlar o tempo, não damos mais corda no velho relogio, ele nos da corda.
que saudades, acordar de madrugada e ver meu velho pai fazendo café, forte, sem açucar, assim como seus comentários………….
O tempo é Cruel, quanto mais precisamos dele, mais ele marca nossas vidas, rugas, cabelos brancos, envelhecimento, etc..etc.
E verdade hoje digo que o meu tempo e igual de muitas pessoas cada minuto segundo e hora e cheio de compromissos infinitos que quando mais o tempo passa mais precisamos de tempo para cumprirmos os compromissos.
Faz tempo que não consigo perceber o tempo como antes assim mesmo como você descreveu. Acredito que não vivemos mais esse tempo por que o tempo foi substituído pela ambição de sempre queremos mais e mais tempo para vivermos outros coisas que não nos permiti viver o nosso próprio tempo .