Um poema de Mario Quintana

O Auto-retrato
Mario Quintana

No retrato que me faço
– traço a traço –
Às vezes me pinto nuvem
Às vezes me pinto árvore…

Às vezes me pinto coisas
De que nem há mais lembrança…

E desta lida, em que busco
– pouco a pouco –
Minha eterna semelhança

No final, o que restará?
Um desenho de criança
Corrigido por um louco!

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