Chá da tarde

Poeta da Esperança
Odisseu Castro

Poeta da Esperança, eu sou assim
De todos que conheço o diferente
Não falo só o que vem a minha mente
Meu coração também fala por mim.

Não risco os meus versos de carmim
E nem da cor escura deprimente
Prefiro o doce branco envolvente
Das pétalas dos lírios do jardim.

O doce sentimento que ficou
Na Caixa de Pandora, escura e fria
Ele jamais sequer me abandonou.

Ainda creio em um mundo de magia
Em que serei feliz como bem sou
Poeta da Esperança, não da Agonia.

Rodrigo Almeida Ferreira é um estudante de Letras de 23 anos. Nascido em 27 de dezembro de 1988, em Belém do Pará, vive em Macapá desde os seus três anos de idade. Acostumado desde cedo com a leitura e a escrita, apaixonou-se pela arte poética ao conhecer a Literatura em seu ensino médio, onde se identificou com as escolas literárias do Classicismo e Arcadismo e começou a compor seus primeiros versos na forma de sonetos e liras. Essa identificação foi essencial para a criação do seu pseudônimo Odisseu Castro, nome que usa para assinar seus escritos. Seus poemas são, em sua maioria, amorosos e não dificilmente contam com a presença dos deuses da antiguidade clássica greco-romana, cultura pela qual ele é aficionado. Quando não está escrevendo ou estudando, gosta de ler livros, ouvir música, ir ao cinema, assistir a filmes, seriados e animes em casa.

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