Um poema de Isnard Lima para Alcy Araújo
AL.
Isnard Lima
Tu, poeta,
deverias ser o jardineiro
que falta na praça
que amo como garoto
e odeio
como homem.
Plantarias rosas rubras
muito suaves e muito belas
para as moças
que ficam à tarde
na moldura
das janelas.
E nós teríamos
rosas vermelhas
para oferecer
à namorada ausente.
Aquela que ficou
na estrada
acenando amor.
Poeta, escritor, advogado e boêmio, Isnard Brandão Lima Filho, meu compadre, nasceu em Manaus em 1º de novembro de 1941 e veio para Macapá em 1949. Publicou dois livros: Rosas para a Madrugada (poemas, 1968) e Malabar Azul (crônicas, 1995).
Morreu em 11 de julho de 2002 deixando inacabado um livro de memórias e pronta para a publicação a coletânea poética Seiva da Energia Radiante.
1 Comentário para "De poeta para poeta"
Tive a honra e o prazer de degustar, aqui e acolá, um traguinho de boa pinga com esse inesquecível poeta.