No dia 17, sexta-feira, estarei lançando na Bienal Internacional do Livro, das 14h às 16h, o livro “Paisagem Antiga” .
Editado pelo Grupo Editorial Scortecci, com prefácio de Paulo Tarso Barros (presidente da Associação Amapaense de Escritores), o livro tem cem páginas e é dividido em duas partes: poemas e crônicas.
A ilustração da capa, que retrata a minha rua nos anos 70, foi feita pela desenhista amapaense Ana Maria Vidal Barbosa.
O lançamento será no estande da Editora Scortecci e Rede Brasileira de Escritoras (Rebra).
A partir da semana que vem “Paisagem Antiga” estará à venda nas principais livrarias do país, entre as quais a Livraria Cultura, Asabeça e Martins Fontes.
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Você é meu convidado/a especial
Além dos poetas do Movimento Poesia na Boca da Noite e dos meus familiares, vários amigos estão indo de Macapá para o lançamento do meu livro, como o senador Randolfe Rodrigues, Wagner Pantoja, sub-prefeita Ediane Borges, Eduardo Tavares, poetisa Carla Nobre (membro titular do Conselho Estadual de Cultura), entre outros. A presença dos amigos me deixará imensamente feliz e desde já fico muito agradecida a todos vocês.
O prefácio de Paisagem Antiga
O que dizer dos textos de Alcinéa – os poéticos e os que, não sendo necessariamente poesias, mas crônicas, ou “cronipoemas”, estão recheados de cores (a primazia do azul infinito), sabores, ternuras, estrelas, flores, pássaros, borboletas, amores e até camaleão – ou seria iguana?
Leio tudo, como se dizia antigamente, de um fôlego, e percebo que os poemas e os “cronipoemas” estão com as palavras exatas, sem aqueles esquadrões de adjetivos.
Parece que sua mão de poeta e mente treinada nos textos claros, objetivos e sintéticos do jornalismo, ao juntar a alquimia verbal que o seu estilo poético inato tão bem o demonstra, surgem imagens plenas de ternura, sensibilidade e aquela saudade e nostalgia dos tempos da infância que ficou cristalizada na memória poética – que tem o dom de captar o sentido do belo como se plantasse em um jardim flores multicoloridas que desabrochariam ao nascer do sol e continuariam a embelezar a noite, o orvalho e as estrelas – principalmente as azuis da sua Via Láctea setentrional.
Alcinéa Cavalcante teve o privilégio de desenvolver seu próprio estilo, de uma leveza admirável, cheio de nuances, de frases sintéticas que atingem a essência da poesia lírica. São versos que fluem no texto como a leve e cálida brisa equatorial que nos afaga nas noites de poesia, a impulsionar suavemente os seres angelicais tão presentes na sua vida e obra.
Não é só um jogo de palavras quando ela confessa: “Vivo do ato de escrever”. E escrevendo registra seus sentimentos de forma a nos seduzir, a nos convidar a percorrer, de mãos dadas, pelos poemas que escolheu para consolidar seu lugar de destaque na poesia brasileira contemporânea.
A bela e comovente crônica que revisita a memória sagrada da professora Delzuite Cavalcante, sua mãe, a traz de volta, a coloca mais uma vez no plano existencial e familiar como se ela estivesse em viagem, ou mesmo dando aulas ou fazendo um café na cozinha para servir à família numa manhã morna e calma da Macapá territorial. É um texto construído com sentimento, da sua história de vida, mas que atinge a dimensão universal do amor filial, do infinito amor que tece os sustentáculos da nossa existência e nos torna mais fraternos.
Paulo Tarso Barros
Presidente da Associação Amapaense de Escritores
A capa e contracapa do livro mostram como era a Avenida Almirante Barroso na década de 1970. Pouco restou dessa paisagem.
12 Comentários para "Meu livro na Bienal"
Parabéns e muito sucesso com o novo livro!!
Vou procurar por aqui na Cultura!! Abração com saudades!
sou sua fã e admiradora, meus parabéns mais uma vez! E uma vida longa!
Parabéns por seu trabalho, amiga, e obrigado pelo convite.
Espero encontrar seu livro na Feira Pan Amazônica do Livro, aqui em Belém.
Um abraço.
Parabéns, muito sucesso!!!
Minha querida poeta Alcinéa, estava faltando alguém para nos representar na Bienal, daí vem você com toda sutileza que Deus lhe deu e nos leva ao ápice do maior evento cultural brasileiro através da poesia amapaense (que não deixa desejar a ninguém) e isso em muito nos envaidece. Parabéns.
Vá lá garota e apenas confirme o sucesso que sabemos que será.
Vá lá Néia, encha os nossos corações de orgulho. Seu pai com certeza estará presente e dizendo esta é a minha filha!
Parabéns, querida!
Parabéns!!! Sou sua admiradora!!!!
Parabens. Exito, Bjs
Mano
Manazinha, que beleza! O Paulo, no prefácio, capta um pouco de sua alma, a essência de seus poemas! Parabéns Alcinéa pela parição poética, parabéns, Paulo, pela sensibilidade na escolha das palavras que retratam a poesia de Alcinéa!Beijo os dois!
Parabéns Alcinéa, morei em Macapá por 5 anos e não a conheci pessoalmente, mas sou leitora assídua do seu blog diretamente de Belo Horizonte e com certeza irei comprar o seu livro.
Sucessso!