Um poema de Carlos Nilson Costa

Ato de amor
Carlos Nilson Costa*

Não nasci de uma ficção,
e sim de um ato de amor
com um DNA que condena
o sopro
Das injustiças,
Das mazelas,
Das injúrias

Nasci como nasce um capim,
uma roseira,
ou a força do amor:
Rasgando o ventre amado
de minha Mãe.

Quero ser um louco
a perambular por aí,
Sem saber pra onde vou,
como fui.
Quero andar por aí,
buscando o inatingível.
Soluçando o amor perdido
e encontrando o amor presente.

Que sumam da minha frente
As turbulências da vida,
pois as derroto sem pudor, violentando a convenção
e rasgo o espaço como um raio
e mando às favas quem não falar de amor.

*Carlos Nilson Costa é professor, poeta, artista plástico e membro da Academia Amapaense de Letras. Ele lança nesta quarta-feira, na Biblioteca Pública Elcy Lacerda, a partir das 19h, seu livro “Antologia e iconografia poética”.

  • Meu grande mestre de desenho, no inicio dos anos 70, lá pelo Colégio Padrão. Grandes tempos, cheios de grandes cabeças, mestres insubstituíveis, como Risalva Amaral, Wanda Jucá, Adeobaldo Andrade, Nancy Nina da Costa, Ibéria,Bispo, Tostes, Tinilo, Katí Araçari, Salomão Perez Alcolumbre, Carmem Chagas, Tiago, Brasil, Edésio Lobato, Moacir Simões, Rodolfo Juarez, Jurandil Juarez, Borges, Paulo Guerra, Antonio Munhoz e tantos outros perdidos em minha memória.
    Minha eterna gratidão a todos eles que se dignaram e me dar parte da maior de suas riquezas: seu conhecimento e suas experiencias de vida.

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