Um poema de Ronilson Medeiros

Memórias de um náufrago
Ronilson Medeiros

Vejo águas
Que refletem  imagens  turvas
Esqueço as nuvens
E vejo faíscas.

Lembranças emergem das águas
e me banham de saudades

O agora é o
Mais longo rio
Que naveguei
Um naufrágio
Seria meu tiro
De misericórdia

Meu ser vai
De vento em popa
A procura de
Uma paz que
Há tempos
Se afogou

Esse barco de
Memórias
Flutua em mim
Enquanto
Minha alma
A deriva
Tenta se atracar
No porto do
Meu eu

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