AI-5 Vermelho

A  nota divulgada pela Executiva Estadual do PT no Amapá  que desautoriza  posições públicas de dirigentes e filiados  sem prévia deliberação da Executiva Estadual, foi batizada de “AI-5 Vermelho” pela deputada federal Dalva Figueiredo e pelo ex-deputado e ex-prefeito Antônio Nogueira.
“É AI-5! É ditadura”, enfatizou Dalva Figuereido várias vezes hoje nas redes sociais.

O ex-prefeito Antônio Nogueira classificou a decisão como um golpe. Segundo ele, a decisão foi tomada em reunião secreta, fora do calendário e sem convocação. Dos 13 membros da Executiva, apenas sete participaram. “O pior que não deixaram nem a presidenta Nilza Amaral publicar o Ato. Deram golpe até nela!”, escreveu Nogueira em sua conta no microblog twitter. “É a política da conveniência. Usam o PT para benefício próprio, momentâneo, conforme conjuntura”, acusou.

Dalva Figueiredo avisou que não ficará calada diante “desse AI-5 Vermelho” e chamou  de “línguas de aluguel” os companheiros que lembraram que em 2010, mesmo o PT estando coligado com o PSB, ela preferiu apoiar o PP.
No twitter ela disse: “Aumentou a cota de línguas de aluguel. Eu nao falo pelo PT . Falo como militante, deputada e mulher cidadã.” E arrematou: “Nem Barcellos me calou!!!! Imagina hoje”. Barcellos, a quem ela se refere, era um militar que governou o Amapá por duas vezes. A primeira durante o regime ditatorial nomeado pelo então presidente da República João Batista Figueiredo.

A professora Marcivânia Flexa – que disputou e perdeu a Prefeitura de Santana ano passado – também usou as redes sociais para falar de seu descontentamento. “O que meia dúzia fez ontem foi um atentado contra a Democracia”, disse.  Ela quer uma “comissão da verdade para apurar os reais interesses dos que fizeram a resolução.”

  • Mais um episódio da ridícula e podre política brasileira, muita sujeira e pouca vergonha. O povo processado e condenado reclamando do “cala boca” emitido pelo povo que ainda será processado e se todas as forças da natureza permitirem, serão condenados também.

    Como diria Bezerra da Silva: “Se gritar pega ladrão…”

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