Deputados livram a cara do governador do Amapá

Em sessão realizada hoje a Assembleia Legislativa do Amapá negou autorização ao STJ para investigar o governador do Amapá Waldez Góes (PDT), acusado pelo Ministério Público Estadual do desvio de quase R$ 70 milhões correspondente a empréstimos feitos por servidores estaduais consignados em folha de pagamento.
O desvio (o governo descontava dos salários dos servidores mas não repassava aos bancos) aconteceu em 2009 e 2010, os dois últimos anos do segundo mandato de Waldez Góes como governador do Amapá.
O tempo passou. Góes foi inocentado pela  4ª Vara Criminal e candidatou-se mais uma vez ao governo sendo eleito ano passado. O Ministério Público recorreu da decisão e pediu investigação do STJ, que foi negada na manhã de hoje.

Dos 24 deputados estaduais, 18 votaram a favor de Waldez; 3 votaram pela investigação (Cristina Almeida e Max, do PSB, e Paulo Lemos, do PSOL); duas deputadas não compareceram a sessão (Luciana Gurgel, do PR, e Rosely Matos, do DEM). A deputada Marília Góes, que é esposa do governador, se absteve de votar.

Só por curiosidade pergunto: Será que alguém acreditava que a Assembleia ia conceder autorização ao STJ para investigar Waldez? Só sendo muito inocente. Né não?

  • Se fosse para dar esse veredicto, por que não me mandaram. Não precisariam ter ” estudado ” DIREITO, eu disse DIREITO, nos dois sentidos que o vernáculo da língua pátria nós permite. A se fosse um pobre proletariado. Mas a vida continua; eu só não posso e SURRUPIAR galinha, SENÃO. .

  • Como diz o cartaz que o torcedor expõe quando o seu time ganha; “eu já sabia”. Deram um coice na moral e na Justiça séria. O povo que foi lesado, com o seu nome no SERASA e SPC, pois o dinheiro que deveria ser pago aos bancos foi desviado e fica por isso mesmo.

  • A justiça do Amapá já decidiu que esse fato alegado não é crime, com o que concordam os eminentes legisladores. Então…
    Aqui, é Amapá!

  • Uma decisão sensata, se no final de cada mês o seu salário é insuficiente para custear o bolo alimentar de sua família e pagar seus empréstimos bancários, o que voçe faria, se pensasse com sensatez certamente, usaria para o bolo alimentar. Esse e o crime do governador, na época, o caixa do governo foi duramente afetada pela crise econômica, recebendo parte do FPE previsto, e a decisão certamente foi mandar o líquido dos salários para as contas dos trabalhadores e postergar as consignações dos banqueiros, considerando que foram reconhecidas como obrigações a pagar.

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