Senador Randolfe e prefeito Clécio deixam o PSOL

O senador Randolfe Rodrigues e o prefeito de Macapá Clécio Luís anunciaram na manhã deste domingo a saída deles do PSOL.

Para fazer o anúncio os dois ofereceram um café da manhã para assessores, correligionários e militantes na sede do Sindicato dos Serventuários da Justiça.

Único senador eleito pelo PSOL, Randolfe Rodrigues disse que deixa o partido porque o ambiente político exige uma maior capacidade de articulação. “Exige amplitude, exige multiplicidade de relações, para que se construam organizações políticas capazes de atrair jovens, intelectuais, artistas, membros do movimento social, ativistas, militantes das redes sociais e todos aqueles que possam abraçar uma agenda comum em defesa do desenvolvimento soberano e sustentável e da superação das desigualdades econômicas e sociais”, ressaltou.
Em seu discurso, nenhum tom de mágoa. Ao contrário. O senador enfatizou que o PSOL é um  partido” irrepreensível do ponto de vista ético e de prática parlamentar irretocável.”
Ele afirmou que honrou o PSOL  como militante, como construtor do partido e como senador e que sai do partido para fortalecer suas convicções e não para abandoná-las.

Randolfe não disse para onde vai. Mas a presença na mesa desta reunião do engenheiro Alcione Cavalcante, que é do diretório nacional da Rede, indica  sua ida para a legenda de Marina Silva. Cavalcante fez uso da palavra e convidou o senador para ingressar na Rede, falou do quanto seria honroso para o novo partido tê-lo.
Amanhã, Randolfe Rodrigues tem encontro com Marina Silva às 15h. Desse encontro já deve sair no embalo da Rede.

PREFEITO

Único prefeito de capital eleito pelo PSOL, Clécio Luís também deixou o partido na manhã deste domingo. Candidato à reeleição, ele sabe que é muito difícil uma vitória sem alianças, como tem sentido na pele que não é fácil governar uma capital sem alianças.
Clécio ressalta que sente orgulho de ser prefeito, mas é uma tarefa lhe impõe imensos problemas a resolver. “São problemas que exigem relações políticas mais amplas, capacidade de fazer alianças maiores. E um trabalho articulado com outros entes do Poder Público, como o Governo Federal, do qual a nossa cidade é absolutamente dependente se quiser oferecer condições mínimas de atendimento à sua população”, diz.

  • Turma que pensa que partido político é clube de futebol, para eles dá no mesmo ganhar campeonatos, eleições ou se manter no poder. Pobre do povo ou torcedores que acabam se dando muito mal.

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