ALAP – O que eu acho (só acho)

Os polêmicos R$ 18 milhões que o governo teria repassado a mais para a Assembleia Legislativa este ano são a causa do racha entre Moisés Souza e o governador Waldez Góes. Aliás, a causa mesmo do racha foi o desconto de parte dessa grana, no valor de R$ 8,5 milhões,  no repasse do duodécimo de outubro.
Os deputados ficaram fulos da vida com o governador. Farinha pouca não engrossa pirão. E dos 20 deputados que faziam parte da base aliada de Góes 17 pularam do barco para um “grupo independente”. Ficaram no barco avariado apenas a mulher e a tia do governador, Marília e Maria Góes, respectivamente, e Ericláudio Alencar.
E então começou-se a falar em impeachment de Góes, acusando-o de ter  cometido crime de responsabilidade ao repassar, de janeiro a setembro deste ano, R$ 18 milhões para a Assembleia a título de antecipação de duodécimo sem que tenha sido autorizado pelos deputados.
O Executivo dizia que foi autorizado sim pelo Legislativo e exibiu cópias de ofícios enviados pela Assembleia.
Moisés Souza desmentiu e assegurou que os tais R$ 18 milhões fazem parte de valores que o Executivo deixou de repassar ao Legislativo ano passado. Portanto, nada de antecipação. Apenas quitação de dívida.
Enquanto isso, os independentes ficavam com um ouvido pregado no Palácio do Governo e o outro na Assembleia.
Foi protocolado e lido o pedido de impeachment do governador Waldez Góes, mas eis que (os ouvidos continuavam ali e acolá) de repente o impeachment virou pizza, tacacá, maniçoba… sei lá.

E de reviravolta em reviravolta, Moisés Souza perdeu parte de seus aliados na Assembleia. Waldez Góes (não sei com que bóia) resgatou parte dos “independentes” de volta pro seu barco.

A briga na verdade hoje é entre Waldez Góes e Moisés Souza. E vai ganhar quem tiver no trenó os presentes mais bonitos, coloridos e atraentes.
Isso é o que eu acho.

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