Operação Eclésia: acusados começam a ser julgados segunda-feira

Está marcada para a próxima segunda-feira, 28, a audiência de instrução e julgamento de seis pessoas  acusadas pelo Ministério Público Estadual de formação de quadrilha, peculato, lavagem de dinheiro e ausência de procedimento licitatório.  Os acusados são o ex-presidente da Assembleia Legislativa, Jorge Amanajás, os deputados estaduais Eider Pena e Moisés Souza, assessores e empresários.

A denúncia enviada ao Tribunal de Justiça pelo Ministério Público em setembro de 2012 é baseada em documentos apreendidos durante a Operação Eclésia, deflagrada pelo MPE em maio de 2012 com o objetivo de desmontar um possível esquema de corrupção envolvendo a Assembléia Legislativa e empresas que prestam serviço ao Poder Legislativo.
Na denúncia consta que entre os dias 21 e 25 de janeiro de 2011, últimos dias do mandato de Jorge Amanajás como presidente da ALEAP, e do deputado estadual Eider Pena, como primeiro secretário da mesa diretora, foi efetuado um pagamento no valor de R$ 820 mil para a MFX Ltda, empresa de construção civil.
Segundo o o promotor de Justiça Afonso Guimarães o pagamento foi feito com cinco cheques  depositados na conta pessoal da denunciada Ana Margarida Marques que não possuiu nenhuma relação aparente ou formal com a empresa, conforme consta nas peças extraídas do Inquérito Civil Público. “A movimentação de sua conta bancária informa que, logo após os depósitos, Ana Margarida realizou vários saques e transferências de elevadas quantias. Isso deixa claro que os depósitos realizados na sua conta não passaram de tentativa de tornar lícito o ativo financeiro desviado da Assembleia Legislativa”, afirma o promotor Afonso Guimarães.
Os denunciados
1 – Jorge Amanajás , ex-presidente da Assembleia Legislativa, responsável direto pelo pagamento de R$ 820 mil, em favor da empresa MFX.
Acusação: Formação de quadrilha, peculato, lavagem de dinheiro e ausência de procedimento licitatório (Art. 89 da Lei. 8.666/93).
2 – Eider Pena, deputado estadual, primeiro secretário da mesa diretora na gestão de Jorge Amanajás, um dos responsáveis diretos pelo pagamento efetuado à empresa MFX, à época.
Acusação: Peculato, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro e ausência de procedimento licitatório (Art. 89 da Lei. 8.666/93).
3 – Moisés Souza, deputado estadual, presidente afastado da Assembleia Legislativa.  Mantém estreita relação com os operadores da empresa MFX e teria sido diretamente beneficiado com o pagamento efetuado poucos dias antes de assumir a presidência da Casa.
Acusação: Formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
4 – Ana Margarida Marques, advogada, antiga assessora no gabinete do deputado Moisés Souza, figurou até fevereiro de 2011 na folha de pagamento da ALAP.
Acusação: Peculato, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
5 – Edielson Pereira Nogueira, esposo de Ana Margarida, endossou os cheques como procurador da empresa MFX.
Acusação: Peculato, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
6 – Ary Guedes da Silva, vigilante, emprestou o nome para o registro da empresa MFX e é acusado de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
  • Ainda vou “v” figuras carimbadas do Amapá correndo com medo de sirene de ambulância imaginando que já é o carro da “PF”, mas ele vem aí “Se Deus Quiser”, e Ele “Vai Querer”, e torço pra que seja antes do Pleito Eleitoral para avivar a mente dos eleitores de nosso Estado rsrsrs.
    Abs. Matta.

  • Mas já?kkkkkk……a morosidade da justiça é tanta que nos causa ironia.Tem muito mais precisando ser julgado,mas creio que isto vai depender do resultado das eleições,pq maioria é candidato, e se eleitos…….Nem preciso dizer oque acontece,ou é oque não acontece?

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