Na Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) do Ministério Público Federal no Amapá é assim: o pau que bate em Chico bate em Francisco, ou melhor: o pau que bate em Waldez bate em Camilo.
Por uso indevido dos meios de comunicação durante a campanha eleitoral, a PRE move ações contra o ex-governador Camilo Capiberibe (PSB) e o atual Waldez Góes (PDT).
No caso de Camilo Capiberibe, que era candidato à reeleição, a PRE diz que a Rádio Difusora, emissora oficial do governo, foi usada de maneira reiterada e abusiva em benefício da candidatura dele. “Os jornalistas exaltavam a gestão de Camilo Capiberibe e depreciavam o concorrente ao governo, Waldez Góes.”, diz a ação.
Já Waldez Góes foi beneficiado pelas emissoras do grupo Beija-Flor , composto por 16 emissoras de rádio e duas de televisão, pertencente a família do ex-senador Gilvan Borges (PMDB. De acordo com a PRE, a programação dessas emissoras foi direcionada para promover o então candidato Waldez Góes “ultrapassando o limite do uso do direito de opinião e manifestação, indo também muito além do que se entende por crítica jornalística”.
Se Camilo e Waldez forem condenados podem ficar inelegíveis por oito anos e Waldez Góes pode ter cassado seu mandato de governador.
1 Comentário para "Pau que bate em Chico bate em Francisco"
DÚVIDO.