PRE/AP pede cassação de Waldez e inelegibilidade de Camilo

PRE/AP pede cassação de Waldez Góes e inelegibilidade de Camilo Capiberibe e outros quatro
Acusações são de utilização indevida dos meios de comunicação e abuso do poder político
Em duas ações, o Ministério Público Eleitoral, pela Procuradoria Regional Eleitoral no Amapá (PRE/AP), acusa Camilo Capiberibe (PSB) de abuso do poder político e Waldez Góes (PDT) de uso indevido dos meios de comunicação. Pelas práticas, a PRE/AP pede à Justiça Eleitoral a cassação dos registros ou diplomas de Waldez Góes, Papaléo Paes e Luiz Gionilson Borges, bem como a declaração de inelegibilidade deles e de Camilo Capiberibe, Rinaldo Martins e Gilvam Borges para as eleições a se realizarem nos próximos oito anos.
Nos documentos, a PRE/AP relata o uso da administração pública em atos de campanha e coação a servidores para beneficiar Camilo Capiberibe, especialmente no Corpo de Bombeiros Militar, no Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope), na Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), na Agência de Fomento (Afap), na Companhia de Eletricidade (CEA), no Departamento Estadual Trânsito (Detran) e na Prefeitura de Macapá.

A PRE/AP sustenta que, na tentativa de reeleger o governador, foram indevidamente utilizados bens, como cadeiras de escolas, além de obras e serviços públicos que serviram para alavancar a campanha.
Consta também que, como forma de represália por não votar em Camilo, policiais do Bope foram transferidos de Batalhão. Há registro ainda de convocação ilegal de militares do Corpo de Bombeiros para comparecer em convenção do partido ao qual pertence o governador, entre outras práticas tidas como irregulares.
Meios de comunicação – Segundo a PRE/AP, os grupos de mídia Beija-Flor e Tropical de Radiodifusão Ltda – ME – representado por Luiz Gionilson –, pertencentes à família Borges, direcionaram a programação de seus veículos de comunicação com o intuito de promover o candidato Waldez Góes e o vice Papaléo Paes.
Em programa de rádio durante o período eleitoral, Gilvam Borges, candidato ao Senado, afirmou que o objetivo do grupo Beija-Flor era fazer oposição. Jornalistas vinculados ao grupo manifestaram apoio expresso ao candidato Waldez Góes. Para a PRE/AP, “os representados ultrapassaram o limite do uso do direito de opinião e manifestação, indo também muito além do que se entende por crítica jornalística”.
Segundo a ação, o esquema executado pelos investigados com os jornalistas garantiu a Waldez Góes amplo apoio e acabou por assegurar sua eleição como governador do Estado. A PRE/AP descreve que a conduta foi ampla e reiterada, apesar das diversas condenações do grupo no TRE-AP por propaganda irregular ao longo da campanha.
O Ministério Público Eleitoral entende que esse abuso dos meios de comunicação enfraquece a democracia a cada eleição, razão pela qual cobra punição exemplar para os responsáveis e observa: “passado o pleito de 2014, os jornalistas do Grupo Beija-Flor já começam a mirar as eleições de 2016, indicando de forma inequívoca que pretendem adotar as mesmas práticas com o fito de obter êxito para seu grupo político”.
(Assessoria de Comunicação Social/Ministério Público Federal no Amapá)
  • Que bom seria se essas cassações acontecessem, mas aqui no Brasil, quando é pra penalizar, a Justiça só funciona para os pobres, o que causa a impunidade de ladrões e dos ricos envolvidos em esquemas fraudulentos de corrupção, em outras palavras, não vai dar em nada!!! Ass: Celson Henrique, 29 anos, amapaense, evangélico, casado e geógrafo.

  • Concordo plenamente. E sugiro o deputado Jair Bolsonaro como INTERVENTOR nesse Estado para moralizar esta bagaça…

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