Randolfe critica excessos orçamentários da Assembleia Legislativa

O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) criticou, nesta terça-feira (13), o que classificou como excessos financeiros e orçamentários cometidos pela Assembleia Legislativa do Amapá. Ele chamou o orçamento da casa legislativa de “criminoso” e criticou a falta de transparência no uso dos recursos públicos.

Randolfe afirmou que desde 1994 há uma prática continuada de superdimensionamento das despesas do poder legislativo, o que teria condenado o estado a passar anos sem investimentos em necessidades básicas da população.

– Essa manobra passou a ser corriqueira ano a ano, de 1995 até agora. A Assembleia Legislativa, nesse período, teve gasto anual de quase R$ 100 milhões – disse.

O senador lembrou que o Ministério Público, em conjunto com a Polícia Civil, deflagrou, em maio deste ano, a operação Eclésia, destinada a investigar supostas irregularidades no uso de recursos públicos pelo Legislativo do estado.

Randolfe destacou que, em decorrência da operação, o Tribunal de Justiça do Amapá recebeu, em outubro, denúncia formulada pelo Ministério Público contra os deputados estaduais Moises Souza e Edinho Duarte, respectivamente presidente e secretário-geral da assembleia.

– A investigação do Ministério Público deu conta da organização de uma fraude envolvendo esses parlamentares que dirigem a Assembleia Legislativa e a Cooperativa de Transporte de Veículos Leves e Pesados do Amapá, a Cootram – ressaltou.

O senador destacou que o TJ do Amapá acatou a denúncia e afastou os parlamentares da presidência e da secretaria da assembleia, mas lembrou que a ação não resultou em redução de orçamento para 2013.

– O que ocorre com a Lei Orçamentária deste ano, no meu estado? A Assembléia Legislativa superestima essa receita ignorando todo o mundo, todo o planeta que existe ao redor, só com um intuito: ampliar os seus repasses orçamentários.

Agência Senado

  • Nunca lí algo com tanto sabor de vitória. A afirmativa do senador que desde 1994 há uma prática continuada de superdimensionamento das despesas do poder legislativo, o que teria condenado o estado a passar anos sem investimentos em necessidades básicas da população, me retorna ao governo do velho comandante Barcellos. Naquela época não existia essa suruba orçamentária. O velho não aceitava.
    Infelizmente nunca mais teremos um governador como ele.

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