“Sou senador e vou cumprir meu mandato”, diz Randolfe

O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) distribuiu carta hoje onde diz que não é  candidato a governador pela mesma razão que não candidato a presidente. “A etapa que persiste é de cumprir meu primeiro mandato como senador e colaborar na reconstrução de Macapá”, afirma. Na carta ele faz um rápido balanço dos recursos federais que conseguiu para o Amapá, não diz quem terá seu apoio na disputa pelo governo, mas diz  que a posição que PSOL vier a assumir na corrida estadual “será a mais sábia possível no momento, na medida em que reconheça que é preciso unir forças para evitar que o passado manchado pela corrupção retome o comando político do Amapá”.

Eis a carta:

“Fui eleito senador em 2010 prometendo levar este mandato até o último dia, trabalhando para garantir recursos e projetos em benefício de nosso povo e me engajando na melhoria da representação política de nosso estado, alvo de escândalos que envergonham a todos nós.

Desde então me notabilizei em garantir investimentos para áreas como: saúde – construção, reforma e compra de equipamentos em um total de R$ 18 milhões; infraestrutura – reforma do Mercado Central, praças, feiras e pavimentação, somando R$ 14 milhões; cultura – para a construção do CEU das Artes com R$ 3 milhões;  educação – para reforma, construção de escolas, aquisição de uniformes e lousas eletrônicas, algo em torno de R$ 7 milhões.

Atendendo a uma demanda de meu partido, permiti que meu nome fosse apresentado na pré-campanha presidencial, mas declinei da oficialização da candidatura por compreender que a etapa aberta em 2010 – de garantia de recursos para a melhoria do meu estado e da construção de uma frente ética a favor da renovação moral da política no Amapá – ainda não se fechou.

Essa jornada cívica exige tempo, além de maior presença em nossos municípios e de juntar forças em um mutirão de trabalho em Brasília, voltado a criar as bases de um novo modelo de desenvolvimento econômico auto-sustentado, que garanta trabalho e renda para nossos trabalhadores e trabalhadoras, e se empenhe em atrair o investimento em nosso Amapá.

Sei que muitos pensaram que minha desistência em concorrer à presidência significava, automaticamente, me posicionar como candidato ao governo do Amapá nas eleições deste ano.

Não sou candidato a governador pela mesma razão que não sou candidato a presidente. Porque a etapa que persiste é de cumprir meu primeiro mandato como senador e colaborar na reconstrução de Macapá, principal metrópole e onde concentram-se os principais problemas do nosso estado. Apenas quando considerar que a esta etapa de trabalho no senado estiver concluída me sentirei à vontade para assumir outra delegação com o mesmo afinco.

Até lá trabalharei como senador pelo bem do meu povo e do meu estado, como faço desde minha posse. Considero que a posição que meu partido vier a assumir na corrida estadual será a mais sábia possível no momento, na medida em que reconheça que é preciso unir forças para evitar que o passado manchado pela corrupção retome o comando político do Amapá, mesmo sabendo das necessidades de estabelecer críticas a setores com quem dialogaremos.

Retomo minha caminhada pelo estado, minha jornada de esperança e verdade, levando àqueles que em mim confiaram e confiam a certeza de que estou e jamais deixarei de estar aqui.

Randolfe Rodrigues, Senador da República pelo Amapá”

  • A população de Macapá, gostaria de saber quais as ruas de Macapá que foram asfaltadas com recursos de emendas do Senador Randolfe, pois até o momento ainda não foi divulgado pela PMM nenhuma obra de asfaltamento executada com recursos federais.
    E o mercado central, quando será reformado com os recursos de emenda do Senador?

  • Acredito muito que o senador irá tomar a decisão mais acertada em quem deva apoiar parao GEA.Creio mesmo que Randolfe jamais irá optar pela volta do desastre que foi o governo anterior,opções de escolha tá ai,só observar quem é quem..

  • Moleque bom esse Randolfe! Uma pena não ser candidato nem a governador, nem a presidente. Me deixou órfão essa eleição.

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