Páscoa judaica

Na próxima terça-feira, 26, o Comitê Israelita do Amapá celebra o Pêssach. É uma festa muito importante para o povo judeu.
Abaixo publico artigo do presidente do Comitê Israelita do Amapá, Samuel Benchaya, explicando o que é o
Pêssach

Pêssach, a páscoa judaica
Samuel Benchaya

A Festa de Pêssach, festejada no dia 15 do mês de Nissan do calendário lunar judaico do ano de 5773, correspondente ao dia 26 de março de 2013 do calendário universal, comemora a libertação dos filhos de Israel da escravidão egípcia, cerca de 1290 a.c.

Mencionado nas Escrituras Sagradas, acontecimento histórico que se constituiu como um dos fundamentos principais por tradição da criação espiritual e da civilização do povo judeu.

Os antepassados judeus, escravizados sob o jugo do Egito, a beira da destruição total, foram salvos pelo Eterno, libertados e levados para o caminho para a Terra Prometida, após receberem a Torá no Monte de Sinai.

A libertação física ganhou conteúdo espiritual e o destino eterno do judaísmo, fato que exemplifica o significado na história da humanidade, a forma concreta da ideia de liberdade como prova e símbolo de independência para um povo.

A Festa de Pêssach, Festa da Liberdade, começa no dia 15 de Nissan e se prolonga por oito dias até entrarem no Mar Vermelho, quando, salvos, em terra firme, cantaram a Shirá, a canção de louvor a D´us.

Os judeus são proibidos de ingerir alimentos a base de fermento. Limpam-se as casas, para que não permaneça nenhum alimento fermentado (Chamêts), que simbolizam defeitos pessoais, altivez e orgulho; ocasião em que se faz exame de consciência dos atos e comportamentos, a erradicar da alma as más qualidades, o “fermento” que está dentro de si.

Matsá (Matsot), “pão da pobreza”, alimento que os antepassados judeus comeram na escravidão, lembrança da pressa com que saíram do Egito, nos momentos da libertação, quando não deu tempo para a massa fermentar, feita só de farinha e água.

  • Não há como dissociar o judeu do homem do nordeste também, assim como no norte! Excelente artigo. Parabéns Samuel Benchaya. Até os 120!

  • Excelente artigo. A história dos judeus está engastada à história do Amapá numa união indissolúvel.

  • Excelente artigo. A história dos judeus está engastada à história do Amapá em uma união indissolúvel.

  • Em poucas palavras é o que se traduz dessa época de reflexão e de lembranças de um povo guerreiro, que não teve medo de atravessar o deserto durante 40 anos.
    Chag Pessach Sameach!

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