Governo não informou ao Ministério da Saúde no AP que material coletado dos casos suspeitos não foi enviado para exames

A Superintendência do Ministério da Saúde no Amapá não foi informada que o governo do estado estava tendo dificuldades para enviar ao Instituto Evandro Chagas, em Belém,  o material coletado dos casos suspeitos para exames. Foi o que disse ao blog agora à noite o superintendente do MS no Amapá, Roberto Bauer.
Ele explicou que todas as tratativas de transporte desse material foram feitas pela Vigilância Estadual diretamente com a Secretaria Nacional de Vigilância.
Bauer disse que em momento algum foi procurado por Dorinaldo Malafaia, diretor da Vigilância Estadual, para tratar do assunto. “Nada me foi repassado sobre essa dificuldade, inclusive na segunda-feira a noite participei de reunião no Palácio com o governador, prefeitos, secretário de saúde, Malafaia, e a impressão que passaram é que estava havendo perfeita sintonia entre a Secretaria Nacional e a Vigilância Estadual”, disse.
Ele enfatizou que ficou surpreso quando na noite desta terça-feira ficou sabendo que o material coletado ainda estava em Macapá.  E disse que se tivesse sido informado a coisa não chegaria a tal ponto, pois entraria imediatamente em contato com a Secretaria Nacional para que o problema fosse resolvido.
Esta noite mesmo ele já começou a tomar providências. Conversou com o procurador da República que tomou a iniciativa de telefonar para o Secretário Nacional de Vigilância e Saúde, Wanderson Kleber, para relatar o fato e pedir providências.

Roberto Bauer disse também que ontem o Ministério da Saúde repassou R$ 1,7 milhão ao Estado do Amapá. Verba destinada ao custeio das ações de saúde relacionadas ao enfrentamento da circulação do COVID-19. A Portaria foi publicada no Diário Oficial da União de segunda-feira.

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