Lembranças que emocionam

“Alcinéa,

Muito me emocionou a flor do Pau-Brasil que você foi clicar lá no “Barão” postou no seu blog do dia 21/08/10.

Lembrei-me de quando era aluno do famoso Grupo Escolar Barão do Rio Branco,na década de 50, e cantávamos todas as manhãs enfileirados, cada fila uma turma,cada turma com sua professora na frente: Guíta, Virgolino, Iracema, etc; bem no meio das filas imponente, magistral, solene a diretora Graziela Reis de Souza a ordenar quem hastearia a bandeira naquele dia, pois em seguida todos cantaríamos o hino nacional, perfilados em torno do recem plantado pau-brasil.Cantávamos o hino ao mesmo tempo que hasteávamos a bandeira e por último regávamos a plantinha que você foi lá clicar e nos trazer tão lindas recordações.

Era tudo muito legal.

Depois, em algazarra, subíamos a escada que dá acesso às salas superiores,sem perder a oportunidade de dar um sêlo na careca do busto do Barão que ficava ao pé da escada que subia, à direita. Ao pé da escada que descia,ficava o busto do Janary. Não me lembro de alguém dar sêlo nêle, mesmo porque todos estávamos com muita fome e só pensávamos em chegar em casa.

Lembro-me com muito carinho de seu pai Alcy Araujo Cavalcante, através das crônicas e poesias publicadas nos jornais e livros daquela época.

Meu nome é  Cesarino Góes Cavalcante, sou tio do Rogério, irmão da Gildete, mãe dêle.

Apesar do sobrenome, acho que não somos parentes. Sinceramente gostaria que fôssemos. Sou fã de carteirinha de tudo que você escreve e defende.

Sei que é lugar comum, mas não posso me privar da oportunidade de dar um beijo no seu coração.

Cesarino”


  • Parabéns pelo tema. Gostaria de ver vc fazer uma matéria sobre o cineteatro e sobre a piscina, ambos do Barão, como constumamos chamar e onde eu vi o alcione e a alcilene se apresentarem, em programas de calouros.

  • adorei ver como uma simples reportagem sobre uma magestosa arvore reuniu tanta gente em torno do barao do rio branco, imagine se fossemos começar a lembrar das tertulias da piscina e tudo mais que era o point da nossa epoca, quando nos reunimos os cavalcantes e os micciones (10 irmaos) e so para recordar

  • Navegar por Macapá, por onde caminharam Pedro Afonso da Silveira, Alcy Araújo, nosso Segura o Balde, Sacaca e tantos outros mestres que já disseram tchau… sinceramente dá uma puta vontade de chorar!

  • Estudei apenas 1 ano do Barão. O que mais marcou foi o “leite peidão” que serviam na hora do recreio. Lembro-me da prof. Guíta, que os moleques apelidavam de “saúva”. Naquele tempo já havia a falta de respeito para com o professor, mas era velada. Imagino que ela jamais tomou conhecimento dessa alcunha.

  • Alcineia,
    Alguém já te falou que você é “‘LUZ'”? ACHO QUE SIM!!! perdoe por chegar por ultimo, mas vejo em você muita luz,em suma, lucidez e brilho. Quem nos dera
    ter tido você em nosso tempo. Quanto teríamos aprendido ao conviver contigo. Como não tivemos esse privilégio, vamos ousar usufluir agora.
    Temos trabalhado em dois novos livros. Já estão sendo finalizados. O Amapá é nossa inspiração. Dessa vez você será uma das presenças mais queridas no lançamento aí em Macapá, pois sou pretencioso. Ter uma fâ como você realiza qualquer escritor, imagine um iniciante como eu?
    Um abraço.
    Amiraldo

  • Moderação? Não entendí ! Ou talvez tenha sido estte o problema da juventude amapaense de meu tempo.
    Um abraço moderado…

  • Alcineia,
    Meu abaço!

    O Cesarino é meu primo e tivemos grande parte de nossa infancia e juventude vividas muito proximas. Cito inclusive o seu nome em nosso livro. Trata-se de um grande amapaense, que frutificou vida afora, buscando em outros centros o que por muito tempo nos foi negado:”O acesso ao ensino suprerior”. Creio que ele, Leão e Abrahan Zagury e muitos outros queridos e ilustres amapaenses nos enchem de alegria por suas conquistas. Você, filha do querido Alcy, dá um colorido todo especial em nossas lembranças,que por circunstancias outras precisamos viver fora de nosso Amapá.
    Com carinho, o fã do teu blog e de você.
    Amiraldo.

  • Alcinea, para quem não sabe, gostaria de escrever sobre o Cesarino.
    Cesarino é filho de Odete Góes Miccione e de Cesário dos Reis Cavalcante, o primeiro Tabelião do Amapá. O casal teve cinco filhos, Hildete, casada com Benony Lima, pais do saudoso Banana; Gildete, casada com Antonio Alcântara, já falecido; Valdete, casada com o Newton Holanda; Marisete, casada com o Augusto Monte.
    D. Odete ficou viúva e casou com Francisco Miccione, italiano, mecânico dos bons. Tiveram cinco filhos, Emília, Domênico, Francisco Filho, José Sidou e Aristides.
    Cesarino saiu de Macapá com 16 anos. Foi estudar em Ouro Preto, formou-se em Engenharia de Minas, seu sonho era trabalhar na Icomi, mas por outros motivos não retornou à sua terra natal. Hoje está aposentado e mora em Belo Horizonte. Abraços e obrigado pelo espaço, Sidou Miccione.

    • Sidou querido,
      ganhei o domingo recebendo tua visita no meu modesto blog.
      Qualquer dia me manda umas fotos dos Miccione. Tua família tem muita história e muito fez pelo Amapá.
      Beijos

    • Prezado Sidou.
      Desculpe a intimidade, pois não nos conhecemos), mas o blog da Alcinéa nos permite essas liberdades.
      Aproveitando as palavras do Amiraldo, o blog da Alcinéa “dá um colorido todo especial em nossas lembranças, que por circunstancias outras precisamos viver fora de nosso Amapá”. Por meio dele, descubro que você é irmão da Emília e do Domênico. O Domênico foi meu colega de turma no Colégio Amapaense, por volta de 1966-67. Não sei por anda. A Emília estudava no IETA com minha irmâ Darci. Não sei se a Emília ainda está em Belém. Trabalhamos na mesma secretaria (Educação), mas em setores diferentes; não sei se ela ainda está por lá.
      Um abraço,

      • Olá Aloisio! Lembro-me de ti. Que bom saber notícias tuas. Estou morando em Belém, trabalho na UFPA, sou professor de Matemática, quem diria heimm?? Logo a matemática,…
        Não sou dessa turma do Barão do Rio Branco, sou da Paroquial São José, da Diretora Carmelita, que dava uns puxões de orelhas na gente. Tempos bons.
        Um grande abraço.

  • Alcinéa,
    Voce quase me matou do coração de novo ao ilustrar aquele texto despretencioso com as fotografias do nosso glorioso Grupo Escolar Barão do Rio Branco com o PAU-BRASIL e o mastro com a bandeira.Acho que aquela foto já foi próximo quando estávamos mudando pra o Colégio Amapaense.
    Lembro-me muito bem daquele muro em frente ao grupo/colégio,onde descíamos,agora já no primeiro ano do ginásio,não sei se em 1957 ou 1958,nos intevalos das aulas,antes de irmos para o atual COLEGIO AMAPAENSE.
    Ali naquele muro,dei as primeiras tragadas num Continental sem filtro,mas sempre preocupado com aminha mãe e meu padrasto Miccione,que não perdiam um filme no CINE TERRITORIAL que ficava atrás do prédio e tinha acesso apenas pelos portões do Grupo.Lógico,naquele tempo ninguem tinha carro.

    Abraços,
    Cesarino

    • Por você fui lá no Barão fotografar o busto do Barão do Rio Branco no qual você dava selos hehehe.
      Amei seu e-mail, seu comentário, fazer contato com você e também gostaria muito que fossemos parentes. Como não posso te escolher como parente, te escolho como amigo.
      Beijos

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