Artigo

Um novo horizonte de abre

Paulo Ronaldo Almeida
([email protected])

Cópia de praça8Todo homem precisa aceitar desafios e vivê-los intensamente. Foi assim há cinco anos, quando encarei a missão de ser editor de a Gazeta. A princípio hesitei, mas minha amiga e jornalista Alcinéa Cavalcante disse que eu seria capaz, então resolvi viver uma das mais emocionantes experiências da minha vida, que me fez crescer profissionalmente, porque não é fácil ser editor de um jornal diário. Isto porque o que é manchete pela manhã, em alguns casos, se transforma em apenas uma nota no final da tarde porque algo mais importante aconteceu. Ou porque no final da tarde simplesmente ainda não se tem a manchete.

O fato é que todos os dias a missão era cumprida e o leitor não quer saber da condição do tempo ou nossos problemas pessoais. Ele quer a notícia de primeira mão, quer ser bem informado. Algumas vezes falhei, sou humano, embora o princípio do jornalismo não nos permita falhar. Mas, acreditem, do amanhecer ao anoitecer fiz de tudo para levar ao leitor a melhor informação, e sempre que pude, com exclusividade.

Mas o homem, como disse no início do texto, precisa encarar novos desafios, viver novos horizontes e para poder crescer pessoalmente e profissionalmente às vezes tem que abdicar do porto seguro. Por isso desde o início desta semana deixei oficialmente a editoria do jornal a Gazeta.

Aos amigos que fizeram parte da primeira equipe – Elder, Lorena, Ângelo, Cléia, Ilziane, Rodrigo e Pérola – que junto comigo ajudaram a construir a manchete do dia-a-dia, vivendo a expectativa de saber o que o concorrente iria dar de notícia amanhã, obrigado. Ninguém é bom sozinho. Cada madrugada que passamos juntos, em busca do furo, certamente valeu a pena. Aos que ficam tenham a certeza que estão no melhor jornal e que cabe a cada um vocês a manutenção da história de a Gazeta.

  • Olá chefinho!
    Foi uma surpresa para mim quando soube que vc havia deixado a editoria do Gazeta. Existem coisas que são difíceis de dissociar, tipo: chuva e céu, terra e chão, mão e unha, Paulo Ronaldo e Gazeta… Essas coisas…
    Sei que vc quer alçar novos vôos, conhecer novos desafios e vc é competente para muito mais… Mas garanto que sentiremos (falo como imprensa), sentiremos muito sua falta.
    E antes que eu esqueça: OBRIGADA! Pois, foi através de seus ensinamentos, sua paciência e até de suas chatices que conheci boa parte da realidade do jornalismo. Jamais esquecerei do seu ar irônico tentando encher a paciência da redação inteira, (rsrsrsrss), ou mesmo de suas batidas de palmas repentinas que me davam cada susto! (rsrsrsrsrsrs) Já sei, já sei, palmas de escoteiros… Assim como os momentos que vc me orientou sobre boas pautas, técnicas de jornalismo… Só queria que soubesse que valeu e muito para mim!

    Sr. Poeta, que vc brilhe onde quer que esteja…

    Caro colega, caro amigo, ou CHEFINHO!!!! Hehehe… Desejo-te sorte e muita luz neste seu novo caminho… E se precisar, conte comigo, viu?!

    Grande abraço

    Da repórter mais maluca e surda que você já chefiou…

    Flávia Fontes

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