Andando pela cidade

Passeando sábado à noite pela orla do Santa Inês, Edgar Torres fotografou os paneiros de açaí que chegam do interior e são vendidos para as “amassadeiras” de Macapá numa das rampas da orla. Essa “feira do açaí” na orla acontece todos os dias. O horário depende da maré.

  • EU COMEÇEI A ESTUDAR A CADEIA DE COMERCIALIZAÇÃO DO AÇAI MACAPÁ E SANTANA, MEU TCC QUE ESTOU DESENVOLVENDO JUNTO A EMBRAPA-AP
    QUANDO TIVER ALGUM RESULTADO DIVULGAREI EM BREVE..

  • lembro da feira do açai em belém, amanhecidos da noitada pelos bares e boates pela cidade velha, comendo tapioquinha com café, e depois insaciáveis ainda passávamos no barco pra pegar cachaça de abaeté e peixe.

  • Nninguém furava a fila do açai na amassadeira. A gente ia chegando e colocando as vasilhas na fila em cima de um balcão. As vasilhas eram constituídas de panelas, chaleiras, e muito litro de vidro, principalmente de rum Montilla ou Bacardi. Enquanto o açai amolecia a gente esperava, cada um aguardando a sua vez. E sobrevivemos sem saber como, como lembrou o Roque. Não lembro de ninguém que tenha adoecido por tomar açai. Exceto quando exagerava na dose, seja de açai ou da quantidade de farinha. Conheço gente que colocava a farinha dágua no açai, fazia o pirão, e depois botava mais farinha por cima, sem misturar. Aí não tinha jeito: passava mal, mesmo.

  • Nossos pesquisadores do IEPA, Dra. Ediluci Malcher e o Msc. André Amaral.

    Pesquisas da cadeia produtiva do açaí cabe informar pra sociedade. O uso de paneiros para transporte dos frutos é inadequado. Segundo informam os pesquisadores, o paneiro gera um desenvolvimento acelerado dos microorganismos aumentando os riscos de contaminação microbiana, e consequentemente risco a saúde humana. Além de estar em paneiros está disposto no piso sem devida proteção(plástico), o que aumenta o risco. Devemos lembrar que passam roedores e insetos nas áreas de descarga. Alimento seguro é menos gastos com saúde pública. Lindos paneiros na foto, mas tem de usar caixa plástica. Vou tentar conseguir umas informações bacanas sobre nosso petróleo, o Estado tem pesquisas que nunca são divulgadas para a população, acho um erro. Pesquisa é a base do conhecimento é nao deve permanecer fechada no meio científico, tem de simplificar a linguagem técnica e informar o POVO em geral. Vocês nem sabem o tanto de coisas bacanas que rolam com o açaí, ele é uma grande potencialidade do Estado. A grande falha é a comunicação, a pesquisa deve ser difundida na sociedade, lógico, com linguagem simples pra compreensão do leigo. Queria muito uma revista do IEPA anual e voltada para a população, e não só para o meio científico. ROQUE, entendo sua colocação eu também pensava assim, mas vamos pensar que se faziamos de qualquer jeito é porque não existiam dados.
    O Remédio nunca é melhor que a prevenção, guarde sua pílula e só compre açaí em locais confiáveis e dentro dos padrões. Vou conseguir algumas dicas e mando pra Alcinéa, se ela achar pertinente divulga. Coisas básicas sobre o uqe devemos observar nas batedeiras antes de comprar o produto final. Vou tentar conseguir…

  • negativo, grande parte do açaí vem do Ipixuna grande, I´pixuna Miranda, Foz do Macacoari, Jeruzalém do pau mulato, Lago do Ajuruxi, Bailique e outras áreas ribeirinhas que circundam nosso Amapá , o açaí do pará agora abastece o mercado de exportação.

    • Você está enganada quando diz que o açaí do Pará é tod para exportação. Assim como no Pará, o açaí do Amapá tbm está sendo exportado, porém de forma processadas pelas indústrias de polpas. Quanto as comunidades que vc citou essas são apenas algumas dentre várias que abastecem as cidades de Macapá e Santana. Outras comunidades são provenientes do Mazagão e Ilhas do Pará que pertencem a Ilha do Marajó, as quais são ilhas que pertencem ao município do Afuá – Pa.

      • Noventa por cento do açaí que abastece Macapá e Santana vem das ilhas do Pará. As outras regiões participam com pouca produção, sendo inclusive um açaí de baixo rendimento de polpa.

    • Infelizmente o Amapá não tem açaí capaz de suprir sua demanda. Só nos relatórios oficiais. Pra inglês ver. E governo também.

    • Não sei como pessoas da minha geração e anteriores conseguiam sobreviver. Tomávamos açaí da Amassadeira do Seu Antonico, na rua São José, às proximidades do folclórico Bar Caboclo. Hoje é a maior frescura pra bater açaí. A água tem que se mineral e outras exigências da Anvisa. No meu tempo, se contraíssemos algum tipo de verme, bastava tomar uma pílula de Mesarin ou uma colher de Padrax e estava tudo bem. Sinceramente, não sei como estou vivo até hoje.

        • Bucho de menino criado nas beiras dos igarapés é bucho duro de roer. Tomei muito açaí do Antonico. Vitaminosa Açailandia era assim que se chamava a batedeira. Acho que assim ganhei anticorpos e fiquei imune a esses bichinhos.

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