AP exporta granulados de ferro para a China

Mais de 45 mil toneladas de granulados de ferro (lump) produzido no Amapá foram embarcadas esta semana no Porto de Santana no navio Aegean Falcon, de Singapura, com destino ao mercado chinês. O carregamento do navio foi feito pela Anglo American, que possui um sistema de logística integrado, constituído de ferrovia, pátio de estocagem e porto.

O granulado de ferro é produzido pela Unamgen Mineração e Metalurgia S/A, subsidiária da canadense Eldorado Gold.
Instalada no Amapá há quatro anos, a empresa tem minas  na região do Rio Vila Nova, abrangendo partes dos municípios de Mazagão e Porto Grande.

  • QUANDO A ICOMI EXPORTAVA MINÉRIO DE MANGANÊS, A EMPRESA, POR FORÇA CONTRATUAL, PAGAVA TRIMESTRALMENTE AO ANTIGO TFA E TAMBÉM AO HOJE ESTADO DO AMAPÁ, 3% (TRÊS POR CENTO) DOS VALORES DE VENDA DO PERÍODO, ALÉM DE REINVESTIR (CLÁUSULA 35) NO TFA E ESTADO DO AP, O VALOR DO IMPOSTO DE RENDA SOBRE O LUCRO DO EXERCÍCIO SOCIAL QUE SERIA DEVIDO SOBRE AS OPERAÇÕES LOCAL. GOSTARIA QUE ALGUÉM ME DISSESSE QUANTO QUE A UNAMGEN MINERAÇÃO E METALÚRGIA S/A., SUBSIDIAÁRIA DA CANADENSE ELDORADO GOLD, QUE JÁ ENCONTROU FERROVIA, PÁTIO DE ESTOCAGEM E PORTO (CONSTRUÍDOS PELA ICOMI), RECOLHE AOS COFRES DO ESTADO.
    ADEMIR DUARTE, O CARIOENSE.
    [email protected]

  • Agora nessa quinta-feira p.p. houve uma audiência pública, com a ZAMAPA e a sociedade de Tartarugalzinho, sobre a exploração de minério de ferro que deverá ser explorado numa região que fica entre Taratrugalzinho e Ferreira gomes. O que fazer, se está tudo legalizado? Deixa está pra ver como vai ficar. Depois vem o choro. O que não fazer? Eu francamente não sei.

  • Essa empresa emprega hoje cerca de 200 pessoas de Macapá, Santana, Cupixi e redondezas. Por favor, eu e meus amigos não queremos mais depender de bolsa-pra-viver-melhor, queremos continuar trabalhando e recebendo nosso salário.

  • A mineração no Amapá sempre foi um assunto obscuro, o seu Eike Batista é um dos maiores especuladores nessa área e sempre se serviu do Amapa, no Rio de Janeiro onde vive, esse cidadão faz grandes investimentos em áreas sociais e culturais do estado, já no Amapá ele só colabora com campanhas políticas dos “manos”

  • Ao Estado cabe uma participação de 23% do que e é arrecadado do royat pela exploração, que chega perto de 2% (no caso do minério de ferro) do valor comercializado, geralmente um valor pouco expressivo pro Estado. Ao município de onde se extrai o minério, cabe a maior fatia: 65%, ai sim, como são municípios de baixa arrecadação, totalmente dependentes de transferências da União. O royat pode ter uma maior significado nas finanças públicas municipais, uma poupança extra, que, “se bem gerida”, poderá ser aplicada na melhoria das condições de vida local. A mineração por si só não vai desenvolver o Estado, é o Estado, enquanto instituição que deve saber aproveitar as oportunidades geradas com a atividade. ESSA É A QUESTÃO.

  • NAO SEI POR QUE O ESTADO NAO TEM UMA EMPRESA ESTADUAL DE EXPLORAÇÃO DE MINERIO, VEJAM O EIKE BATISTA, CHEGOU COM 30 MILHOES DE DOLARES PARA MONTAR A MMX E VENDEU POR BILHOES, OS NOSSOS GOVERNANTES TEM Q PARA DE SEREM LIMITADOS E COMEÇAREM A EXPLORAR A RIQUEZA MINERADO EM FAVOR DA POPULAÇÃO.

  • HÁ UMA CONTRADIÇÃO MUITO GRANDE DESSA NOTÍCIA COM OUTRA DEBAIXO (GEA exonera milhares de servidores). ENQUANTO MILHARES DE PESSOAS PERDEM SEUS EMPREGOS, NOSSAS RIQUEZAS ESTÃO INDO EMBORA ENTRE MILHARES DE TONELADAS DE MINÉRIO. QUANTAS JÁ FORAM? QUANTO ARRECADAMOS? RESPONDO: NÃO VIMOS NENHUM RESULTADO, AO CONTRÁRIO, TEREMOS QUE COMPRÁ-LOS MAIS CAROS, NOSSO MINÉRIO, MANUFATURADO, RENDENDO RIQUEZA PARA OUTROS PAÍSES, ENQUANTO NÓS, MATRIZ, SÓ FICAMOS COM DEVASTAÇÃO AMBIENTAL, MORADORES NATIVOS SEM NENHUM RETORNO SOCIAL OU FINANCIRO. É LAMENTÁVEL!
    ENQUANTO NOSSO MINÉRIO NÃO FOR PROIBIDO DE SER EXPORTADO, MAS, SER USADO APENAS PARA OS BRASILEIROS, IGUAL O PETRÓLEO, FICAREMOS APENAS CHUPANDO DEDO, ENQUANTO OUTRA NAÇÃO ENRIQUECE. O QUE É DO BRASIL TEM QUE SER DOS BRASILEIROS!!!

    • Lobato,

      Isso é a globalização. Infelizmente não temos tecnologia necessária para manufaturar nossas riquezas minerais. E Essa história é velha, primeiro foi a madeira,…, …, uma infinidade de riquezas brutas. Infelizmente continua assim.
      O petróleo, já dizia Monteiro Lobato (olhe, Lobato!) É nosso. Mas também já está tudo fatiado até o do pré sal.
      Você é Nacionalista, igual a Monteiro, não é Lobato?

    • NOSSA, quanta ignorancia!!! No espaço desse blog, encontramos alguns comentários de que realmente possuem conteúdo mas, outros, sao sem pé e sem cabeça!

  • Alcinea, creio que poderias mudar o verbo produzir para extrair que ficaria a noticia mais proxima da realidade.

    • Ballarini,
      O minério é extraído e produzido. A extração é matéria bruta, onde essa matéria passa por um processo de pelotização, que é a produção.
      Já o laminado é uma segunda fase da produção que vai para o manufaturamente.

      • Adelson
        eu entendi que se trata de produto granulado,que é o primeiro processo de produção, no entanto ainda neste estagio agrega pouco valor ao produto, ou seja estamos apenas facilitando o transporte e a exportação com pouco capital investido.

    • Mesmo sem procuração defendo o termo usado pela Alcinea. “granulados de ferro” é o minerio de ferro após processamento. Assim o minério (extraido) é processado e “transformado” em LUMP (granulados de ferro)…

      • Desculpem-me, mas eu acho que discutir o sexo dos anjos, não vai nos levar a lugar algum. O que importa para nós e ao estado é saber custo beneficio desta PELOTIZAÇÃO, pois este processo requer energia para o aquecimento dos fornos, seja por eletricidade ou carvão. E os rejeitos do processo? Nosso estado produz energia para tanto? Lembram do ferro GUSA, que a ICOMI produzia, por meio de uma subsidiaria, que na verdade se tratava de mera exportação de energia, na pratica a empresa comprava energia subsidiada e vendia por preço de mercado internacional, por meio do GUSA. Quando o CAPI assumiu percebeu o prejuízo do estado, fechou a torneira do desperdício de energia. E para nós só restou o “ARSÊNICO” contaminado, que até hoje o povo do Elesbão em Santana sofre com as sequelas.

  • Só quero fazer uma pergunta.

    COMO VAI FICAR A ESTÓRIA DO ARCÊNIO COM ESSA FABRICAÇÃO DE GRÂNULOS(PELOTAS) DE FERRO?

  • E lembram que se falou na epoca do Goesverno que o mesmo diminuiu consideravelmente a aliquota de impostos das mineradoras? Quem confirma isso? Estao transferindo nosso minerio para outros paises, como a ICOMI fez com o manganes? Resolvendo o eterno problema da energia, porque nao industrializam aqui mesmo nossos minerios?

    • Prezada Veneide, o que o Amapá faria com o minério extraído? Não existe disponibilidade energética no estado para beneficiá-lo. Nossa energia gerada não é suficiente nem mesmo para o consumo cotidiano. A prova disso foi o racionamento no ano passado para poder manter a expofeira funcionando. Para este ano, não será muito diferente. É possivel que tenhamos outros apagões em bairros da periferia (onde moram os menos favorecidos), para manter a expofeira iluminada. No contexto atual, não existe qualquer possibilidade de serem instaladas industrias siderurgicas que pudessem beneficiar o minério extraído, gerando emprego e renda na economia local, o que seria uma ótima opção para não dependermos tão somente do contra-cheque do governo em nossa economia. Porém, isso só será possivel após o aumento da capacidade de energia em nosso estado. Enquanto isso, temos mesmo que exportar o minério extraído aqui, se assim não for também perderemos vários postos de trabalho e impostos que de certa forma ajudam a aquecer nossa economia. Pense nisso, tenha uma visão mais abrangente. Um abraço!

      • Silas, se não entendi errado, a Veneide não sugere a agregação imediata de valores ao minério e, sim quando resolver o problema energético do estado. E mesmo que resolva, sinceramente acho que os nossos políticos não tem força suficiente para tanto, o Pará e bem mais influente e com uma mina bem maior (Carajás) e até hoje não conseguiu beneficiar o ferro lá extraído, como nós exporta “in natura”.

      • Não temos energia por falta de interesse e empenho politico, principalmente por parte dos 2 senadores que que o Amapá sempre teve (somos o unico estado a ter apenas 2 senadores).

    • Pois é, Veneide. O Amapá, infelizmente, continua na condição de exportador de matéria-prima. Como lembrou o Alberto, os efeitos danosos mais uma vez ficarão para o Amapá, a exemplo de Serra do Navio e a pelotização em Santana.

    • Mesmo com a energia elétrica disponível ainda faltaria o combustível para fusão do material, este tipo de indústria carece de grande quantidade de gás ou carvão. Penso que ainda precisamos de muito estudo para poder liberar projetos de extração com responsabilidade social, ambiental e conseguir benefícios duráveis para a população amapaense. Senão repetiremos o exemplo da ICOMI, que só serviu para tranferir nosso recurso para outro país. Esperemos o novo governo para ver se teremos ações políticas mais coerentes.

  • Quanto o Estado ganhou e o que restou da Serra do Navio com a exportação de manganês!!!!! Tenho um Cunhado doente que trabalhava na ICOMI, quantos morreram de leucemia??? O que a ICOMI fez pelas familias!!! Será que aprendemos alguma coisa com a exportação do manganês para que agora seje aplicado!!!! Espero que sim. É ferro que sai e dolares que entra.

      • Só pra não perder a deixa o “ESTADO” ganha de fato? Ou os GESTORES?! rsrsrsrsrs… Porque o PP tem de reforçar aposentadoria, depois do escândalo deflagrado pela PF, não se elege nem pra líder de bairro kkk.

        • O PP e o BD… Estava muito fácil, estava viçoso… o escândalo. Eles são de Viçosa aqui nas ilhas do Pará. Um local muito bonito… Até pra criar gado. E por falar nisso, são grandes fazendeiros…

        • Zanjo, não tenha tanta convicção, no inicio do ano de 2003 fazia-se este comentario sobre o governador da época “não se elege nem para presidente de ass. de bairro” reelegeu-se, afastou-se para concorrer ao senado com grande aprovação popular e se tivesse estourado a ~”operação” hoje era senador, é aquela velha doença, falta de memória.

          • Eu acredito que estamos caminhando para um país, mais esclarecido que traz consigo a marca da evolução nas eleições, tenho certeza que os eleitores estão cada vez mais atentos. Caminho com este pensamento não podemos considerar fatos passados como prática permanente, estirpamos do cenário cada vez mais. AINDA FALTA MUITO, MAS, OS PAÍSES EUROPEUS TEM MUITO MAIS DE 500 E POUCOS ANOS… Educação leva tempo. O BRASIL É UM PAÍS JOVEM.

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