Artigo

As Políticas Públicas para a Gestão Ambiental do Amapá:
Desafios para o próximo Governo

*Paulo Sérgio Sampaio Figueira

As florestas tropicais formam o ambiente terrestre mais rico em espécies da terra (50% de todas as espécies de seres vivos existentes). A Amazônia representa 71,7% dos 9,2 milhões de Km² que restam das florestas tropicais do mundo, existem cerca de 40.000 espécies de plantas, 1.800 espécies de borboletas, 3.000 espécies de abelhas, 9.000 espécies de peixes, 427 espécies de anfíbios, 371 de répteis, 1.300 de aves e 425 espécies de mamíferos. O grande desafio atual para as políticas públicas para a gestão ambiental é planejar o uso do território da Amazônia, garantindo a plena integração do desenvolvimento social e econômico e a conservação da biodiversidade.

O Amapá é o estado mais bem protegido na faixa tropical, com 10.476.117 de hectares, ou 72% do seu território, em 12 unidades de conservação e cinco terras indígenas (formado pelo Corredor da Biodiversidade). As próximas políticas públicas para a gestão ambiental deverão construir uma economia forte baseada no Turismo Ecológico e no uso racional dos Recursos Naturais, para tanto deverão elaborar plano/programas/projetos/atividades que amenizem os problemas ambientais existentes no Estado, tais como: Assentamentos; Silvicultura; Exploração Madeireira; Pesca Predatória; Caça Indiscriminada; Pecuária (Bubalinocultura); Mineração / Garimpo; Desmatamento Ciliar; Deposição de Resíduos Sólidos e Efluentes; Ordenamento e Ocupação Urbana; e o Êxodo Rural (75% concentrados em Macapá e Santana).

As políticas ambientais deverão ter como foco, os seguintes itens: i) implantação de instrumentos de planejamento e ordenamento; concessões florestais para produtos madeireiros e não-madeireiros (Lei n.º 11.284/2006); elaboração da lei de licenciamento de outorga florestal; elaboração da lei de pagamento por serviço ambiental; elaboração da lei de mudanças climáticas, elaboração da lei de sistemas de licenciamento de propriedades rurais, aprovação do plano de outorga florestal; e estabelecer mecanismos para que os produtos extraídos da florestas sejam certificados.
Tudo baseado em ações de:
I) Manejo de Produtos Madeireiros (Manejo Sustentável das Florestas Estadual e Federal (FLONA´S); implantação de infra-estrutura básica para manutenção da população nos Projetos de Assentamentos Agroextrativistas (PAE´S), e Assentamento Rurais e Reservas Florestais (RESEX´S));

II) Pesquisas (elaboração do zoneamento técnico-econômico do setor florestal; incentivar a participação do estado no mercado internacional de crédito de carbono; e através de acordos de cooperação técnica promover o estudo da biodiversidade);

III) Fomentar a floresta (implantar os Sistemas Agroflorestais (SAF); proceder ao devido acompanhamento, através de inspeções e avaliações dos Programas de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD); e incentivar a agricultura familiar e a reposição florestal nas pequenas e médias propriedades.
É importante salientar que sem as ferramentas da ciência e tecnologia, como a conclusão do Zoneamento Ecológico Econômico em todas as demais regiões do estado, os estudos agroecológico, gerenciamento costeiro, fortalecimento dos respectivos órgãos que desenvolvem as atividades, a participação dos municípios e do governo federal no processo, é quase impossível realizar a gestão ambiental.

As políticas públicas para a área ambiental do Estado do Amapá deverão levar em consideração os seguintes itens:

I) Reestruturação e Reorganização da Área Ambiental do Estado (Unificação e Fortalecimento dos Órgãos Ambientais e a criação de novas Coordenadorias ou Diretorias, entre elas a da Qualidade Ambiental, Monitoramento do Ar, Mudanças Climáticas, Outorga de Água, entre outras; Criação e Atualização do Sistema de Informações Ambientais, para dar mais transparência e acesso à População e ao Ministério Público; Criação dos Manuais de Licenciamento, Fiscalização, Outorga de Água e Florestal, bem como a reformulação/padronização dos procedimentos para dar mais agilidade aos processos; Revisão e Atualização do Código de Proteção Ambiental do Estado do Amapá e criação de novas legislações relevantes; e Fortalecimento da SEMA, IMAP, IEF, SETEC, IEPA, Batalhão Ambiental e do COEMA, com a criação da Fundação Estadual do Meio Ambiente);

II – Criação do Programa de Capacitação Permanente na SEMA, IMAP, IEF, IEPA, SETEC em que os profissionais, servidores, estudantes e o público de um modo geral poderão fazer cursos e treinamentos, em uma grade programada para o ano todo, em conjunto e parceria com outras instituições do Estado e fora do Estado, bem como o PNC do MMA, e Inclusão da Valorização dos Servidores do Quadro da SEMA, IMAP, IEF, SETEC, e IEPA;

III- Programa de Gestão Ambiental Municipal do Estado do Amapá para descentralização do mecanismo de comando e controle dos impactos locais, nos 16 municípios do Estado sendo necessário a inclusão de recursos no orçamento estadual para incentivos ao município que se habilitar ao programa de descentralização e cumprir todas as etapas previstas na resolução COEMA 011/2009,

IV – Criação do Programa de Qualidade Ambiental Urbana, para incentivos aos distritos dos municípios que implantarem projetos de saneamento ambiental, controle e proteção ambiental e de monitoramento da qualidade ambiental, sendo necessário a Revisão da Redistribuição dos percentuais do FERMA e inclusão de Recursos para projetos das Prefeituras Municipais na área ambiental e financiamento de projetos ambientais das Faculdades e Universidades estaduais;

V – Fortalecimento, Estruturação e Ampliação do Batalhão Ambiental em todos os municípios do Estado;

VI – Implantação do Ecoturismo e Reestruturação/Construção de Pontos Turísticos de Cunho Ecológico, entre eles: Museu Sacaca, Parque Zoobotânico, Base da APA da Fazendinha, Base da APA do Curiaú, Base da RDS Iratapuru e Base do PARNA Tumucumaque em conjunto com o Governo Federal; Estádio Zerão, entre outros, bem como Desenvolver e implementar o Projeto de Desenvolvimento do Entorno do PARNA Tumucumaque;

VII – Elaboração Participativa do Plano Ambiental das Ressacas e Várzeas, englobando: delimitação, educação ambiental e urbanismo (nas áreas ocupadas), para essas áreas tão importantes para a salubridade e o equilíbrio ambiental da Capital do Estado e demais Municípios do Estado;

VIII – Criação do Observatório Ambiental, formado por especialistas da SEMA, IEPA, IEF, IMAP, UEAP e dos demais órgãos ambientais do Estado, com a participação das outras Universidades e Faculdades (inclusão do meio acadêmico), com a finalidade de monitorar e avaliar as políticas ambientais do Estado;

IX– Lei versando sobre procedimento simplificado para atividade de manejo florestal praticado por pequenos extrativistas para as áreas de várzeas, como forma de promover a adoção de Plano de Manejo Florestal Sustentável Comunitário; e

X– elaboração do Relatório da Qualidade Ambiental do Estado. É importante não esquecer que aliado a todo esse processo, é necessário desenvolver mecanismo de capital humano junto aos órgãos com o escopo de valorar o corpo técnico que os últimos arranjos políticos de governo desestimularam a participação pro-ativa nos diversos programas desenvolvidos pelo Estado.

_______

*Paulo Sérgio Sampaio Figueira. Msc. Direito Ambiental e Políticas Públicas. Técnico da SEMA/AP.

  • N’ao tenho no’cao administrativa… Alcinea ou, mesmo, o MSc. Paulo Figueira e/ou outros leitores de blogs ou do blog! O que ‘e sindic^ancia ou, mesmo, processo administrativo? E quando eles s’ao gerados dentro da administra’c”ao p’ublica?
    No mais, bom final de semana a todos.

  • Gostaria de agradecer pelas pessoas que de forma transparente e com ética tem contribuído na discussão do artigo. Quando disponibilizei a matéria a intenção era que outros técnicos interagissem de forma proativa, identificando-se principalmente. O artigo completo contém mais de vinte (20) laudas e fora apresentada em uma conclusão de uma disciplina do Curso de Mestrado em Direito Ambiental e Políticas Públicas em que cada item fora desenvolvido.
    Estamos em um período importante do Estado, em que um novo governo tomará posse em 2011, e interessante que toda a sociedade possa participar e contribuir.
    O artigo é produto de várias reuniões que foram realizadas entre técnicos do governo do Estado, dos municípios e da sociedade no período em que ocupei o cargo de gestor da SEMA. Representa o anseio de todos que tem interesse em desenvolver um Estado que valoriza os recursos naturais e que busca agregação de valores com a inclusão da sociedade no processo de gestão ambiental.
    É importante que o novo governo valorize os servidores das instituições criando mecanismos para que os mesmos possam sentir-se parte do processo.
    Estaremos produzindo artigo como sempre fizemos desde 2009 e disponibilizando no JORNAL DOS MUNICÍPIOS.

    Paulo Figueira

  • Salada de Frutas
    Meu Deus,quanto rancor,quanto egoismo e,principalmente,quanta burrice!Enquanto os moradores deste estado ficarem olhando o mundo através do seu umbigo será dificil,muito dificil haver uma mudança profunda que beneficie o bem estar de todos.Há meses leio aqui um monte de pessoas com criticas pertinentes,outras descabidas mas,o que mais me impressiona,é a defesa de interesses pessoais.Será tão dificil de entender que o lixo descartado no terreno do vizinho não suja só o terreno dele mas,sim toda a cidade?É muito facil chegar aqui e “detonar” quem quer que seja,sem assinar(o que,para mim,mostra uma falta de carater muito grande)criticam o feito e o não feito,mas,na hora “H” refugiam-se atrás de pseudonimos.No retorno do Pedro Paulo,pós prisão,tinha muito mais gente que no apoio ao movimento das “Mãos limpas”.Por que será ?Gente,um novo governo começará em 40 dias,ou nos desarmamos todos e lutamos unidos,ou a união terá que partir para uma intervenção.O estado é riquissimo,tem como ser bem administrado e ser bem sucedido.Porem,somente com a união de todos,repito,TODOS,conseguiremos dar a volta por cima.Agora,que um ponto eletronico é necessário e bem vindo no serviço publico,isso é um fato inquestionavel.Somente os “apadrinhados” não gostam dele.

  • Sou Secretário de Meio Ambiente de Ferreira Gomes e Presidente da ANAMMA da Região Norte, e Conselheiro Titular do Conselho Nacional do CONAMA e vou fazer um depoimento pelo período que o Dr. Paulo Figueira ficou na SEMA como Secretário e tive o prazer de conviver com um homem brilhante, inteligente e com visão de mundo.
    Antes dele, este Secretário de Município nem era recebido na SEMA e não havia proposta para a descentralização da gestão ambiental. Na sua direção na SEMA o Estado foi respeitado em Brasília pelo excelente serviço que prestou, inclusive promovendo encontro dos Prefeitos do Estado e dos Secretários com outros Prefeitos e Secretários do Brasil, em que pela primeira vez o Amapá teve reconhecimento e cadeira no CONAMA pelos municípios e representação na ANAMMA Nacional.
    Além do mais quem fala que ele não tem conhecimento porque não participou de seminário e congresso que ele foi convidado e ministrou no Rio de Janeiro e Manaus com a presença dos Prefeitos do Amapá e dos Secretários de Meio Ambiente.
    Outro item a falar e comentar quem foi o secretário da sema que descentralizou e fez uma publicação que é referendada em Brasília, é só acessar o site e ver sua obra exposta. Além disso, é um dos autores da obra que o Presidente Lula apresentou na Dinamarca na proposta para o REDD juntamente com os secretários da Amazônia Legal.
    Falo porque tive o prazer de conhecer alguém com dinamismo e inteligência. Mas, infelizmente existem pessoas que não gostam do esforço e sucesso de quem luta pelo engrandecimento do Estado.
    Sei que na sema tem técnicos brilhantes e o Dr. Paulo Figueira sempre falou bem dos técnicos da sema. Mas sei que alguns técnicos que não querem trabalhar e nunca produziram nada na sema.
    O Dr. Paulo Figueira mesmo depois que perdeu o cargo continuou ajudando os municípios inclusive na organização da secretaria de Ferreira Gomes e na implantação da biblioteca ambiental. Participei com ele na Assembléia Legislativa na elaboração de leis ambientais importante para o Estado e fui ver sua vitória na defesa de sua dissertação.
    Portanto, me desculpe os técnicos da sema, sei que todos vocês são merecedores de elogio, mas vamos valorizar quem moralizou a sema juntamente com vocês e vi todo o esforço que ele junto com o corpo técnico fizeram para construir o prédio novo da sema. Portanto, analise a situação e verão que todos que passaram pela sema deram sua parcela de contribuição. Mas o Dr. Paulo Figueira foi o diferencial.
    Vá a Brasília e converse com os técnicos do MMA, IBAMA e da ABEMA. Converse com os prefeitos e com os secretários de meio ambiente que vocês teram uma idéia da aceitação desse grande homem.
    Sobre o artigo eu e o Secretário de Meio Ambiente de Oiapoque, que é presidente da ANAMMA/AP vimos quando ele estava redigindo o artigo em sua casa. Sempre ele tem essa maneira de mostrar para os secretários o que ele está fazendo, É RESPEITO. Se ainda tem duvida vá à UNIFAP e converse com os Professores do mestrado em Direito ambiental. Da Turma dele foi o primeiro a defender.
    Vai fazer um ano que ele saiu da sema, mas sempre é ele que ajuda os municípios no processo de descentralização, por conhecer a metodologia, auxilia na elaboração de leis, manuais técnicos sem pedir nada em troca. Ele só fala uma coisa: NÃO DEIXE A DESCENTRALIZAÇÃO MORRER” ela representa a participação dos municípios no processo de gestão ambiental.
    Graças ao seu esforço, hoje temos cadeira no CONAMA, inclusive estarei viajando para participar de mais uma reunião que vai deliberar sobre novas normas do CONAMA. Quem imaginou isso um dia. Um secretário do Amapá, de um município ter cadeira no COEMA e quem imaginou um município fazer todos os processos de licenciamento de impacto local. FERREIRA GOMES FAZ , PORQUE TEM UM PREFEITO QUE PARTICIPA E ENTENDEU A IMPORTÂNCIA DO PROCESSO PARA GESTÃO AMBIENTAL, FORA A COMODIDADE QUE TEM O EMPRESÁRIO E O PEQUENO EMPREENDEDOR QUE TINHA QUE ENFRENTAR FILA NA SEMA E NO IMAP PARA OBTER A LICENÇA. Quando Obtinha.

    Em Ferreira Gomes, Dr. Paulo seu sonho é uma realidade. Nós o respeitamos e temos grande orgulho de ser seu amigo.

    Wanderlei Mira rabelo
    Presidente da ANAMMA-Região Norte
    Representante do CONAMA Região Norte
    Secretário de Meio Ambiente de Ferreira Gomes

    • Você quis elogiar, mas não seja exagerado, e nem de título a quem não os tem. Paulo é Msc. e não Doutor, como você cita em seu texto. Outra coisa, não coloquei em dúvida a capacidade técnica ambiental do Msc. Paulo Figueira, apenas disse que o “TEXTO” não condiz com a pessoa. Analise o que foi comentado, por mim e pela Luciana.
      A Gestão é não foi questionada. Se tiver interesse leia meu outro comentário, em que digo da falta de investimento na área da pesquisa e no qual indiretamente até defendo o Msc. Paulo figueira.

      Entendeu?! Ou como diria o Gbê, quer que eu desenhe?

  • É uma pena que as pessoas confundam o belíssimo conteúdo do artigo com o lado pessoal (Msc. Paulo Figueira) e até mesmo com o político partidário, independentemente de quem tenha confeccionado o mesmo, pois sábios são aqueles que se apossam das ciências e tem a felicidade de coloca-las em prática “tomara que nossos próximos representantes coloquem em prática linhas de trabalho como as observadas no artigo”.
    Paulo, quando fui secretário de meio ambiente em Pedra Branca do Amaparí e em Cutias do Araguarí, durante o período em que nossas gestões coincidiram, afirmo publicamente que a SEMA sempre esteve de portas abertas, e não foi diferente com o Atual secretário Wagner. Afirmo mais, sua relação com TODOS os secretários municipais de meio ambiente e com os prefeitos foi extremamente técnica, visando colocar em prática o programa de descentralização do licenciamento ambiental de impacto local, coisa que deixou os da velha guarda do meio ambiente assombrados, pois isso consistiria na perda parcial de poderes. Porém, sua visão era a de deixar os municípios caminharem com as próprias pernas, e isso meu amigo, é meu maior elogio a sua gestão. Por outro lado a quebra de paradigmas machuca as pessoas que estavam acostumadas com aquele modelo de gestão do tipo “meu padrinho me segura”, pois quando colocastes o ponto eletrônico na SEMA, foi o início do teu calvário e o início de uma revolução, pois para que a tão sonhada “gestão ambiental eficaz” fosse posta em prática, haveriam sacrifícios.
    No Governo do Estado e principalmente na SEMA existem pessoas técnicas e altamente comprometidas com seus respectivos trabalhos (já tivemos prova disso), por isso não fiquem chateados com a crítica que acabo de fazer, pois me refiro a aquelas pessoas que não trabalham, que ganham sem receber ou que deixam de estar em seu ambiente de trabalho para estarem prestando consultorias ou até mesmo dando aula por ai.
    Msc Paulo Figueira, em sua gestão também houveram erros e isso é normal, até mesmo aceitável, mas comparados com seus feitos diante da pasta de secretário, bem… deixarei os demais colegas desferirem seus pensamentos, mas faço uma súplica aos mesmos: mostrem a cara, escrevam seus nomes e critiquem com responsabilidade, pois o Estado do Amapá precisa crescer.
    Que Deus abençoe a todos e viva o meio ambiente!

  • Sou Secretário de Meio Ambiente de Ferreira Gomes e Presidente da ANAMMA da Região Norte e vou fazer um depoimento pelo período que o Dr. Paulo Figueira ficou na SEMA como Secretário e tive o prazer de conviver com um homem brilhante, inteligente e com visão de mundo.
    Antes dele Secretário de Município nem era recebido na SEMA e não havia proposta para a descentralização da gestão ambiental. Na sua direção na SEMA o Estado foi respeitado em Brasília pelo excelente serviço que prestou, inclusive promovendo encontro dos Prefeitos do Estado e dos Secretários com outros Prefeitos e Secretários do Brasil, em que pela primeira vez o Amapá teve reconhecimento e cadeira no CONAMA pelos municípios e representação na ANAMMA Nacional.
    Além do mais quem fala que ele não tem conhecimento porque não participou de seminário e congresso que ele foi convidado e ministrou no Rio de Janeiro, em Manaus com a presença dos Prefeitos do Amapá e dos Secretários de Meio Ambiente.
    Outro item a falar e comentar quem foi o secretário da sema que descentralizou e fez uma publicação que é referendada em Brasília, é só acessar o site e ver sua obra exposta. Além disso, é um dos autores da obra que o Presidente Lula apresentou na Dinamarca na proposta para o REDD juntamente com os secretários da Amazônia Legal.
    Falo porque tive o prazer de conhecer alguém com dinamismo e inteligência. Mas, infelizmente existem pessoas que não gostam do esforço e sucesso de quem luta pelo engrandecimento do Estado.
    Sei que na sema tem técnicos brilhantes e o Dr. Paulo Figueira sempre falou bem dos técnicos da sema. Mas sei que alguns técnicos que não querem trabalhar e nunca produziram nada na sema.
    O Dr. Paulo Figueira mesmo depois que perdeu o cargo continuou ajudando os municípios inclusive na organização da secretaria de Ferreira Gomes e na implantação da biblioteca ambiental. Participei com ele na Assembléia Legislativa na elaboração de leis ambientais importante para o Estado e fui ver sua vitória na defesa de sua dissertação.
    Portanto, me desculpe os técnicos da sema, sei que todos vocês são merecedores de elogio, mas vamos valorizar quem moralizou a sema juntamente com vocês e vi todo o esforço que ele junto com o corpo técnico fizeram para construir o prédio novo da sema. Portanto, analise a situação e verão que todos que passaram pela sema deram sua parcela de contribuição. Mas o Dr. Paulo Figueira foi o diferencial.
    Vá a Brasília e converse com os técnicos do MMA, IBAMA e da ABEMA. Converse com os prefeitos e com os secretários de meio ambiente que vocês teram uma idéia da aceitação desse grande homem.
    Sobre o artigo eu e o Secretário de Meio Ambiente de Oiapoque, que é presidente da ANAMMA/AP vimos quando ele estava redigindo o artigo em sua casa. Sempre ele tem essa maneira de mostrar para os secretários o que ele está fazendo, É RESPEITO. Se ainda tem duvida vá à UNIFAP e converse com os Professores do mestrado em Direito ambiental. Da Turma dele foi o primeiro a defender.
    Vai fazer um ano que ele saiu da sema, mas sempre é ele que ajuda os municípios no processo de descentralização, por conhecer a metodologia, auxilia na elaboração de leis, manuais técnicos sem pedir nada em troca. Ele só fala uma coisa: NÃO DEIXE A DESCENTRALIZAÇÃO MORRER” ela representa a participação dos municípios no processo de gestão ambiental.
    Graças ao seu esforço, hoje temos cadeira no CONAMA, inclusive estarei viajando para participar de mais uma reunião que vai deliberar sobre novas normas do CONAMA. Quem imaginou isso um dia. Um secretário do Amapá, de um município ter cadeira no COEMA e quem imaginou um município fazer todos os processos de licenciamento de impacto local. FERREIRA GOMES FAZ , PORQUE TEM UM PREFEITO QUE PARTICIPA E ENTENDEU A IMPORTÂNCIA DO PROCESSO PARA GESTÃO AMBIENTAL, FORA A COMODIDADE QUE TEM O EMPRESÁRIO E O PEQUENO EMPREENDEDOR QUE TINHA QUE ENFRENTAR FILA NA SEMA E NO IMAP PARA OBTER A LICENÇA. Quando Obtinha.

    Em Ferreira Gomes, Dr. Paulo seu sonho é uma realidade. Nós o respeitamos e temos grande orgulho de ser seu amigo.

    Wanderlei Mira rabelo
    Presidente da ANAMMA-Região Norte
    Secretário de Meio Ambiente de Ferreira Gomes

  • Linda proposta dou os parabéns para quem escreveu, mas que pena não foi citado o autor do artigo, gostaria de saber.
    Conhecendo o Sr Paulo sei que não é de sua autoria, não tem vocabulário para tanto.

    • Você é danada menina, eu também achei o texto muito bem elaborado. E achei que não combina com o perfil do suposto autor.

  • Reservo-me o direito… Nunca mais faço comentário sobre um “artigo” desse “cidadão”! Alcinéa… Não acreditei quando li o “artigo”. Não acreditei… Isso foi ridículo!

  • Marcelo se liberte do ódio, do rancor, reze o salmo 91, você está demonstrando que não gosta do Paulo, você foi prejudiacado por ele? por que? você cumpria com os seus deveres enquanto servidor público? porque quem realmente gosta da SEMA trabalha e contribui na prática suas atividades, O Paulo foi um secretário competente, teve falhas, sim, o ser humano é natural ter erros, mas é um cara que vive estudando, nunca parou de estudar e sempre incentivou os servidores também a estudarem, tanto é que tem vários colegas nosso que hoje estão na faculdade, e oportunizou vários colegas a se capacitarem fora do estado desde que demonstrassem interesse pelo serviço, e sem olhar partido politico, querido perdoe, fique livre dessas coisas ruins, assim você viverá melhor para o bem de todos.

    • vc trabalha na SEMA? QUAL O SEU NOME? não tenho nem rancor, ódio e nenhum problema em falar com o Sr. Msc Paulo figueira.
      eu quero agradecer quando ele me mandou pra SEAD, mesmo hoje 16.11.2010 não sei o motivo pois sempre trabalhei de forma etica e dentro da moral que um servidor tem que ter.Agora ja que vc conhece bem a SEMA e melhor que eu pelo visto, me manda a lista dos funcionário que ele ajudou.
      Amanhã irei te responder as outras questões,
      Com relação ao estudo procura no lattes os meus dados.
      Ps: Sr Msc Paulo Figueira marca um jantar perto do NATAL com todos os funcionário que vc ajudou aqui na SEMA, e convida a NARINHA eu pago a CONTA, VC JA ESTA A MUITO TEMPO PERDOADO. beijos e abraços NARINHA recomendo a leitura do SALMO 121 E DO SALMO ” 40 ” Esperei com paciência no SENHOR, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor.

    • Narinha,
      Pelo jeito você tá afim de defender o ex-secretário Paulo “bombom”, ou por parentesco ou por benesses ou os dois, porém, vamos aos fatos.
      1º) A crítica realizada pelo Marcelo foi em detrimento da falta de ética do Sr. Paulo quanto a questão de utilização de estudos realizados por outras pessoas sem citar as fontes, isso me parece muito grave, pois ele mesmo se diz Mestre em “Direito” Ambiental.
      2º) É de amplo conhecimento que a gestão do Sr. Paulo foi sem dúvida nenhuma, uma das piores já registradas nos últimos tempos, para tanto, faça uma enquete na SEMA que terás o resultado;
      3º) Me parece um oportunismo sem tamanho o Sr. Paulo querer vir pousar de sabe tudo sobre meio ambiente nesse momento de transição de governo, fica a pergunta: para quantos ele vendeu esse “projeto ambiental”, será que só o novo governador ainda não tinha recebido?
      Além do mais, acho que as pessoas tem que parar de se apegar aos cargos comissionados e entenderem que suas posições políticas tem que ter coerência com suas práticas cotidianas. Paulo, é chegada a hora de baixar a bola e se comportar como ex-péssimo-secretário.

    • Narinha tu é cega ou tá fazendo de conta que não viu os desmando do Dr.Paulo na SEMA. É Dr como ele gosta de ser chamado e usa para humilhar as pessoas. As coisas mudam mesmo, hoje faz posse de bom samaritano.

  • Marcelo,você é muito rancoroso, os momentos ruins em nossas vidas devem servir como lição e devemos tirar de letra, o ódio nos faz mal e podems adoecer. O Paulo é competente tem conhecimento porque estuda muito e todos nós sabemos disso, quantos funcionários aqui foi incentivado por ele para estudar e hoje se encontram nas faculdades, quantas oportunidades ele ofereceu enquanto gestor para os servidores se reciclarem, inclusive você viajou, não foi? Saiba perdoar o ser humano deve ser livre dessas coisas ruins, reze, ore por você e pelas pessoas que você odeia, pense nisso para o bem de todos.

    • Não se trata de ódio! São fatos! Peguei parte da gestão do Paulo na SEMAM e como aluno do MSc. e estudioso na área tb. Realmente, a dministração Paulo FIGUEIRA foi péssima!

  • Parabéns ao técnico Paulo pelo copia e cola realizado nos trabalhos pela internet e as oficinas realizadas com os funcionários da SEMA no tempo do PPg7 e a oficina no CETA ECO HOTEL quando o MERE era secretário.
    Sr. Msc. Paulo Figueira, salvador da pátria ambiental do Estado do Amapá, me responda: quando você foi secretário do governo WALDEZ quando foi realizada a implementação desta proposta abaixo:

    II – Criação do Programa de Capacitação Permanente na SEMA, IMAP, IEF, IEPA, SETEC em que os profissionais, servidores, estudantes e o público de um modo geral poderão fazer cursos e treinamentos, em uma grade programada para o ano todo, em conjunto e parceria com outras instituições do Estado e fora do Estado, bem como o PNC do MMA, e Inclusão da Valorização dos Servidores do Quadro da SEMA, IMAP, IEF, SETEC, e IEPA;
    E se é assim tão conhecedor dos desafios para a questão ambiental do Estado do Amapá, me diga qual a sua proposta para o meio ambiente? (e desta vez, não faça o ctrl+c e ctrl+v, por favor)

    Abraços do Técnico que trabalhou na sua gestão e sabe na pele seu modelo de trabalho…

    • Não acredito… De longe, eu lembro! Não acredito! O Sr. MSc. Paulo Figueira ter coragem de vir dar lição sobre Meio Ambiente, pois sua gestão foi bem a quem do esperado! Se não houve investimento, o Sr. Secretario foi omisso, pois aceitou os desmandos do Governo Waldez. E agora, se dá um direito de escrever artigo tentando o quê. Por que VSa. não fez quando tinha a caneta na mão!? Acorda! O Sr. pensa que os ambientalistas são bestas?! !

      • Eu acho bom todos voces parar de falar mau do Dr.Paulo,por que ele estar na benção de Deus enquanto voces estão possuido pelo demonio vão ler a Biblia quem sabe a alma de cada um pode ser salva.Não adianta o Dr.Paulo estar ungido,protegido por nosso senhor Jesus Cristo,Deus conhece os ímpios para quem não sabe o que é, são os maus feitores que existem no mundo.Deus é fiel com seus servos.
        Para voce Dr. Paulo um lindo salmo.

        Mil cairão ao teu lado,e dez mil,a tua direita,mas nehum mau chegará a ti.

        fique com a bença de Deus ele é o maior de todos.

        Pastora Rose Reis

        • Primeiro… Se o inferno é garantido por um comentário, eu não imagino como diversos cidadões pagariam seus pecados, pois a pena mais sereva é o inferno e a falta de companhia com Deus.

          Segundo… Deixo de fora os apegos religiosos…, pois isso é de foro íntimo. Nem Deus concorda com a destruição da Natureza! Ou Deus concordaria com a destruição de Sua casa? de sua criação? Mas isso não está no centro da questão!

          Terceiro… Na Pós-Graduação, o título de Doutor (Dr.) é garantido por meio de defesa de Tese de Doutorado e, não, de Dissertação de Mestrado.

          Por último, se vc mora em Macapá e conhece os profissionais ambientais, dê uma passadinha na SEMA e senti para o dialógo com os funcionários. No mais, procure outros ambentalistas e, depois, compre uma galinha (da Aurora), pois a conversa andará.. andará longe.

          No mais, Deus nos proteja!

          PS: Bem… Os homens de cargo defendem seu pirão! Oxalá! Eu adoraria um ponto eletrônico… Estou esperando faz tempo… Têm muito caboclo ferrado com isso! Dando aula em horário de serviço e indo e depois sumindo! Mas não poderá livrar a cara dos homens de cargo, pois não valerá se for só para os piões!

  • Boas propostas, mas acredito ter faltado a inserção do processo de humanização na relação dos gestores públicos e seus tecnicos.Coisa que faltou num breve periodo na SEMA.

  • Ok. Agora responda: Por que a sua Gestão como secretário de estado foi tão desastrosa. Por que os servidores da Sema têm verdadeiro pavor de uma possível volta sua, mesmo que seja sem cargo.

      • Medo do quê querida?. A SEMA como em outras instituições do Estado tem pessoas trabalhadoras que ao contário do ex-secretario interino Sr. Paulo Vão trabalha e não usam o cargo para pedir favores.

  • Essa questão ambiental é muito séria. Sendo o nosso Amapá, um estado dependente do contra-cheque, como proceder com os bubalinocultores, que as duras penas, trabalham sem incentivo do governo, e que produzem uma parte do alimento que consumimos. Não se pode simplesmente, crucificar esse setor tão importante para a nossa economia. Que existe degradação ambiental, decorrente dessa atividade todos sabemos. Mas há de se achar uma solução para esse caso. Estado preservado,sim, mas com uma economia, que tenha um setor primário atuante, e não dependente total, de outros mercados.

  • Você não foi secretario de meio ambiente durante o governo Waldez?
    Não deu para aplicar toda essa parafernália?
    Não queira fazer como um outro secretario de governo, que passou oito anos no cargo e de repente estava ensinando ao novo governo como agir em relação à expo-feira.

    • Não é bem assim, o governo Waldez não fez investimento em pesquisa, o estado só trabalhava com recursos externos, desenvolveu com suor do servidor aprovando projetos dos orgãos federais. A SEMA foi engolida pelo IEF e IMAP, o governo vinculou tudo na SETEC e não investia. Foi um fracasso no desenvolvimanto científico durante toda a gestão. Os projetos são bons, as pessoas bons profissionais, o que não aconteceu foi investimento.

  • As propostas do Mestre Sergio são uma belissima contribuição a um novo direcionamento das questões ambientais no Amapá Acrescentaria somente o incentivo as comunidades interioranas em praticas sustentaveis, agregando tecnologia e valor aos produtos.

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