Ato público pela liberdade dos operários de Ferreira Gomes

No último dia 03/02, 16 operários da hidrelétrica de Ferreira Gomes, revoltados com as péssimas condições de trabalho e humilhações impostas pelos seguranças dos patrões, atearam fogo em 12 alojamentos da empresa. O fato teve como consequência a prisão imediata de 16 operários participantes do protesto e hoje estes trabalhadores estão presos no IAPEN.

A revolta dos trabalhadores se deu em uma conjuntura de exploração brutal por parte da empresa, que se recusa a atender as reivindicações por melhores condições de trabalho e uma longa pauta de reinvindicações. Duas fortes greves já foram protagonizadas nas obras da construção da hidrelétrica, assim como foi o caso das resistências operárias em outros lugares do Brasil, quando os operários se levantaram contra os baixíssimos salários e a situção de penúria ao qual são submetidos.

Diante disso, a CSP- CONLUTAS, SINDUFAP, SSMM, SINDICATO DOS RODOVIÁRIOS, SINSEPEAP, MANDATO DO PROFESSOR MADEIRA E PSTU se mobilizaram e constituíram um Fórum estadual para exigir a imediata libertação dos 16 operários;  o arquivamento dos processos e  melhores condições de trabalho nas obras da hidrelétrica de Ferreira Gomes.

Para tanto,  está sendo organizado um importante ato para o dia 18 de fevereiro que irá marcar uma jornada de lutas pela libertação dos operários. Estas entidade unidas no Fórum ainda reafirmam o chamado aos demais parlamentares de esquerda, entidades sindicais, assim como ativistas sociais independentes a se somarem nesta luta. O ATO SERÁ AMANHÃ (18/02) às 8:30 h. na Praça da Bandeira.

Almir Brito – dirigente sindical do SINSEPEAP e da CSP CONLUTAS

  • Oh acadêmico da rocinha, se liga parceiro. Ninguém em sã consciência coloca em risco o próprio emprego se as condições de trabalho não forem desumanas. Ministério Público, acorda!! A justiça burguesa tá nem ai pros problemas da classe trabalhadora ou vc acha que eles não tinham conhecimento dessa situação. Os sindicatos estam fazendo a parte deles enquanto organismos de classe, agora o que nós vamos fazer, só meter o chicote. Na luta de classe não existe neutralidade – ou vc está com os trabalhadores ou está contra eles!

  • Por que o sinsepeap não se ocupa com os professores a si congregados? Em que resultou a greve que “organizaram”?

  • Meu pai sempre me ensinou que somos responsáveis por nossos atos. A empresa está corretíssima em demitir esses senhores por justa causa e a Justiça, da mesma forma, em mantê-los presos. Se não estavam satisfeitos com o que a empresa pagava ou com as condições de trabalho, o meio mais fácil era se demitirem em massa, ou simplesmente procurarem um outro emprego. Agora, quebrar, destruir, atear fogo, isso não passa de um tremendo ato de vandalismo que merece punição exemplar antes que vire moda aqui no Estado. E uma pergunta: porque o tal sindicato não agiu contra a empresa antes dos funcionários fazerem essa besteirada?

  • Comida de cozinha industrial e alojamento de obras nunca foi, não é e nunca serão de primeira qualidade, quem já usou sabe, porém é bom saber que toda “istória” tem no mínimo duas versões e eu ouvi outra, para o inicio dos atos de vandalismo. Portanto não vou e não apoio este tipo de ato, se queriam chamar atenção para suas demandas, por que não paralizaram? Já imaginaram se a moda pega? Não timha mais nenhum prédio público no Estado do Amapá.

  • Apesar dos reacionários que passaram por aqui com seus juízos de valor, gostaria de manifestar meu total acordo com os métodos de luta e resistência dos trabalhadores de Ferreira Gomes. As condições de trabalho são desumanas, só isso justifica o ato. Viva a luta dos trabalhadores!

    • Apoiar de boca é fácil e bonito quero ver tu ir lá visitá-los no xilindró ou mandar o sustento dos familiares deles lá no Nordeste. Reafirmo poderá ter outra versão para o ínicio dos atos de vandalismo, que não tenha nada haver com as más condições de trabalho, se eram tão ruim. por que não denunciaram ao Ministério Público do Trabalho? Ou será que também estavam em carcére privado? Onde estavam está “montueira” de Sindicatos que só se maninfestão agora? Depois do leite derramado, os trabalhadores presos, seus familiares preocupados e passando necessidades básicas.

  • engraçado, só no Amapá, os ‘caras’ fazem quebra quebra e tem ainda tem ato público dando apoio a esse vandalismo.

  • Para começo de conversa, que tal o Sindicato discutir quem vai pagar a conta da depredação cometida por esses “trabalhadores”.

  • Concordo que precisamos fiscalizar os Direitos Trabalhistas dos trabalhadores do Estado do Amapá, pois a muitos anos os interesses dos patrões sempre ficam acima dos direitos do Trabalhadores, Mas não podemos aceitar a depredação do patrimônio de empresas por animais que não respeitam os direitos dos outros. O lugar de se resolver essas pendengas será sempre a justiça. Mas no Amapá sempre o poder dos Empresários sufoca os direitos do Empregados. Isso me faz lembrar quando fui trabalhar em uma grande empresa do estado. logo quando cheguei por aqui e o Proprietário me questionou porque eu não era sindicalizado e eu lhe disse que pela primeira vez na minha vida funcional que já passavam de 20 anos nunca tinha sido pressionado para me sindicalizar. Depois descobri que a familia era da direção do Sindicato.rsr

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