“Qual seria o anel do poeta, se o poeta fosse doutor?
– Uma saudade brilhando na cravação de uma dor”
(Catulo da Paixão)
(Não esqueça – Amanhã, segunda-feira, 14 de março, é o Dia da Poesia)
“Qual seria o anel do poeta, se o poeta fosse doutor?
– Uma saudade brilhando na cravação de uma dor”
(Catulo da Paixão)
(Não esqueça – Amanhã, segunda-feira, 14 de março, é o Dia da Poesia)
4 Comentários para "Boa noite!"
Poucas palavras para uma profundidade de sentimentos tamanha.
Boa noite, amiga.
A poesia, em minha vida, sempre entrou através da música. E a do Poetinha está no meio.
Na época da Jovem Guarda, quando o Leno (da dupla Leno e Lílian) lançou seu primeiro disco solo, o carro-chefe foi a famosa “A Pobreza”, que a gente cantou e dançou pra caramba.
Uma música, entretanto, me chamou a atenção. Aliás, foi um amigo que me mostrou a música no disco, dizendo mais ou menos assim: “cara, a letra é do Vinícius”. A música, que até hoje não esqueço, era “Eu não existo sem você”, em parceria com o Tom. A música é de 1958, e já foi gravada por Elizeth Cardoso e Maysa. A versão do Leno é de 1968
Depois desse papo todo, tomei a liberdade de mostrar a música. Aí vai:
Eu não existo sem você
(Tom Jobim e Vinícius de Moraes)
“Eu sei e você sabe, já que a vida quis assim
Que nada nesse mundo levará você de mim
Eu sei e você sabe que a distância não existe
Que todo grande amor
Só é bem grande se for triste
Por isso, meu amor
Não tenha medo de sofrer
Que todos os caminhos
Me encaminham pra você
Assim como o oceano
Só é belo com luar
Assim como a canção
Só tem razão se se cantar
Assim como uma nuvem
Só acontece se chover
Assim como o poeta
Só é grande se sofrer
Assim como viver
Sem ter amor não é viver
Não há você sem mim
Eu não existo sem você”
http://www.4shared.com/get/x3d7r-1G/06_Eu_No_Existo_Sem_Voc_-_Leno.html;jsessionid=95F8C9932BCD0B9BED4D90A2C8D0963E.dc332
Um abração do amigo,
Aloisio
OI, Aloísio. Tomei a liberdade de postar 1 comentário acerca das tuas palavras. Essa é uma das minhas preferidas, sendo que eu, por algumas vezes, já declamei o poema no movimento “Boca da Noite”. A dupla Vinícius e Jobim é eterna. Com palavras simples, conseguiram traduzis o sentimento de amor do povo brasileiro e, mesmo, mundial. Parabéns pela escolha.
Oi, Cléo.
Obrigado pelas palavras. E a elas eu acrescentaria que o poeta consegue dizer aquilo que está lá íntimo da alma de cada um, de que muitas vezes nem nos damos conta, envolvidos pelo nosso dia-a-dia, nas nossas dores, na tarefa de sobreviver, de atender necessidades, básicas, supérfluas, não importa.
Mas, aí, vem o poeta e, por uma inspiração divina, nos diz que tudo tem uma razão (até o sofrer) e que não vivemos sozinhos, não existimos sem os nossos semelhantes com os quais, aliás vamos aprendendo, principalmente com aqueles que apontam nossas falfas (muitas vezes com satisfação).
É possível que o Poetinha estivesse se dirigindo a alguém. Não tem problema. De qualquer forma, chegou até outras pessoas, inclusive nós, que apreciamos essa bela mensagem.
Um abraço, amigo.