Chá das cinco

(Homenagem ao ex-governador Anníbal Barcellos)

Um Amapaense até morrer!
Emanuel Vaz

Dos duros tempos da ditadura
Surge uma doce figura,
De voz mansa e suave e que,
Em nada se assemelhava ao seu posto,
O posto de comandante.
Veio com uma missão e transformou esta terra
Num canteiro de obra em construção,
Foi firme, porém limpo, com seus adversários e
Com os amigos, sempre terno, fiel e protetor,
Com trajetória de insterventor a governador.
O velho lobo dos mares por aqui ancorou,
Trouxe em sua bagagem, muita dedicação,
Estimulou o esporte e investiu em saúde e educação,
Veio como um militar para cumprir uma missão,
E com a sua intuição visionária, tornou-se um político
Para construir um Estado,
Diferente de outros que por aqui aportaram, que
Do estado se aproveitaram e se eternizaram político.
O comandante foi odiado, foi amado e foi traído,
Odiado pelos adversários politicos, amado pela população e
Traído por alguns que se diziam amigos.
Essas adversidades não lhe tiraram o foco,
Lutou por este povo, enquanto forças teve.
Deixou um legado de obras, deixou este estado,órfão e
Num último respiro de amor pelo Amapá, disse:
Digam ao meu povo, que fico. Aqui é meu lugar,
Quero ser enterrado no Amapá.

Deixe um comentário para Vera Costa Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *