O promotor de Justiça Paulo Veiga, abriu processo para investigar possíveis irregularidades no concurso público, para provimento de vagas no Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), depois de receber denúncias de candidatos que fizeram a prova no último domingo (28).

De acordo com o candidato Dayson Júnior, a prova de língua portuguesa trazia dois textos, mas apenas um tinha título. “Nas questões 1, 5, 6 e 12, pedia para o candidato se basear no texto, mas não especificava qual dos textos devia ser analisado, e na prova teria que identificar. Quando informaram o título só tinham quatro pessoas na sala, quem saiu cedo ficou prejudicado”, questionou.

Paulo Veiga analisou a prova e logo detectou que as irregularidades existem. “As questões de língua portuguesa são as mais graves, seria propício pedir a anulação das questões, porque, se anular as questões, todos os candidatos serão beneficiados. Mas, tudo será definido junto à comissão organizadora do concurso”, informou.

Na prova para pedagogo, os candidatos informaram que as questões 32, 44 e 47 devem ocorrer mudança de letra, pois assertiva correta não é mencionada pelo gabarito provisório, sendo que consta a alternativa correta na prova. “Foram meses de estudo para fazer uma boa prova, e ficamos revoltados com o que aconteceu. Por isso, espero que tudo seja refeito, para que nós candidatos não sejamos prejudicados”, disse Natália Marques.

Reunião

Na próxima segunda-feira, diretores da Fundação Marco Zero e coordenadores de aplicação das provas devem se reunir com o promotor de Justiça Paulo Veiga, na sede do programa MP Comunitário, para explicar sobre as providências que serão tomadas em relação ao concurso público do Iapen.

(Texto: Danielly Salomão, Assessora de Imprensa do programa MP Comunitário)