Contraste

Na Mendonça Furtado, no antigo Bairro da Favela, uma casa antiga de madeira contrasta com os  “moderninhos” prédios de apartamentos.
Cá pra nós: a casa é mais charmosa. Não achas?

  • Na esquina da Odilardo com a mendonça Junior, tem um terreno, com uma casa , que ainda conserva as mesmas caracteristicas dos anos 60. quando a agua chegava até lá, dai a casa ser alta ( palafita). Não digo que a casa deva ser conservada , até porque ela não o é , mas o terreno com a sua vegetação remanescente , bem que poderia ser destinado a uma instituição de pesquisa da biodiversidade , ao invés de no futuro dar lugar a um espigão.

  • como alguem falou em um dos comentarios, e uma tendencia e o processo de verticalizacao esta em andamento, no inicio , mas em andamento…temos hoje algo em torno de 10 empreendimentos em construcao…
    o que for possivel conservar para preservar a bela historia do amapa que seja conservado…

  • O chalé é a residência do Pastor Eulálio Trindade, que há quase 50 anos dirige a Igreja Evangélica dos Irmãos, continuando o trabalho iniciado pelo missionário norte-americano Eduardo Miller. Aliás, A Igreja dos Irmãos, na esquina da Mendonça Furtado com a Jovino Dinoá está um charme!

  • Bela casa! Basta uma unidade preservada para resguardar memórias. Precisamos mesmo é de vertcalização! E compromisso de todos com o IPTU! Aqui ninguém gosta de pager imposto. Nem pobre nem rico! E não cola o argumento de que vão desviar! Imposto já se obriga pelo nome!

  • Lá em Curitiba é charme você morar em uma casa de madeira com alpendre(lá ainda existem milhares de casas de madeiras que as pessoas conservam). Aqui, é vergonha.

  • Essa imagem, nos remete a outras análises, o PROCESSO DE VERTICALIZAÇÃO.
    Em Macapá ele(processo) existe ou não?
    Os intendidos no assunto, o que acham?
    Perguntei a um professor de geografia da UNIFAP sobre o assunto, ele falou que nao existe em Macapá esse processo de verticalização urbana.

    • Prezado Observador,
      Felizmente o processo de verticalização urbana ainda não atingiu esta querida capital. Tal processo é decorrente da especulação imobiliária e da falta de áreas para construções ditas térreas. Consiste na construção desenfreada e não organizada de edifícios de vários pavimentos e que resulta na falta de circulação de ar formando ilhas de calor nestes locais.Você pode ter certeza que Macapá não está livre de tal iniciativa , pois, as grandes incorporadoras estão aí mesmo para defragrar o processo. Cabe às prefeituras fazer valer e aplicar o Código de Postura do Municipio disciplinando as construções.
      Macapá pelo que sei tem poucos edifícios e o mais alto tem em torno de 16 pavimentos, oposto a Belém que tem torres de até 40 andares, o que já faz sentir seus efeitos apesar da Baía do Guajará.
      Sds,

    • Não vejo a questão da verticalização do ponto de vista dicotômico se é bom ou ruim. É uma tendência, e como tal mais dia menos dia ia chegar por aqui. Existe a questão da sensação de segurança que um apartamento proporciona (veja que eu escrevi sensação de segurança).
      Se a edificação tem três ou quatro andares, também não me parece o cerne da questão. Creio que o ponto focal disso tudo é a questão do saneamento. Quando duas casas são derrubadas para a construção de um prédio de pelo menos 20 apartamentos, temos que pensar que no lugar das duas casas, onde moravam em média digamos 12 pessoas, vamos ter os 20 apartamentos, se considerarmos a média de 4 pessoas por apartamento, já chegamos a 80 moradores. Se já não havia esgoto e saneamento para os habitantes das duas casas, imagine o volume que as fossas vão ter que comportar e o constante enchimento das mesmas, e a quantidade de ága desdejada nas ruas. Penso que isso é mais preocupante do que a questão estética. Agora que o chelé é lindo, é sim.

  • Eu, semana passada estava pensando cá com meus botões – Que burrice esses empreendimentos com a construção de prédios de 8, 10, 15 andares! Será que a prefeitura com os seus códigos de postura, diretor, não perceberam que isso é uma abaeração em nossa cidade? Não vejo nada de lindo.
    Ainda lembro, sou daqui, só se podia construir prédios até 4 andares… E por que não permanaceu assim?! Ainda há tempo de pensar…
    E, falando desse contraste na foto, verdade,sou mais a casinha de madeira… Morei ali pertinho.

  • Alcinéa, havia uma casa na esquina da FAB com a Tiradentes. Sempre achei ela bonitinha.
    Sempre passava por lá e imaginava quanto tempo conseguiram mantè-la intacta em um ponto tão privilegiado.
    Hoje, as 17h, estava no chão.
    E mais um prédio vem por aí.

  • Polêmicas à parte, ao ver esta foto, reconheço a casa e lembro dos chalés em madeira aí na Mendonça Furtado e na rua em que ficava a sede do Amapá Clube que não recordo o nome agora e onde moraram grandes personalidades da época no Território do Amapá ( Dr. Lauro Sodré, Professoras Clarice e Graziela Reis, Familia do Dr. Braulino e etc,…). Os ambientes em madeira são mais adequados para climas como os de nossa região, por não reterem por muito tempo o calor como o concreto ou alvenaria. Sentir saudades do passado não significa não ter presente ou não aspirar o futuro.
    Sds,

    • PÔ, Ruy, vc agora deu uma de poeta! Parabéns pelo abalizado comentário. Partindo de um competente técnico, deveria ser considerado pelas autoridades deste Amapá.

  • Mas,nota-se que o dono cuida muito bem dela, porque não se vê vestígios de cupim, e pelos anos que deve ter, está muito bem preservada.Parabéns! traz-me boas lembranças, obrigada!

  • Essa casa foi construída na década de 50 para abrigar o pastor Eduardo Muller e família e sofreu poucas mudanças na sua construção original. O Cléo está certo, ela fica bem em frente a casa da mamãe e é uma marca da favela de Macapá dos bons tempos.

  • Nessa casa, até hoje mora uma pouca reserva moral desse estado. Um homem servo de DEUS que jamais se envolveu em escândalos. Aos 83 anos tem sua vida firmada em um único propósito, levar CRISTO ao conhecimento dos amapaense.

    • Roberto, você foi nobre em sua colocação. A história é a base de conhecimento do valor real da humanidade.

    • Que besteira escreveu.

      “A vida é importante; a Arquitetura não é. Até é bom saber das coisas da cultura, da pintura, da arte. Mas não é essencial. Essencial é o bom comportamento do homem diante da vida.” Oscar Niemeyer

  • A casa em foco é do pastor da Igreja dos Irmãos, pai do Ivanildo (que mora nos EUA) e da Lóyde e fica em frente da casa do Sapiranga, na Mendonça. Morei aí em frente, nos idos de 67/68.

    • Concordo com você, é feio mesmo, linhas retas não me agradam, sou fã de Niemeyer.A Casa é bonitinha, tem calor e remete ao simples gostinho de LAR.

      “A vida é mais importante do que a arquitetura.” Oscar Niemeyer

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