Da caixinha de comentários:

Leitor do blog  propõe Fortaleza de S. José de Macapá como bem cultural
para o ano de 2010, na Unesco.

Enviado em 12/11/2009 às 0:07
Por: Modigliani Amedeo

Alcinéa,

Vejo que você é uma pessoa muito dedicada as questões do Amapá.

Por isso, quero te relatar um assunto de grande importância para o desenvolvimento do turismo em nosso estado.

Antecedentes

A obra de Sébastien Le Preste de Vauban (1633-1707), foi proposta à Organização das naçõesDSC02260.jpg Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) para que passe a integrar o patrimônio mundial da humanidade na categoria de bem cultural. O governo da França deu ênfase a esse projeto em razão do tricentenário da morte de Vauban, celebrada no ano de 2007, para o qual quinze dos conjuntos mais significativos do autor foram selecionados.

À época de Luis XIV, o Rei Sol, Vauban revolucionou a arte das cidades e fortificações na França e em outros paises da europa (Bélgica, Luxemburgo, Alemanha e Itália), chegando até os Estados Unidos da América (USA), para onde a França enviou “experts” a pedido da jovem nação, no novo mundo.

A proposta foi entregue em 31 de janeiro de 2007, pelo Governo da França. A Unesco divulgou, segundo o “Jornal do Brasil”, do dia 13 de julho de 2008, os novos 19 lugares culturais e 08 naturais de sua lista de 878 locais,distribuidos em 145 países, considerados patrimônio da humanidade.

Entre os escolhidos ao título estão os fortes militares de Sébastien Le Preste de Vauban, na França.

Desta vez, a Unesco não incluiu o Brasil na sua lista escolhida; com a divulgação dos novos 27 locais, o comitê de especialistas de 21 países fechou as admissões para o ano de 2008 na lista criada em 1972 e que escolhe anualmente, no máximo,30 localidades, inscritas no inicio de cada ano.

A fortaleza de Macapá não foi incluida.

Por isso, submeto à consideração de vossa senhoria e também de todas as pessoas que frequenta o seu blog o pleito da “Fortaleza de S. José de Macapá”, bem como do “Mar de Água Doce de Santa Maria de Vicente Yanez Pizzon”, respectivamente como bem cultural e natural para o ano de 2010, na Unesco.

Espaço de Vauban no Amapá

A fortaleza de S. José de Macapá, no Amapá, é indiscutivelmente um espaço que nos leva a Vauban, passando pelo estilo “baluartado” do século XVI, nos passos dos grandes mestres italianos Enrico Galluzi (Lombardia) e Domenico Sambucetti de Davagna (Gênova).

A obra da fortaleza de Macapá foi iniciada em 1764, mas somente inaugurada em 1782 (dia de S. José), em homenagem ao Rei Dom José I, de Portugal.

A fortaleza de Macapá possui uma área de 127.000m²; 22.574,15m² de muralha e 2.210m² de espaço interno. Vale considerar que dos 107 canhões, nenhum era de produção portuguesa, sendo as peças de artilharia todas de médio e grosso calibre, de origem inglesa, francesa e holandesa a demonstração que a Grã Bretanha dominava o mercado bélico da época e aumentava a sua ingerência no Brasil colonial prevalecendo paulatinamente sobre a soberania portuguesa.

A fortaleza de Macapá é o maior forte militar de todas as américas.

Contudo, essa fortaleza de Macapá transcende ao lúdico, para situar-se como portal pluridisciplinar, na diversidade cultural da América Latina e Caribe, mormente na relação franco-brasileira.

Assim, a fortaleza de S. José de Macapá, terá o intuito de galvanizar o apoio do mundo aos valores multiculares e seculares do Amapá, na indentificação, no presente de sua força geopolítica; e, no passado, na busca tenaz pelos direitos de nossa gente, pelo futuro de paz. Até antes da inclusão da nossa fortaleza em 2010, sobre a figura de Vauban, estaremos, nós, no Amapá e na Amazônia, pelejando para que a Unesco adote a fortaleza de S. José de Macapá como baluarte, também, da conceituação inicial de “Liberté, Ègalite e Fraternite”.

  • A figura rica ao qual você se refere é o Carlos Pororoca.Trabalha apenas uma hora por dia,elogia a corrupção e esculhamba com os adversários do Fofo e do Fofinho.

  • AO JÔ SOARES DO AMAPÁ

    Não compareci no evento (palestra do jornalista Noblat, no SESI) por está ocupado, foi uma pena, mas fico feliz porque pessoas que conheço compareceram.

    Noblat disse, em poucas palavras, tudo que GOSTO de ouvir: “Nada é mais mal coberto pela imprensa do que as coisas locais, aquelas que acontecem mais próximas da gente”.

    Em relaçao a isto, confirmou o jornalista amapaense João Silva num de seus atigos no ano de 2008: “Ninguém, seja lá quem for, pode se achar no “direito” de monopolizar, de fazer cartel, de promover o cerco da informação.
    É o caso da notícia de cassação do deputado Roberto Góes vilmente sonegada ao povo do Amapá. Isso é um crime contra a imprensa livre, isso tem que acabar. (João Silva – 62 anos, jornalista amapaense).

    E outra: “Sobre assessoria de imprensa, Noblat disse que quem faz assessoria de imprensa, não faz jornalismo e sobre o diploma ele se posicionou contrário à exigência do Diploma para exercício da profissão e tratou o assunto como letra morta, “o Supremo já disse que não é mais necessário”.

    O interessante nessa história de vir gente de fora proferir palestras, seminários, conferências para os daqui aprenderem a fazer verdadeiramente comuncação, jornalismo, radiojornalismo… O pior é que eles não aprendem.

    Tem um pseudo radialista aqui no Amapá que adora citar nomes importantes da literatura mundial, de grandes jornalistas, inclusive o nome do Noblat, mas é um tremendo de um mau caráter.

    Detalhe: ele está todos os dias de manhã fazendo o que lhe é peculiar, manipular as informações em prol de grupo político e de si mesmo.

    ATENÇÃO: não é difícil de identificá-lo. Ligue o rádio de manhã, o identifique e depois desligue o rádio.

    O pior é que ele mantem um padrão de vida incompatível com o miséro salário de radialista. É mole!?

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