Dicionário de Amapês

Alguém já te fez essa pergunta: “Tu  peida colorido?”. Desconhecendo a expressão “peidar colorido” provavelmente você ficou com cara de aru, sem saber o que responder. Ficou assim porque não tinha um dicionário de Amapês – a língua falada no Amapá desde o tempo da “mesa de renda” ou de quando Janary ainda era recruta.

Agora, “nem com nojo” você ficará com cara de abestado quando ouvir alguém falando em Amapês. Além de entender tudo ainda pode sair por aí contando “bafo” com o dicionário embaixo do braço. O dicionário que será lançado amanhã, quarta-feira, às 19h, no Centro Cultural Franco-Amapaense.

Organizado pelos irmãos Cléo e Zenaide Farias de Araújo, o dicionário é resultado de uma pesquisa que durou cerca de 20 anos e traz mais de 2.500 vocábulos.
Para o presidente da Associação Amapaense de Escritores, Paulo Tarso, “uma obra desse gênero constitui-se em vasto manancial de consulta – e até de inspiração – para os amantes da linguagem, os pesquisadores, linguistas, compositores e estudantes .”

Durante o lançamento haverá show musical com uma banda comandada pelo próprio Cléo e declamação de poesia com o Movimento Poesia na Boca da Noite.

Será uma noite de muita confraternização, alegria e risos.

  • Parabenizar aos escritores amapaenses Cléo e a Zenaide pelo lançamento do Dicionário de Amapês. Seus sonhos, empenhos e determinações faz com que tenhamos mais uma obra literária para consulta e registro das atuais e futuras gerações, tão anciosas pelo saber, viver e entender o nosso “povo daqui”.

    Pai d’égua (Equevali a um “Valeu”. hehe)

  • O livro é ótimo quando li, lembrei dos meus pais e ri bastante ja enviei mais duas edições para a minha familia no Pará valeu!

  • Coronel Corrêa, faça a gentileza de responder três simples perguntas:

    1ª Você foi denunciado ou responde a processo no MPE por tráfico de influência?

    2ª Você interveio para liberar aparelhagens de som apreendidas pelo Batalhão Ambiental?

    3ª Você ameaçou a sargento que fez as referidas apreensões?

    As perguntas são para o Corrêa, porém se alguém sabe alguma coisa a respeito e puder colaborar com as respostas o espaço está aberto.

  • Obrigado a todos os colegas, incansáveis colaboradores da cultura. Mesmo aqueles que não residem aqui, estarão comigo, em pensamento. Voces enchem o Amapá de orgulho, pela competência e honestidade.
    à Alcinéa, Embaixadora-mor da cultura do Amapá, um fraterno abraço poético.

  • Será que no livro está o famoso “fazer batida” em frente às festas para impressionar as meninas?
    Quero um exemplar.
    Sds,

  • Pena que não chegarei a tempo para participar do lançamento dessa interessante obra.
    Parabens ao Cleo Farias e sua irmã Zenaide pelo trabalho. Estou curioso para abrir esse dicionário e aprender ainda mais sobre as interessantes palavras e expressões construidas pelos querido povo do Amapá. Sucesso.

  • Égua, mano, o Amapá, com esse teu, dicionário vai ficar tinindo. Mas, Cléo, não vai ficar pavulagem por isso. A divulgação do nosso jeito particular de ser, que é a nossa Cultura, é melhor que açaí paral com jabá assado. Um abraço.

  • Ao Cléo,que continue esse cara porrudo e pavulento e que não fique convencido, sua obra é de vulto.Um grande abraço.

  • Acredito que o meu amigo Cléo Araújo, está ficando “doido”, ou empinando “papagaio com a linha do equador”.Rsrsrsrs.

  • Que bom que essa raíz que nos identifica e diferencia está sendo posta nesta obra. Há tempos colaborei com o blog relembrando expressões que minha avó usava quando eu era criança.Parabéns aos autores por essa iniciativa e belo trabalho.

Deixe um comentário para alcione Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *