• Sou filha do saudoso Roque Batista, primo do seu Pedro, pessoa bastante conhecida na Serra do Navio, principalmente na comunidade do Cachaço. Esta foto me faz lembrar dos bons tempos do passado, quando eu, juntamente com meus irmãos, minha mãe e meu pai íamos passar as férias escolares no sítio que ficava localizado às margens do rio Amapari. Íamos de trem até a estação de Serra do Navio e muitas vezes andávamos a pé, por uns caminhos dentro da mata, até o local onde hoje existe a ponte que atravessa o rio. Eu adorava andar no mato, nem sentia cansaço. Passava horas tomando banho e me bronzeando na beira do rio, sem me preocupar com os problemas que o sol poderia causar. Como naquela época era difícil comprar bronzeador (mesmo porque o dinheiro era “curto”), às vezes eu passava óleo de pupunha (fazia o mesmo efeito). Há uns meses atrás fui à Serra do Navio e falei com o seu Bessa, “patrimônio histórico da vila”, amigo do meu pai. Conversamos bastante e as lembranças me fizeram recordar um passado que não volta mais. Mas tudo bem, as coisas mudam e a vida continua.

  • “Levado”, uma vez que a exploração do território não era irregular, uma vez que em 1953 foi firmado contrato com a União apra esse fim. Desleal sim, mas cabe à população se preocupar e tentar reverter essa situação no Estado. O povo amapaense precisa ter mais voz, lutar suas próprias empreitadas.

  • como se convencionou no mundo inteiro! alguns são para passeio e outro para a exploração!!!! o Estado do Amapá sempre vai ser explorado!!!! infelizmente!! é um Governo pior do que o outro!!!

    • Olá Reginaldo, realmente este trecho da ferrovia, é no Porto Platon. Estação ferroviária. Belíssima fotografia. Ótimas recordações daquela época de Serra do Navio. Grande abraço a todos os serranos.

  • Só para falar em TURISMO(investimento)… e plagiando as idéias de alguns amigos elencadas abaixo… já imaginaram uma estrutura decente, um trem melhorzinho, um calendário de programaçoes de viagens neste trecho santana serra do navio, que convenhamos, para quem gosta de natureza…. não tem coisa melhor…
    linda essa fotografia…

    • Tudo está propício à geração de renda para as comunidades carentes à margem da ferrovia. Um ideia seria instalar uma feira nas estações, onde se pudesse escoar a prudução agrícola e artesanato local.

      • Égua! Tô feliz com seu comentário, quanto mais sugestões melhor. Discutir o bem comum é a verdadeira mudança, não tem “político da mudança”. A sociedade é a responsável pela mudança, cobrando. Governador Camilo, sei que lê o blog. Então aproveite as boas idéias e discuta com o povo, mostre o valor da reconstrução social,aquí ninguém quer nada diretamente, não queremos milagres nem “carguinhos”. Tem gente que ainda “sonha” com o bem coletivo. Queremos MUDANÇA.

        OBSERVADOR eu viajei com você no seu sonho, e comprei muitas coisas nas estações do sonho do ROQUE.
        Valeu manos o que não podemos é ficar só reclamando, tem de mostrar como fazer…Os técnicos “pensadores” da Setur são um pesadelo! Kkkk

        • Zanjo, já que o governador lê o blog, por que não abre concurso público e preenche legalmente os cargos, ao invés de prosseguir no erro do passado?

          • Sempre me questiono o mesmo. Lê sim, ele até alfineta quando lhe causa desconforto. Usa o twitter para tal. Tentar não custa nada, e mostra que tem eleitor que sabe avaliar. Cléo, fazemos nosso papel e creio que muitos dos comentáristas sabem que somente esbravejar de nada resolve. Temos um cancêr instalado, uma política pobre na raiz. Os países desenvolvidos tem fraudes e escandâlos, porém, tem política pública planejada. Reafirmo, minha luta é pra construção, estou resignado com a impunidade. Só não aguento mais ser roubado por burros, se tem uma coisa que me irrita é político que não sabe nem roubar. E quando resolve fazer política faz merda, politicagem é saber se sair bem pessoalmente e publicamente limpo, os nossos fazem “Politiquinha”. Chega, os burros perdem vários recursos, não fomentaram nada pra arrecadar… Arrecadando tem mais dinheiro pra roubar, nem isso eles se tocam. Merecemos gente assim?! Que rouba menos, e também por incompetência! Eu que sou o doido?!

          • Contratos nunca deixarão de existir, eles são os votos garantidos, a mão de obra barata de campanha. É novidade?! Só o TRE não vê os crimes eleitorais sustentados pela máquina. Sejamos coerentes, é falado abertamente nas rodas sociais do saco que é a pressão de adesivar carros e erguer bandeiras. TRE é um lindo mundo da imaginação, quem acredita nas pessoas que balançam bandeiras no sol quente?! “Militantes” brotam, MILITANTES reais são raros. Falei alguma mentira?Só o TRE não vê. Tenho medo de político, acho que se fosse, seria podre de rico e amado pelo povo, roubar é pra quem aplica moralidade no ato imoral. Politicagem é pra Master, só temos Juniors.

  • O que mais me indigna neste Estado do qual nao sou natural, porém tenho como Estado onde me criei e hj vivo, é a falta de política públicas voltadas ao Setor Primário e Secundário, isso desde sua criação como Território quando da chegada da ICOMI para o Amapá e a vinda dos JANARY NUNES!
    Desde lá não se vê nada mesmo SIGNIFICATIVO.
    E onde não tem GESTÃO LOCAL ou influênica da mesma, vem os de fora EXPLORAR, daquele jeitinho que sabemos “CONTRATOS DE GABINETE ONDE LEVAMOS MUITO E DEIXAMOS NADA”.
    Tem a matéria prima, tem terra para plantar, criar, mas falta GESTÃO!
    E a gente vivendo da economia do contra-cheque(
    O terrível mal que vivemos hj), pois bastou uma gestão que “meteu muito a mão no saco” prá deixar o Estado do jeito que estamos, sabe “dependência”!!compreendem??!!
    Quer um exemplo de retorno significativo para a economia local se houvesse investimento e trabalho em cima, o SETOR PESQUEIRO AMAPAENSE, nossa Costa é riquíssima, é nao é de mariscos de qualidade inferior, muito pelo contrário, quem explora esse espaço??? Não são os amapaenses com certeza!!
    Quer outro exemplo?? Tem petróleo em nossa costa e o que o Estado tem feito sobre os direitos que devemos ter sobre essas explorações, pois oa que vejo vai ficar apenas a herança mesmo PRÁ NÃO PERDER O COSTUME… POLUIÇÃO, EXPLORAÇAO, MAZELAS SOCIAIS…

  • Tenho saudade dos tempos áureos da ICOMI. Em que pese o que dizem, sobre a extração do minério, entendo que muitos benefícios foram implantados numa terra, inicialmente, cheia de dificuldade. Talvez o contrato assinado é que permitiu o desfecho final.

  • E continuam levando nossos minerais…Por quê? Falta de projetos para o aproveitamento dos recursos minerais no próprio Estado? Ou acerto entre amigos? E os impostos, são pagos? Existe algum controle dessa exploração? Essa evasão de recursos minerais provoca muitos questionamentos no íntimo das pessoas.

  • “E assim levaram todo o nosso manganês” Alcinéa Cavalcante

    E assim terminou?! É minha querida, o que me deixa triste são os trilhos feitos da política, Maria fumaça hoje cansada carrega, levando pouca dignidade ao povo. E o pior o trem segue… LINDA FOTO.

    • Restringi meu comentário ao saudosismo e me esqueci do teor da matéria. Levaram nosso manganês porque parece que o governo federal não deu a devida atenção à reivindicação do descobridor da jazida. Aí foi feito um contrato com a Icomi, para explotação do manganês por 50 anos. O contrato terminaria em 2003, mas a jazida se esgotou antes disso.

  • Alcinéa, você é cruel! chorei de saudade. Este trem está intimamente ligado à minha infância. Meu pai, Roque Batista, tinha um sítio em Serra do Navio, onde obrigatoriamente curtíamos as férias escolares. A casa ficava às margens do rio Amapari e fazia limite com o sítio do Vasconcelos, às proximidades de onde hoje tem uma ponte. O último ônibus para Santana saía às 23:30h. Por isso, ficávamos na estação até as 04:00, quando partia o trem. Chegávamos a Serra do Navio por volta das 09:00h. Cansaço? nem pensar. Passávamos a tarde toda “pulando n’água” e, à tardinha, ainda ajudávamos meu pai a tanger o gado para o curral. Por volta das 20:00h estava todo mundo roncando, à luz de lamparina. A alvorada acontecia por volta das 04:30h, com as vacas mugindo no curral, pedindo para ser ordenhadas. Em época de frio, a neblina não permitia que se visse o outro lado do rio, que passava manso na frente da casa, no seu percurso sem pressa para encontrar o rio Araguari. Que saudade da minha infância! Entendeu porque fiquei nostálgico?

    • Roque,

      Fiquei muito feliz em ver voce neste blog, suas palavras me emocionaram bastante, pois Serra do Navio é uma cidade muito especial para mim, e conquistou pelo menos 3 gerações de nossa familia. suas palavras me levaram a Serra do Navio como num sonho. um grande abraço.

  • Acho uma tristeza o setor turístico não aproveitar o trem, o contrato de concessão deveria ter previsto 1 vagão reformado pra roteiro turístico, imagina que bacana poder viajar de trem pela na Amazônia em um vagão clássico todo reformado com direito a serviço de bordo… Gringo no bandejão trazendo dinheiro, né?! A Setur sempre foi uma gráfica turística só pra fazer Banners, folders e publicidade.
    Uma secretaria sem reflexos. Sempre,”Promoters de Festinhas”. É uma pena tanto potencial de baixo investimento e arrecadação segura ser jogado no lixo. Turismo fail. Why? Expofeira não tem calendário fixo! Como querer fazer parte do circuito nacional?! Os expositores de outros Estados deixam de vir por não poder agendar, devido inexistência do calendário. A Secult não tem relação com a Setur, nunca vejo material turistíco cultural no Amapá, eu na qualidade de morador não tenho acesso aos eventos shows,peças, filmes alternativos, o que tá rolando? Sei que a produção é pequena, mas é questão de respeito e fomento, coisa que “gentinha” não visa culturalmente, parece que tudo é feito de forma amadora. A arte pode ser amadora, o fomento da mesma NUNCA. Programação impressa do mês. Eu não entendo a dificuldade, turismo interno inexiste e o externo promove sem fomentar. Piada! Poxa, espero realmente que a nova gestão seja no mínimo focada no turismo como fonte de arrecadação e fomento coerente para tal.
    Cultura e Turismo é a concepção de educar oferecendo conhecimento, turismo interno é importante como agente formador de sociedade preparada pra receber, mostrar orgulho da terra que vive, e ser gentil.
    O externo é dinheiro pro caixa e movimentação de mercado! Coloquem o Amapá no mapa do Brasil, por favor, o povo clama por competência, roubem mas façam! Já tô no nível de resignação aos desvios, quero cobrar agora é TRABALHO, quero meus direitos, cansei de ficar olhando pra político safado metendo a mão e não dar em nada. Quero serviços e qualidade intectual na gestão. Começou a campanha:
    QUERO SER ROUBADO, MAS POR BURROS NÃO! Acho que vou criar um blog só pra nós eleitores darmos orelhas de burro, toda semana faremos uma votação pra escolher o político ou servidor burro da semana baseado nas políticas públicas apresentadas. Acho democrático o povo poder pelo menos rir, já que pagamos caro pelos “pensantes” gestores. Né?

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