Greve na UEAP

Nota da seção sindical dos docentes da Universidade Estadual do Amapá

Os docentes da Universidade do Estado do Amapá – UEAP estão em greve desde ontem haja vista o Poder Executivo não ter encaminhado até a presente data, o PCCR dos professores para Assembleia Legislativa. Os professores atuam na Instituição desde fevereiro de 2012, e estão há um ano de exercício na função, ainda sem PCCR. A greve não é uma atitude precipitada da categoria, afinal o Sindicato tem estado aberto a negociações, mas tal medida foi deliberada na última Assembleia do Sindicato, realizada no dia 14 de dezembro de 2012, momento que a categoria decidiu solicitar celeridade no andamento do Projeto de lei, PCCR, dando prazo ao Executivo para protocolá-lo até o término do período legislativo de 2012, na AL.
Por ter expirado as previsões dadas pelos representantes do Governo, para entrada do Plano na Assembleia, percurso que se arrastou durante cinco meses, a contar de agosto a dezembro de 2012, os professores deliberaram pela greve, até ter garantido o protocolo do Plano na AL. Mesmo com a reunião extraordinária ocorrida no dia 19 de fevereiro de 2013, às 18h30, entre a categoria, SETEC e Reitoria, o SINDUEAP reafirma que ainda não há prazos estabelecidos formalmente pelo Governo ao Sindicato quanto à saída do processo do PCCR a AL, ao alegar que o PCCR encontra-se sob a análise na Procuradoria Geral do Estado.

  • Beleza! E a nossa greve da Educação Básica tanto no GEA como PMM, nós do SINSEPEAP, já estamos preparando. STF mandou pagar o PISO com retroativos a ABRIL 2011. O MAGISTÉRIO VAI PARAR A CAPITAL DO AMAPÁ. PLANO DE CARREIRA É LEI. PISO É LEI.PISO! PISO! PISO! PAGA CLÉCIO! VOCE É PROFESSOR.

  • Fiz parte da primeira turma de Pedagogia da UEAP, TURMA de 2007, com alguns dias de aula, percebi que o CAOS estava presente nela, Universidade criada nas coxas, por puro interesse politico, fiz um documento para a reitoria pedindo em nome da turma uma serie de providencias e esclarecimentos, certo dia entrou uma senhora de nariz empinado, questionando o encaminhamento do referido documento para a reitoria, pois o documento deveria ter ido sei la para onde e a referida senhora de nariz empinado deu meia volta e saiu da sala….
    Antes pedi para ela ficar so um pouco e pontuei cada item daquilo que tinhamos questionado, sai de la da UEAP e ate hj quase nada mudou…
    Fui fazer outro curso na UNIFAP, pensando que tudo iria ser diferente, piorou….
    Eu ate falava nas reunioes de colegiado, o pior eh que la nao tinha apenas um ou uma de nariz empinado, tinha e tem muitos por la assim…
    Esse eh o retraro da Educação Publica do Amapa e do Brasil, SUCATA…..

  • Sou acadêmica do 7º semestre do curso de Filosofia da UEAP e apoio o projeto de educação defendido pelos professores nesta greve. Prefiro parar e lutar por uma universidade que ofereça condições dignas de estudo e trabalho a acadêmicos e docentes do que continuar recebendo uma formação de má qualidade.

  • Mas o GEA já atendeu ao que a CF/88 determina, ou seja: Fazer concurso para preenchumento dos cargos, ou estão só naquela de contrato administrativo?

    • Sim, o GEA realizou depois de muitas manifestações concurso público para professores efetivos, mas estes professores não contam ainda com um Plano de Cargos Carreiras e remuneração e por isso hoje recebem muito abaixo do que deveriam e desempenham funções que não são atribuidas a professores. Isso faz com que os poucos professores mestres e doutores que temos saiam da UEAP em busca de melhores condições de trabalho e não conseguimos atrair outros para aqui trabalharem.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *