Lembras?

No dia 7 de Setembro os alunos do Colégio Amapaense desfilavam com esta flâmula grampeada na camisa da farda. E que ninguém tentasse arrancá-la, pois dava a maior briga.
(Foto: contribuição do ex-aluno Aloísio Cantuária)

  • Caro Ruy Maia, parabéns pelo belíssimo comentário! O CA não é patrimônio de nenhum político, muito menos daqueles que não têm o que fazer.Será que esse deputado sabe, pelo menos, quem paga o seu salário? Êle deve ter tanto tempo ocioso, é claro que não trabalha, que quando pensa o ar ao seu redor deve ficar completamente poluído.

  • Causa indignação em qualquer ser humano normal, de QI normal, saber que existem políticos que não conseguem raciocinar e enxergar as necessidades básicas do povo e ficam querendo reinventar a roda. Que tal o deputado em questão ser intimado por seus correligionários para dar uma volta em qualquer hospital ou pronto socorro para que êle acordasse dessa impáfia que se apoderou do mesmo e visse que há coisa mais importante e produtiva a fazer. Mudar ou contribuir para mudar o nome de um colégio tão tradicional como o CA é simplesmente contribuir para apagar a memória de toda a população do Amapá. Talvez o parlamentar não conheça o Maranhão, se conhecesse veria que o seu ícone não necessita de mais um mimo.
    Este tipo de projeto não acrescenta nada ao parlamentar e muito menos a quem paga imposto e merece toda a consideração, que é a massa que o elegeu. Ainda há tempo de redenção.

  • Alcinéa, estarei aí provavelmente em outubro para rever os amigos e, claro, meu netinho Lukinha que fará 9 meses dia 10 deste. Ele é filho da Jamylle que é minha filha e do Mário Araújo. Abraços.

  • Essa flamula tbm cobria a face frontal dos bumbos que puxavam a banda marcial. Era lindo. Minha irma Jesus, tocou durante anos esse bumbo, eu tinha o maior orgulho dela, apesar de estudar(eu) no GM.

  • Magnífica essa foto. Fiz exame de admissão para o CA em 1948 e frequentei o ginásio, O diretor era o Professor Vitório. Ainda me lembro do jornalzinho “CASTELO”. e das atividades da UECSA, da eleição da estudante amapaense Edmilsam Nunes, como Rainha dos Estudantes Secundários do Brasil. Época de civismo que me dá agradavel recordação. Parabens pela apresentação.

  • Alcinéa, parabéns pela sensibilidade de tecer na “rede” emoções impossíveis de serem desmanchadas , pois fortalecem laços para além do mundo mundo virtual.A flâmula, além de embalar doces recordações de todos os alunos do CA, confere identidade ao nosso povo.
    Um abraço com sabor de GARAPA AZEDA!!!

  • Oh saudade… começamos no IETA, mas terminamos no CA. Saudade é uma preciosidade, realmente não tem preço!

  • A alegoria apresentava a fortaleza e, em cima a banda da guarda territorial tocando,lembro do mestre biroba,pai do Rodolfo Santos,comandando a furiosa,do emu primo José Sandin da Silva(cachaça),do Zé criola,do Alvaro que faziam parte da banda furiosa.Bons tempos da baixada da Maria mucura.

    • Sandin,
      a banda que toca em cima da alegoria (Fortaleza) é a do GM, Banda Oscar Santos. Rogando vênia por não lembrar de todos, cito dois compenentes: José Nascimento e Ivan Martel.

  • Foram sete anos no Colosso Cinzento! Sete anos de orgulho te ter por ali passado. Alí está a memória de boa parte dos filhos desta terra querida e sacaneada.

  • Acho que este deputado que quer trocar o nome do Colegio Amapaense ,para colocar o nome do FOFO,Pirolitou de vez ,va procurar o que fazer.

    • Infelizmente não estou em Macapá para engrossar o cordão dos “contra”. Colégio Amapaense é tradição no sistema de ensino amapaense, assim como o nome Sarney na política. Pra que mudar o nome? Eu qualifico esta atitude como uma espécie de síndrome do mijo do cachorro no poste. Cada um que passa, apaga a marca do outro e deixa a sua própria. Só que a marca já tinha sua autonomia muito antes de Sarney em vir para o Amapá.

  • Sinto saudade dos desfiles do dia 13 de setembro. IETA,CA, CCA, GM, entre outras faziam a alegria do povo que lotava as arquibancadas. Modéstia a parte o GM era a escola que mais levantava o público na FAB rsss. As pessoas esperavam o GM passar com sua cadência diferenciada. Gostaria de saber que é esse deputado que quer mudar o nome da escola mais tradicional do Amapá? Se fosse outro nome seria um desrespeito a história do Amapá, agora querer colocar o nome de Sarney é um absurdo sem tamanho. Esse cidadão representa o que existe de pior na política do País.

  • Fiquei emocionado ao ver esta flâmula. Belos tempos que não voltam mais. CA, “colégio padrão”, quantas recordações.

  • O Colégio Amapaense faz parte da história do Amapá. É algo, para os filhos da terra que lá estudaram, de valor inestimável; é um “bem intangível” que faz parte do emocional das pessoas. Esse Deputado que me desculpe: mas, inegavelmente é uma idéia de jerico. Nada contra o Senador SARNEY, mas, se querem homenageá-lo, que construam outro colégio, mas, imponente como o “Amapaense”, que marcou gerações.
    att Josenildo Mendes de Sousa

    • Excelente ideia, Josenildo. Com o poder que tem (e recursos financeiros) ele (ou os baba-ovos) que construa um colégio e coloque seu nome.
      Será que esse deputado não tem projeto de lei que melhor satisfaça as necessidades da população amapaense?

  • Nostalgia pura Alcinéa. Estudei o Ginásio no GM, de 65 a 68 e o 1º Colegial no CA em 69 e em 70 fui servir o exército.
    Em ambos, grandes professores como Guilherme Jarbas, sua aula de História era um filme, Maria Helena Amoras, Lucília Tanoeiro,…, e muitos amigos como Tondo, Reinaldo, Jorginho, o mexicano,Alcione, Guara Lacerda, o saudoso Leonardo, o boca de caçapa, …. No CA os professores Brazão, Munhoz, Ida, Tinilo, Tostes, Salomão, que também foi meu professor na Faculdade,…, e os amigos Rodolfo Santos, Moacildo, Joecy, Marilia, Sônia, Jaime Bacessat, Rilton e outros que há tempos não vejo.
    Naquela época se podia dizer que o ensino em Macapá era muito bom, os alunos saiam daí e passavam em vestibulares de todo o Brasil. Isso era fruto da dedicação dos professores que eram mais reconhecidos e melhores pagos, diferente de hoje em que dar aula em escola pública principalmente se tornou ação heróica e ideal.
    Acredito ter conhecido o Aloísio Cantuária aí em Macapa, porém, não consigo ligar o nome à pessoa, sei que mora em Belém e um dia irei procurá-lo para jogar conversa fora lembrando da nossa querida Favela.
    Sds,

    • Olá, Ruy. Também não estou bem lembrado de você, mas como dizíamos, a gente talvez se conhecesse “de vista”. Estudei no CA de 65 a 73 e fiz parte da banda do CA de 69 a 71. Na Favela, morei de 66 a 71, na Presidente Vargas, entre Leopoldo Machado e Hamilton Silva.
      Quando a gente se encontrar a gente bate esse papo e rememora esses tempos de expectativas que vivenciamos.
      Um abraço.

  • A foto lá de cima é de um carro alegórico do GM. Alás, o GM apresentou a Fortaleza em carro alegórico duas vezes. Na década de 60, quando eu era aluno, e na décado de 80, quando eu já era professor.
    Lembrar faz bem ao coração.

    • A foto, salvo engano, é do ano 67 ou 68. Essa maquete publicada por nossa embaixadora Cultural, foi exposta, após os desfiles de 7 e 13 de setembro, no espaço que havia entre o CA e o IETA, quando ainda não havia muro ali. O evento, denominado de “Feira Cultural”, cntou com várias atrações. Dentre elas, uma luta livre entre “galo duro” e “A pantera do ringue”, este, o Edvaldo sobrinho do Nabi Richene. Ali, vi também um conjunto musical, formado por alunos do GM, onde se revezavam na bateria, o jogador Norberto e o militar aposentado, o Edmilson Bagundes, o “Pianola”.

  • O tempo passa e as boas lembranças ficam. Estou em Carajás, sul do Pará, e hoje, vendo essa flâmula a saudade bateu e apertou um pouco o coração. Belos tempos, onde as disputas estudantis eram sadias e o 13 de setembro eram o auge de nossas festas estudantis. Nessa época eu fazia parte da banda do CA. Que saudades de vocês, Aluisio e Alcinéa e dos nossos colegas que já estão no céu, Evandro Juarez e Marcolino M. Moutinho. Abraços para a GG, lembram, é a Angélica Bandeira.

    • Olá, Tadeu. A internet e os blogs, como o da amiga Alcinéa, nos possibilitam saber por onde os amigos dos tempos de estudos, sonhos e expectativas. Inclusive sobre aqueles que já partiram. Lembro da última vez que encontrei com o Evandro Juarez (ainda estava em Macapá) e rememoramos aqueles tempos da banda do CA.
      Ainda bem que temos boas recordações da fase primaveril de nossas vidas.
      Um abraço.

    • A flâmula é de 1969, mas a minha se perdeu no tempo. A da postagem, recebi anexada a um diploma de honra ao mérito concedido pelo CA em 1972, pelo diretor Paulo Guerra (na época eu era professor de História do CA).
      Tenho uma foto da banda, de 1969, em que a flâmula aparece bem na manga da camisa do Caroço (Castro, já falecido).
      Em 1969 deu confusão, porque após o desfile (o CA sempre encerrava o evento) os alunos do IETA e GM começaram a arrancar a flâmula e aí vocês podem imaginar a reação naquele clima de rivalidade estudantil.

  • E ainda tem deputado falando q vai encaminhar um projeto de lei para mudar o nome do Colégio Amapaensa para “Escola José Sarney”.

  • Nossa, não tive a honra de ter estudado aí. Estudei no Olavo Bilac, José de Anchieta e CCA e, lembro-me bem da verdadeira “batalha” travada nas datas Cívicas de 5 , 7 e 13 de Setembro… bons tempos. Não gostaria de ter nascido em outras terras. Amo meu Amapá!!!

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