cara alcineia, gostaria de saber se vc tem algumas fotos da avenida FAB, pois estou fazendo um trabalho para a arborização da cidade e estou começando pela mesma, porém nao estou conseguindo nenhum registro desta avenida que é uma das mais importantes do nosso Estado. Desde já agadeço a atençao.
Sei que essas fotos trazem lembranças lindas a muita gente,como elas gostaria de lembrar de do Bairro Perpétuo Socorro de 15 ou 20 anos atras.Que tal fazermos uma campanha para que as pessoas podessem doar fotos antigas para a publicação e arquivos de imagens?
Nossa macapá, o tempo só te faz bem, quem não se lembra do nosso quebra mar do igarapé das mulheres e da nossa fortaleza desafiando o tempo, por isso voce é preservada e protegida hoje e sempre, parabens minha perola da amazonia.
E continua assim em nossos corações, em nossas lembranças, ao lado das modernidades que trouxeram conforto. Pena que, de tudo isso, restou pouca coisa, como a Fortaleza de São José, a Igreja de São José e o prédio da antiga Intendência, hoje Museu Joaquim Caetano da Silva.
VISTA AÉREA (HOMENAGEM À MACAPÁ) Letra: Célio Alício/Música: Beto Oscar
Manhã de aurora e brilho cálido
De um novo dia sob o Sol, por entre o véu
Da nave louca, doce moça, tu cidade
Jóia rara do quintal da Amazônia.
Do alto espio o tempo, a chuva, o anel da tarde
Num vôo rasante e lento, as asas de Pinzônia
De cima, enquadro tua anatomia
O meu remédio em teu mistério
O que te move e me vicia.
Contemplar-te o panorama
Nas matas de Pindorama
A costa norte, o anel da sorte
Teu negro olhar, tua alquimia
Das nuvens estacionadas no horizonte
Bebo da tela bucólica das enseadas
A tua gente, a tua alma
O rio gigante, o curso d’água
Quem te ama e quem te mata
Quem te cuida ou te maltrata
Bêbada noite, órbita do meu planeta
Ladrilhos e mosaicos nas gravuras dos cometas
No chão amarelado nessa festa, desta feita
Ensimesmados que te entendem
Desassombrados em tua receita
Ó mãe do meio do mundo inteiro,
Olhai teus filhos no terço primeiro
Estação Bacabeira, teus pretos te amam
Morada primeira, ameríndios te chamam
A chuva cinza se condensa e precipita
Na cavidade do sorriso, prima gesta
Via-L’Afritea, Macapaba prometida
Eis que, linda, só deslindas minha festa.
Júpiter-Ambé, Abaca-Marte da Pedreira
Mer-Curiaú, me batucas noite inteira.
Mar-Urano-Anum, feitiço das vilas
Soltas horas, vozes roucas, volta e meia
O rio-mar de têmpera e guache
O barro sagrado no chão de bom grado
Alinhando tuas casas à luz das estrelas
Refletindo no azul o solar das palmeiras.
Vista aérea, meninos alados
Ornamento de linhas, assoalho das aves
Abençoadas margens de igarapés de asfalto
E agora olha, e, então, vê
A tua face espelhada nas estrelas,
Bem pra adiante, o coração andante
No teu futuro refletindo essa grandeza.
Ao léu da sorte, no cais da vazante
Ao mar abaixo das caixas
Tens aberto o horizonte
Entre a lida e a morte
E o final de anteontem.
Palpitando em versos a tua gentileza
Entre a canoa e os carros,
O bálsamo, o cigarro
A corrente que espalha a tua beleza
Embala meus versos a firme certeza
De que um mantra de amor
Anoitece e adormece
A tua cândida natureza.
Como é bom fazer parte da historia de Macapá, meu pai, seu “ZÉ DA CANA” como era chamado pelos amigos, tinha um habito não muito saudavel, assim presupoem o seu apelido, enfermeiro antigo do ex-territorio, minha familia aqui reside a mais de 65 anos, ainda me lembro da minha minha rua, mendonça junior, o unico prédio de grande porte era o da caixa economica e o da caixa d`agua, duas decadas após são dezenas de prédios. PARABÉNS MACAPÁ.
11 Comentários para "Macapá era assim"
cara alcineia, gostaria de saber se vc tem algumas fotos da avenida FAB, pois estou fazendo um trabalho para a arborização da cidade e estou começando pela mesma, porém nao estou conseguindo nenhum registro desta avenida que é uma das mais importantes do nosso Estado. Desde já agadeço a atençao.
Fotos antigas?
Tenho sim e posso passar pra você.
Sei que essas fotos trazem lembranças lindas a muita gente,como elas gostaria de lembrar de do Bairro Perpétuo Socorro de 15 ou 20 anos atras.Que tal fazermos uma campanha para que as pessoas podessem doar fotos antigas para a publicação e arquivos de imagens?
Leia-se “Igarapé das Mulheres”.
M acapá, grácil morena
A irosa, bela e serena
C omo é lindo o teu perfil
A s tuas filhas feceiras
P arecem rosas trigueiras
Á ureos mimos do Brasil
Waldemiro Gomes
Nossa macapá, o tempo só te faz bem, quem não se lembra do nosso quebra mar do igarapé das mulheres e da nossa fortaleza desafiando o tempo, por isso voce é preservada e protegida hoje e sempre, parabens minha perola da amazonia.
O problema dos 253 anos de Macapá é que só são comemorados os últimos 50. Ninguém fala nada do que ficou para trás.
E continua assim em nossos corações, em nossas lembranças, ao lado das modernidades que trouxeram conforto. Pena que, de tudo isso, restou pouca coisa, como a Fortaleza de São José, a Igreja de São José e o prédio da antiga Intendência, hoje Museu Joaquim Caetano da Silva.
VISTA AÉREA (HOMENAGEM À MACAPÁ) Letra: Célio Alício/Música: Beto Oscar
Manhã de aurora e brilho cálido
De um novo dia sob o Sol, por entre o véu
Da nave louca, doce moça, tu cidade
Jóia rara do quintal da Amazônia.
Do alto espio o tempo, a chuva, o anel da tarde
Num vôo rasante e lento, as asas de Pinzônia
De cima, enquadro tua anatomia
O meu remédio em teu mistério
O que te move e me vicia.
Contemplar-te o panorama
Nas matas de Pindorama
A costa norte, o anel da sorte
Teu negro olhar, tua alquimia
Das nuvens estacionadas no horizonte
Bebo da tela bucólica das enseadas
A tua gente, a tua alma
O rio gigante, o curso d’água
Quem te ama e quem te mata
Quem te cuida ou te maltrata
Bêbada noite, órbita do meu planeta
Ladrilhos e mosaicos nas gravuras dos cometas
No chão amarelado nessa festa, desta feita
Ensimesmados que te entendem
Desassombrados em tua receita
Ó mãe do meio do mundo inteiro,
Olhai teus filhos no terço primeiro
Estação Bacabeira, teus pretos te amam
Morada primeira, ameríndios te chamam
A chuva cinza se condensa e precipita
Na cavidade do sorriso, prima gesta
Via-L’Afritea, Macapaba prometida
Eis que, linda, só deslindas minha festa.
Júpiter-Ambé, Abaca-Marte da Pedreira
Mer-Curiaú, me batucas noite inteira.
Mar-Urano-Anum, feitiço das vilas
Soltas horas, vozes roucas, volta e meia
O rio-mar de têmpera e guache
O barro sagrado no chão de bom grado
Alinhando tuas casas à luz das estrelas
Refletindo no azul o solar das palmeiras.
Vista aérea, meninos alados
Ornamento de linhas, assoalho das aves
Abençoadas margens de igarapés de asfalto
E agora olha, e, então, vê
A tua face espelhada nas estrelas,
Bem pra adiante, o coração andante
No teu futuro refletindo essa grandeza.
Ao léu da sorte, no cais da vazante
Ao mar abaixo das caixas
Tens aberto o horizonte
Entre a lida e a morte
E o final de anteontem.
Palpitando em versos a tua gentileza
Entre a canoa e os carros,
O bálsamo, o cigarro
A corrente que espalha a tua beleza
Embala meus versos a firme certeza
De que um mantra de amor
Anoitece e adormece
A tua cândida natureza.
Não vivi na época dessas fotos, mas consigo sentir o cheiro dessa terra jovem e a brisa de como seria a noite de Macapá. PARABÉNS !
Como é bom fazer parte da historia de Macapá, meu pai, seu “ZÉ DA CANA” como era chamado pelos amigos, tinha um habito não muito saudavel, assim presupoem o seu apelido, enfermeiro antigo do ex-territorio, minha familia aqui reside a mais de 65 anos, ainda me lembro da minha minha rua, mendonça junior, o unico prédio de grande porte era o da caixa economica e o da caixa d`agua, duas decadas após são dezenas de prédios. PARABÉNS MACAPÁ.