Ministro da Agricultura nomeia interventor no Amapá

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, anunciou ontem à tarde, terça-feira, a nomeação de um interventor na Superintendência Federal da Agricultura no estado do Amapá. O fiscal federal José Conceição Ferreira Sobrinho vai exercer, interinamente, o cargo de superintendente. Ele é, atualmente, chefe de gabinete da Secretaria de Defesa Agropecuária do ministério.

Ontem mesmo o ministro assinou a exoneração de cinco servidores do órgão, incluindo a do superintendente Ruy Santos Carvalho.

Um procedimento administrativo disciplinar foi instaurado e está sendo conduzido pela Controladoria Geral da União (CGU). Carvalho e os outros quatro funcionários foram presos durante operação da Polícia Federal (PF), na segunda-feira. Eles são suspeitos de envolvimento em um suposto esquema de fraude em processos licitatórios na superintendência.

Além do ex-superintendente, foram exonerados dos cargos Luiz Carlos Pinheiro Borges (chefe de divisão de Política, Produção e Desenvolvimento Agropecuário), Raimundo dos Santos Cardoso (chefe do Serviço de Apoio Administrativo), Luiz Lopes Lacerda (chefe da Seção de Execução Orçamentária e Financeira) e Eulina Gomes dos Santos (chefe do Protocolo).

Fonte: MAPA

  • E por falar em corrupção, a bancada evangélica ameaçou ir contra Palocci e forçar sua ida ao Congresso para dar explicações sobre as denúncias que recaem sobre ele, caso fosse aprovado o kit-gay. Tenho minhas restrições com relação a esse kit, mas por que a viadagem incomoda tanto esses fundamentalistas evangélicos, a ponto de adotarem uma postura indiferente diante de fortes indícios de corrupção e enriquecimento ilícito? O que, afinal, é de interesse nacional?
    Mesmo porque, em termos de economia, os gays muito contribuem para o desenvolvimento deste país, uma vez que a maioria tem bom gosto e alto poder aquisitivo, o que favorece o consumo, conforme atestam pesquisas.
    E já que a bancada evangélica leva tão a sério a interpretação da Bíblia, porque os integrantes não se atêm àquela passagem: A César o que é de César e a Deus o que é de Deus”?

  • Perfeito o comentário do Dr. Evaldy. Antes era comum ver no Diário Oficial que um determinado funcionário público estava sendo demitido “EX-OFÍCIO”, isto é, a bem do serviço público. Esta medida só era adotada após a instauração das comições que apuravam (sem intervenção de padrinho político) e davam ampla liberdade de defesa. Hoje nada acontece. O servidor rouba, é investigado pela PF, vai preso e na volta reassume o cargo que ocupava ou se elege deputado (a) e vai tomar conta do galinheiro.

  • Acho que as pessoas corruptas devem ser penalizadas, mas considero uma injustiça que pessoas como a senhora Eulina, que sempre trabalhou de maneira honesta tenha que passar por todo esse constrangimento. Na minha opiniao, primeiro deveria ser aberto um PAD para apurar as responsabilidades.

  • Por lei, sempre que houver envolvimento de servidor público em ato de improbidade deve ser instaurado o processo administrativo disciplinar, no qual o envolvido poderá usar o devido processo legal, o contraditório e a ampla defesa para provar sua inocência e dissipar eventual nebulosidade que paire. Mas isso não tem sido obervado no Amapá. Essa decisão, como se vê, veio de Brasília.

    • É por isso que este país vive afundado em corrupçao. Sempre aparece um borçalzinho, defensor dos pobre e oprimidos. Dou graças a Deus que essa laia de corruptos têm sido banida do nosso pobre Estado. Presunção de inocência? Meus parabens à Polícia Federal!!

    • Por Lei, não existiria corrupção, improbidade e impunidade. Como é que uma pessoa que sendo presa uma vez, vai passar uns dias na Papuda, volta e assume o mesmo cargo, vai instaurar um Processo Administrativo para apurar fatos em que o próprio é investigado? Qual o limite de isenção de funcionários para apurar fatos do seu superior hierárquico? Creio que aqui também e a Lei que está agindo, já que segundo quem entende do assunto (o que não é o meu caso), ninguém é obrigado a produzir provas contra si próprio.

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