Nesta quinta tem audiência pública para debater jornada de trabalho dos militares

A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros do Amapá ainda não têm uma Jornada de Trabalho definidaem Lei. Comisso, os policiais e bombeiros trabalham de acordo com as escalas montadas pelas corporações. Em eventos como o carnaval, expo-feira, eleições, natal, fim de ano, entre outros, as escalas são “puxadas”, comprometendo a qualidade da prestação do serviço de segurança à população.

O excesso de horas de trabalho, a inconstância das escalas de serviço tem trazido problemas sociais e de saúde aos militares. A atividade cansativa e estressante do militar afeta não só o desempenho profissional como o seu convívio familiar. As estatísticas comprovam a existência de um grande número de policiais e bombeiros militares com problemas de saúde, de ordem psicológicas e físicas, em função da atividade desgastante.

Para reduzir essas dificuldades, o deputado estadual Agnaldo Balieiro (PSB) entrou com um Projeto de Lei Regulamentando a Jornada de Trabalho do Policial Militar e do Bombeiro Militar.  A propositura do parlamentar pretende fazer com que o serviço ordinário da PM e BM não seja superior a 38 horas semanais. A iniciativa também prevê o pagamento do serviço extraordinário.

Assim, o deputado Balieiro quer discutir o projeto com os companheiros de farda numa audiência pública que será realizada no dia 20 de outubro, às nove horas da manhã na Assembleia Legislativa.

“É necessário humanizar o tratamento dispensado aos militares para que eles prestem um serviço de qualidade, para que as ocorrências sejam bem atendidas no Estado. E mais ainda, é preciso manter o equilíbrio emocional e psicológico da categoria. Por isso, estamos convidando todos os militares para participarem desse importante debate; para que juntos possamos resolver essa situação visto que, durante toda a história da polícia e bombeiro militar,  ninguém se preocupou em solucionar o problema desses imprescindíveis homens e mulheres que fazem a segurança pública do Estado do Amapá” finaliza Balieiro.

(Texto: Assessoria de Comunicação do deputado Agnaldo Balieiro)

  • que bom que alguem olha por essa classe, se não basta a escala extra que não é remunerada para os militares estaduais, algumas escalas extras são para eventos de interresse particular, como por exemplo: festas de aparelhagens entre outros…
    é humilhante entrar entrar 8:00 da noite e largar 6:00 da manha sem receber nada!!
    agora eu pergunto; Quem se beneficia com isso, ja que não dao nem uma agua para os pms e bms?

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