Ô gentinha!

Alguém da minha rua decretou que nesta tarde de domingo é proibido dormir, ler, assistir de televisão, descansar…
Pois é, um vizinho mal-educado esfolou o som. Não sei se quer mostrar pra vizinhança toda que tem um aparelho de som ou se é porque não conhece nenhuma regra de civilidade.
E olha que na minha rua tem idosos e tem recém-nascidos, que devem estar sofrendo muito com isso.

  • Acontecem coisas aqui em Macapá que nos deixam extremamente aborrecidos. Se vc for passear na praça em frente a Casa do Artesão, leve sua cadeira, pois, os bancos estão sendo ocupados por barraqueiros que vendem um artesanato chulo. Se já não bastasse aquele mondrongo do BB ali instalado, agora nem sentar pode.

  • Olá amigos e amigas.
    Em 2002 comprei a casa de meus sonhos em Macapá, na orla do B. Santa Inês. O primeiro ano foi muito legal. Não preciso dizer o que é morar em frente ao majestoso Amazonas. Depois vieram as micaretas e o carnaval. O inferno chegou para muitas pessoas (idosos, doentes, crianças, pessoas que trabalham todos os dias, etc.). Lutamos muito. Mas, em nome da “farra”e dos interesses capitalistas, autoridades que deveria defender os direitos humanos do sossego, descanso, saúde, meio ambiente e defesa do patrimônio público, autorizaram as festas sem qualquer consulta popular. Hoje somam-se as discotecas ambulantes, veículos motorizados que competem quem tem o som mais potente. Como a casa do Dr. Décio Rufino, o portão da minha casa virou sanitário e uma espécie de “motelzinho relâmpago”, e a frente o estacionamento dos trios elétricos e local de ensaio em plena luz do dia. Resultado: aluguei minha casa. Hoje vivo com a família em um hotel. Acreditem. É a mais pura verdade. Será que merecemos tudo isso? Cultura não convive com desrespeito, principalmente de quem tem o dever de zelar por ela e pelo respeito aos direitos humanos fundamentais. É um questão de ética, o cuidado com o outro. O respeito à dignidade humana.
    Um abraço e todos e fica aqui o meu desabafo. Obrigado.
    Paulo Veiga

    • Como vai, Dr Paulo? Ja passamos por isso eu e minha vizinhança, depois que “abriram” o Fabrica Show bem ao lado da minha casa, atravessando a rua. Correu abaixo-assinado, recorreu-se à Justiça e tal. So depois de muito controle da Policia Ambiental e, claro, tivemos que esperar também pela tomada de consciência dos proprietarios que levavam prejuizo com os shows, resolveram “mudar de ramo” e fizeram uma area de esportes. Bem melhor para todos, pois esporte engrandece quem faz e quem proporciona, mesmo sendo pago. Um exemplo a ser seguido. Boa idéia a sua de alugar a casa e morar no hotel. Assim, o dia que certas pessoas se civilizarem e decidirem acabar com essas bagunças à beira-rio, o senhor e sua familia poderão voltar a usufruir do bem proprio e tomar aqueles porres de vento do nosso Rio Amazonas, rsrsrs, alias, coisa que eu adoro. Um gde abraço.

      • Oi Veneide
        Comigo tudo legal. Como vc viu já expressei aqui o que a gente passa quando não somos respeitados. Jamais fui contra as festas, as micaretas, etc. até gosto. Mas tudo tem seu limite, como o direito tem limite. Por isso, hoje no MP Comunitário procuro sempre orientar as pessoas. Como estamos nos bairros, onde a miséria é característica, ao que parece, as pessoas são mais compreensivas. Nestes lugares não se tem tanto problemas.
        Bom, fico feliz com suas manifestações, que são de grande valia para todos nós.
        Um forte abraço.
        Paulo Veiga

    • O Doutor Paulo Veiga tem toda razão. O sonho de morar às margens do Rio Amazonas é realmente maravilhoso. Infelizmente, direito à moradia digna, que decorre da cidadania, sempre foi um problema em Macapá, e somente recentemente tem sido uma preocupação das autoridades. Suportar um ou dois dias de micareta na orla é cterrível, omplicado, talvez bem pior do que morar em área de ressaca.

  • Como a vizinhanca aqui eh adepta do brega, e nao respeita com o som alto, eu comprei 3 caixas amplificadas enorme.. e coloco MPB, bossa, etc… mas sempre comeco com o chico ou beatles, pro domingo ficar em paz.. a partir das 10 do domingo ligo o som porque os folgados estao querendo dormir, ai eu faco um churrasquinho, me divirto, e os bregueiros de algodao no ouvido. Bem feito 🙂

  • Há que haver uma correção de rumo nas instituições que deveriam fazer cumprir a Lei mas acabam sendo coniventee e até lenientes com a fiscalização.

    Ocorre um joga-joga de responsabilidades. O CIODES diz que temos de ligar para a ambiental. A ambiental diz que não há viatura ou combustível e no meio fica o cidadão desprotegido e à merce desses poluidores do meio ambiente. A situação se torna mais grave nas madrugadas e não adianta pedir apoio dos órgãos fiscalizadores. Tudo é em vão.

    Há que se endurecer a fiscalização e não basta apenas multar. Apreenda-se o som ou o veículo causador do barulho. Aplica-se a multa e encaminhe-se o infrator para responder no juízo competente.

    A Polícia ambiental perdeu a sua finalidade e há que haver uma reformulação no seu “modus operandis”. O que não dá para admitir são desculpas descabidas e esfarrapadas.

  • Indo e vindo à Macapá por conta do trabalho,observo que o inferno vivido nos grandes centros urbanos,proliferou na tão (outrora),ordeira e já nem tão pacata Macapá.Lamentável esta poluição sonora e concordo que deva haver uma mobilização social, em prol de acabar com essa bagunça que só traz prejuizo à nossa saúde.Vamos respeitar a cultura do marabaixo,mas os organizadores e adeptos, devem respeitar tb o cidadão que levanta cedo p/trabalhar.Ninguém merece àquele foguetório de manhã cedo.Outro dia acordei achando que estava no Rio de Janeiro(onde moro),pensando que o morro estava em festa(kkkkkkk….),bandido avisando da presença da policia, guerra pelo poder,ponto,etc.AFF! tranquilizei quando vi que estava em Macapá e que os fogos vinham do bairro do Laguinho.Menos mal…kkkkk

  • As desculpas são muitas. A ousadia também. Já vi gente justificando o som alto por ser “dentro di casa”, por ser filho de político, por ser parente de policial, por ser “em nome de ‘jezuiiis'”, por ser cultural, por ser carnaval, etc. Mas a justifica real mesmo é a vagabundagem. Somos um povo trabalhador, decente, hospitaleiro. Mas que aqui tem muita gente medíocre e muito vagabundo, ah, isso tem!

    • Puxa, a justificativa “em nome de Jesus” também tem sido abusiva. Muitos fieis não precisariam gritar. Deus não é surdo.

  • Esse é problema que incomoda muita gente, é é praticado por muita gente. Quantas vezes já saí de festas e aniversários por nao suportar o som alto? muitas.No Batalhao Ambiental é o maior número de queixas. Tantas que ele nao dão conta de atender tudo. Não sei o que fazer pra colaborar pra nos livrar-mos desse problema. Guerra ao som alto.Quanto ao marabaixo, acho um absurdo, por que é cultura tradicional, achar que pode estar acima da lei, e fazer barulho a noite inteira. As lideranças e produtores culturais, bem como as autoridades, da a´rea culltural, precisam urgentemente, tratar isso.

    • Concordo com você. Mesmo sendo “barulho cultural” chegando a hora do silêncio (22hs), tem que acabar a barulheira ou baixar o som entre as quatro paredes. Vamos começar uma campanha contra a poluição sonora? bjs

      • Oi, Veneide.
        Sérgio até criou uma comunidade no orkut contra a poluição sonora que, em Macapá, é a campeã de ocorrências no CIODS.
        Outro dia, na TV, donos de boates e outros faziam maior pressão contra o batalhão ambiental.
        Acho q está mais do que na hora de realmente sair essa campanha contra a poluição sonora, sendo manifestação cultural ou não, visando à convivência pacífica na cidade. Não dá para o direito de uns (ao lazer, à cultural) prevalecer sobre os outros (descanso, sossego, silêncio).
        E olha que nosso plano diretor delimita bem os bairros residenciais em nossa cidade, o q impediria mais ainda essas loucuras.
        Campanha pelo sossego já!

    • Dizem os organizadores que agora eles têm Lei para garantir a algazarra. Chamem o Ministério Público, se conseguirem. E antes eu não disse tudo. As calçadas de minha casa se transformam em local para necessidades fisiológicas (fezes também). Não se pode sair de casa, sem correr o risco da sua esposa ou filhas encontrarem algum folgado com a genitália à mostra (já passamos por isso). No ano passado, eu estava acometido de dengue, sofri o pior martírio que um ser humano pode suportar, até pedi apoio da polícia, nada resolvido. Pior, organizadores usaram microfones ligados em potência de som para incitação. Veja o risco que corremos. Por pouco, imagino, minha casa não foi apedrejada (lembrem-se, o álcool é ingrediente obrigatório nessas rodas de Marabaixo. Que o bispo me ajude……

  • De fato está perto de acontecer uma tragédia, pois , eu mesma já me vi desesperada de madrugada querendo dormir, a ponto de chorar de raiva, enquanto meu vizinho bebia todas ao lado de casa, com o som altíssimo… Por sorte, sou uma pessoa equilibrada, mas e se não fosse? sou totalmente contra a vilolencia, mas as vezes dá vontade de matar um vizinho desses. Na maioria das vezes eles não tem nenhum respeito pelos seus vizinhos.

  • Alcinéia, é mesmo revoltante a falta de respeito com o sossego alheio (foguetório, som alto de carro e tudo mais). A falta de educação e bom senso só vai acabar quando chegarmos no extremo, como, p. ex, o que aconteceu semana passada qdo um vereador paulista bateu num porteiro, fato divulgado em cadeia nacional. Infelizmente, o dia que acontecer alguma tragédia em Macapá (está quase para acontecer), com derramamento de sangue, é que as passoas vão parar para pensar que tudo poderia ser evitado. Mas aí será tarde. Hoje parece que a “macaca” andou solta. Vc não dormiu, o Décio Rufino não dormiu, eu acordei 4hs com foguetes estourandos em festa de Marabaixo… Graças a Deus foi longe de casa. Mesmo assim pensei nos trabalhadores que precisavam trabalhar agora de manhã e não passaram “cachaceando” a madrugada toda, de domigo pra segunda. É preciso resolver isto, afinal de contas pagamos impostos e precisamos descansar um pouco para continuar pagando, não é mesmo?
    Tá na hora de fazermos alguma coisa. As autoridades públicas não conseguirão resolver este problema, porque a origem do problema está dentro das pessoas, que não deveriam fazer para os outros o que não querem que façam para si mesmos.

  • Qual o motivo da OAB Macapá, ter 3 assessores de comunicação, não é um absurdo presidente Ulisses?

    • Que surpresa pensei que tivese Assessoria de Comunicação;Acho que esta função na OAB-AP é só pra receber e fazer volume…….
      são três assessores que não fazem nada que não vejo ser divulgado nada na midia da OAB-AP, parece que eles fazer uns planfetinhos e isto é o suficiente ahuehuhauheuhauhea………

  • Ah, amiga, isso é muito frequente aqui na terra. A ma éducacao nao é pra quem quer é pra quem “pode” (como ja diz uma amiga minha). Pior de tudo é que o “mau gosto é de alto nivel”… Musica de duplo sentido, de baixaria e decadencia… interessante que eles nao ouvem musica classica ou de melhor nivel…É so baixaria, cornice , erc…Sera que essas pessoas sao surdas ou têm o prazer de nos obrigar a conhecer o mau gosto delas. Deveriam se envergonhar… Que decadencia…

  • Você é feliz e não sabe. Venha morar ao lado de um marabaixo, com tambores, foguetes e rojões durante um dia e uma noite. Estou sem dormir a quase 30 horas, uma dor de cabeça infernal, um zumbido incessante, mesmo assim trabalhando normalmente. E digo, não sou contra a manifestação cultural, lamento – e muito – é a falta de bom senso de algumas pessoas, as que insistem em desrespeitar o direito alheio. bzzzzzzz…

  • Alcinéa, aacredito que foi o mesmo que me perturbou a tarde toda. Moro na Almirante Barroso, entre a H. Maia e S. Dumont. Por sinal ele exauriu todas as músicas do Reginaldo Rossi. Será que foi o mesmo?

  • Também tenho um vizinho assim, no Laurindo Banha, começa a farra na sexta, vou trabalhar na segunda ( moorta de sono) e o som continua ligado e nas alturas. As ligações para o 190 são várias, mas infelizmente a policia nada faz. Esse tal vizinho pensa que todo mundo é desocupado igual ele.

  • Esse negócio de som alto é um problema sério. Sempre tem um vizinho achando que nosso ouvido é pinico p/ouvir as merdas que colocam. Nas praças também não é diferente. Aparecem uns idiotas com o som do carro no último volume. Durma-se com essa ignorância e barulho.

  • Sei o que é isso… Meu vizinho dos fundos começa a festa na sexta… Daí vai… Sexta, sábado e domingo… Imaginem quando tem um feriadozinho… Ninguém merece!! E, pasmem, é um juiz!! A casa, com uma linda piscina, é palco para receber seus amigos que não dão uma trégua!! Vão mesmo filar bóia por lá e desrespeitar o sossego alheio!! Que horror!!!

  • Ele bota o som alto porque pensa que todo mundo tem a obrigação de ouvir essa porcaria de música que ele ouve. É a falta de educação medida em decibéis.

  • Alcinea. Como sugestão, compra uma caixa amplificada e coloca na direção do peste. Coloca uma ópera daquelas que é só grito e esfola o som. Sai de casa e deixa ligado. Avisa a vizinhança que isso é um mal necessário. Ele aprende o que é bom para tosse. Não adianta ligar para o 190 que eles nem ligam. Ou melhor já estão surdos e nem ouvem mais esse tipo de reclamação.

  • Concordo que todos devemos respeitar o sossego do vizinho. Domingo pra muitos, é dia de descanso. Logo quer escutar música alta, vá para as sedes campestres, quer tem pra todo gosto. Quanto a criticar as musicas da região(Brega), é mania do nosso povo querer acariocar os ritimos de música, como funk, entre outros menos votados, Mas respeito o gosto de cada um. O que não presta pra um pode prestar para outro…

  • Esse negocio de som e algo cultural aqui em macapa, quem compra um som com maior quantidade de watts e tipo e um status. ficar ouvindo aqueles tal brega melody ninguem merece, e tipo musica cantada pelo pato donald.

  • É o estilo “zé povinho” de viver que impera nas ruas da nossa cidade. A bagunça que é a cidade e o nível dos nossos políticos nada mais são q o reflexo disso. “É o jeito do seeerr… do poooovo daqui…”

      • “Zé Povinho” é indiferente a classe social e/ou nível de renda. Aliás, zé povinho é a ausência total de classe e gente do mais baixo nível. E eu nunca disse que era SÓ amapaense. Mas que aqui tem muuuuita gente assim.

  • É Alcinéia, tb passo por isso, moro vizinha ao Pronto Socorro e tenho vizinhos q não respeitam o sossego alheio, e é cd música miserável. Outra comportamento difícil é o de queimar folhas e lixo no quintal, os meus vizinho da vila do Exécito são campeões nisso, e agora tb eles arrumaram outra moda, vão embora de Macapá e abandonam seus cachorros na rua, como os bichinhos sofrem.

      • Não pense tanto,pq acaba queimando o cérebro(se é que tens)e se equivocando.Este é um problema tb nos grandes centros urbanos deste País.Vivo em um destes é a coisa não é diferente da SELVA,como vc DEBOCHADAMENTE quer fazer crer.Me poupe,né?

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