O Pano da Poesia

Reunimos ontem na minha casa um grupo de poetas para fazer um imenso pano com poesias manuscritas dos poetas que fazem “poesia na boca da noite” e também da primeira geração de poetas amapaenses, como os saudosos Alcy Araújo, Álvaro da Cunha, Arthur Nery Marinho, Ivo Torres e Aluízio da Cunha.
A idéia surgiu no início da semana. Mara, Deusa e Fernanda ficaram encarregadas de  escolher o material e fazer o orçamento. Na quarta-feira todo o material foi comprado: algodão cru, xitas de várias cores, tintas, pincéis, canetas para tecido entre outras coisas.
Não falta nada? Não! Então é aproveitar a sexta-feira para confeccioná-lo.
E assim, com muita alegria, bolo de milho, rala-rala, biscoitinhos, café e outras guloseimas reunimos a turma na área da minha casa e começamos o “trabalho” às 15h, que só terminou depois  das 22h. Com cobertura pelo Twitter.

Início dos trabalhos: Mara costura à máquina o imenso pano de algodão cru com a ajuda de Glória e Fernanda


Com o pano estendido no chão é hora de cortar nas xitas coloridas as letras que formam a palavra Poesia. Para não ter erro, primeiro fizemos os moldes das letras em páginas de jornais.
Recortamos tudo e costuramos, com todo carinho, letra por letra no Pano.

E foi muito divertido!!! Os “meninos” não tem intimidade com agulha e linha e custaram a acertar.

Enquanto uns costuravam, outros faziam fotos, twittavam, ralavam o gelo, serviam o rala-rala e as outras guloseimas.

Fernanda batizou o Pano escrevendo nele um poema de Alcy Araújo

E agora cada um pode escrever os versos que quiser no Pano da Poesia

Quem não participou ontem pode passar hoje ou domingo na minha casa para escrever sua poesia no Pano.
Na sexta-feira, o Movimento Poesia na Boca da Noite estará no Lugar Bonito, atrás da Fortaleza de São José. Levaremos pincéis, tintas e canetas para que os participantes do Movimento  que até lá não tenham colocado seus versos no Pano possam fazê-lo.

Agora, além do Pano da Vida, temos o Pano da Poesia para os encontros do Movimento Poesia na Boca da Noite que acontecem todas as sextas nas praças, calçadas e frente de escolas e hospitais em Macapá.

  • Quem fala… Cléo, não ligue para as críticas, não, a Fernanda, também não é grande coisa, no mundo da costura. Ela ainda é do tempo dos dedais, como esses não existem mais, ou existem? Sei lá… rsrsr

  • Quem costurou a letra O foi o costureiro mais versátil e estiloso da tarde, você Cléo. Devo acrescestar que a Bem-amada Alcinéa também é muito talentosa na linha e na agulha. Obrigada pela deliciosa tardenoite. Beijos.

  • Eu sempre digo à Mara e Fernanda, que “loucos” possuem cheiros comuns, por isso sempre se acham, independente da imensidão do espaço e da intensidade do tempo. rsrsrr
    Beijos

  • Eu costumo dizer que: Personalidade nao se encontra em um canto, se adiquire cm o tempo, e claro, sua criaçao, fundamental; mas, suas ideias, atitudes, seu trabalho em si(Alcinea), é muito lindo, fantastico, misturado cm alegria, amor…Parabens e Sucesso sempre!.

  • Que lindo! Eu e minha família amamos participar! Vamos passar com você para escrevermos nossas poesias! Carpe diem!

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