Os líderes da Al-Qaeda

Do site do Estadão:

Saiba quem são os líderes da Al-Qaeda após a morte de Bin Laden

Após os ataques de 11 de setembro de 2001, os Estados Unidos divulgaram uma lista de supostos líderes da Al-Qaeda. Desde então, muitos já foram capturados ou mortos, enquanto nomes de novos líderes apareceram.

A lista abaixo traz os nomes dos líderes da organização que permaneceram após a morte de Osama Bin Laden.

Ayman al-Zawahiri
O egípcio Ayman al-Zawahiri, um cirurgião oftalmologista que ajudou a fundar o grupo militante Jihad Islâmica Egípcia, deve tomar o lugar de Osama Bin Laden como líder máximo da Al-Qaeda.
Ele já era o ideólogo-chefe da organização, e alguns especialistas acreditavam que ele fosse o “cérebro operacional” por trás dos atentados de setembro de 2001.
Zawahiri era o número dois da organização, somente atrás de Bin Laden, na lista com 22 “terroristas mais procurados” anunciada pelo governo americano em 2001. Os Estados Unidos oferecem um prêmio de US$ 25 milhões por sua captura.
Zawahiri teria sido visto pela última vez na cidade de Khost, no leste do Afeganistão, em outubro de 2001, e passou a viver escondido depois da invasão americana que derrubou o regime do Talebã.
Acreditava-se que ele estivesse escondido na região montanhosa perto da fronteira entre o Afeganistão e o Paquistão, com a ajuda de líderes tribais locais simpáticos à sua causa.
Mas o assassinato de Bin Laden em Abbottabad, ao norte da capital paquistanesa, Islamabad, sugere que seu local de esconderijo pode ser outro.
Zawahiri já foi o mais proeminente porta-voz da Al-Qaeda, aparecendo em 40 vídeos e gravações de áudio da organização desde 2003, a mais recente delas em abril deste ano.
A mulher e os filhos de Zawahiri teriam sido mortos em um ataque aéreo americano no fim de 2001.
Ele também foi indiciado pelos Estados Unidos por seu papel nos ataques a bomba a embaixadas americanas no Quênia e na Tanzânia em 1998, e foi condenado à morte à revelia no Egito por suas atividades com a Jihad Islâmica nos anos 1990.

Abu Yahya al-Libi
O líbio Abu Yahya al-Libi, também conhecido como Hasan Qayid e Yunis al-Sahrawi, era um membro do Grupo de Luta Islâmica da Líbia antes de se aliar a Osama Bin Laden.
Desde então, ele emergiu como principal teólogo da Al-Qaeda e sua mais visível face no vídeo, aparecendo mais que Zawahiri nos últimos anos.
Al-Libi diz ter sido capturado pelas forças paquistanesas em 2002 e então enviado para a base militar americana de Bagram, no Afeganistão, de onde teria escapado em julho de 2005 com outros três membros da Al-Qaeda.
A organização nomeou-o comandante de campo no Afeganistão, apesar de ele se apresentar nos vários vídeos como um acadêmico teólogo e de ter comentado sobre uma grande variedade de temas globais considerados importantes para o grupo.

Khalid al-Habib
Khalid al-Habib, que seria egípcio ou marroquino, foi identificado em um vídeo de novembro de 2005 como comandante de campo da Al-Qaeda no sudeste do Afeganistão, enquanto Abd al-Hadi al-Iraqi foi nomeado comandante no sudoeste.
Al-Habib teria assumido o controle geral após a captura de Al-Iraqi, em 2006.
Ele foi descrito como “comandante militar” da Al-Qaeda em julho de 2008.
As autoridades militares americanas dizem que ele fiscaliza as operações “internas” da Al-Qaeda no Afeganistão e no norte do Paquistão.
Al-Habib poderia estar operando sob uma identidade falsa, segundo alguns analistas. Um de seus nomes de guerra seria Khalil al-Harbi.

Adnan el Shukrijumah
Em agosto de 2010, o FBI disse que o saudita Adnan Gulshair el Shukrijumah havia assumido como chefe do “conselho de operações externas” da Al-Qaeda.
Após viver por mais de 15 anos nos Estados Unidos, ele seria o primeiro líder da organização intimamente familiar com a sociedade americana encarregado de planejar ataques do grupo fora do Afeganistão.
Esta posição, antes ocupada pelo suposto mentor dos ataques do 11 de setembro, Khalil Sheikh Mohamned, precisa de contatos regulares com a alta liderança da Al-Qaeda e com seus comandantes militares, tornando-o um dos alvos preferenciais para captura.
Shukrijumah se mudou para os Estados Unidos quando seu pai, um clérigo muçulmano, assumiu uma mesquita no Brooklyn, em Nova York. Eles depois se mudaram para a Flórida.
No final dos anos 1990, ele ficou convencido de que tinha de participar na jihad (guerra santa) dos rebeldes chechenos contra a Rússia, e seguiu para campos de treinamento no Afeganistão.
Shukrijumah foi indiciado pela Justiça federal americana como conspirador no caso contra três homens acusados de planejar atentados suicidas a bomba contra o sistema de metrô de Nova York em 2009.
Ele também é suspeito de ter participado de planos da Al-Qaeda para ataques no Panamá, na Noruega e na Grã-Bretanha.

Atiyah Abd al-Rahman
O líbio Atiyah Abd al-Rahman juntou-se a Bin Laden no Afeganistão quando era um adolescente, nos anos 1980.
Desde então, ele ganhou um status considerável dentro da Al-Qaeda como especialista em explosivos e como estudioso do islamismo.
Ele retirou-se com Bin Laden para a região montanhosa da fronteira entre o Afeganistão e o Paquistão no final de 2001. Desde então, tornou-se um elo com outros grupos militantes islâmicos no Oriente Médio e no norte da África.
Em junho de 2006, as Forças Armadas americanas recuperaram uma carta que Rahman escreveu para o jordaniano Abu Musab al-Zarqawi (já morto), que comandava a Al-Qaeda no Iraque, criticando-o por indispor grupos insurgentes rivais e por atacar muçulmanos xiitas. Ele alertou Zarqawi que ele poderia ser substituído caso não mudasse seus modos.
Rahman teria negociado com sucesso uma aliança formal com o Grupo Salafista Argelino para Oração e Combate (GSPC, sigla em francês), que trocou seu nome para Al-Qaeda no Maghreb Islâmico (AQIM, sigla em inglês).

Saif al-Adel
Saif al-Adel é o nome de guerra do egípcio Muhamad Ibrahim Makkawi, que serviu como coronel do Exército do Egito. Ele viajou nos anos 1980 ao Afeganistão para combater as forças soviéticas com os mujahideen (combatentes islâmicos).
Adel já foi chefe de segurança de Bin Laden e assumiu várias funções do comandante militar Mohammed Atef depois que este foi morto por um bombardeio americano em novembro de 2001.
Ele é suspeito de envolvimento nos ataques a bomba a embaixadas americanas no leste da África em 1998, de treinar combatentes somalis que mataram 18 funcionários americanos em Mogadíscio, em 1993, e de instruir alguns dos sequestradores dos aviões de 11 de setembro de 2001.
Em 1987, o Egito acusou Adel de tentar estabelecer um braço militar do grupo militante Jihad Islâmico Egípcio e de tentar derrubar o governo.
Depois da invasão do Afeganistão, acredita-se que Adel tenha fugido ao Irã junto de Suleiman Abu Ghaith e Saad Bin Laden, filho do líder morto da Al-Qaeda. Ele foram supostamente mantidos em prisão domiciliar pela Guarda Revolucionária Islâmica iraniana. O governo de Teerã nunca reconheceu a presença dos militantes no país.
Diversas cartas e comunicados pela internet trazendo o nome de Adel ou seus pseudônimos foram emitidos desde 2002, levando analistas a acreditar que ele ainda está em contato com líderes da Al-Qaeda na região.
Relatos recentes dão conta que Adel pode ter sido solto e seguido para o norte do Paquistão, junto de Saad Bin Laden.

Mustafa Hamid
Sogro de Saif al-Adel, Hamid serviu como instrutor de tática em um acampamento da Al-Qaeda perto de Jalalabad (Afeganistão), e é o elo entre o grupo e o governo do Irã, segundo os Estados Unidos.
Depois da queda do Talebã, ele teria negociado a transferência segura de vários altos integrantes da Al-Qaeda e de suas famílias para o Irã. Em 2003, Hamid foi preso pelas autoridades iranianas.

Saad Bin Laden
Saad Bin Laden, um dos filhos de Osama, tem se envolvido em atividades da Al-Qaeda. No fim de 2001, ele ajudou seus familiares a fugir para o Irã.
Ele tomou decisões importantes para a Al-Qaeda e fez parte de um pequeno grupo de integrantes envolvidos em administrar a organização a partir do Irã, segundo autoridades americanas. Ele foi preso pelas forças de segurança iranianas no início de 2003, mas relatos recentes indicam que ele foi solto e seguiu para o norte do Paquistão.
Autoridades dos Estados Unidos dizem que um “filho adulto” de Osama Bin Laden foi morto a seu lado na operação de Abbottabad, em maio de 2011, mas não se sabe se era Saad.

Hamza al-Jawfi
Um árabe da região do Golfo Pérsico, Jawfi teria se tornado o chefe de operações externas da Al-Qaeda depois da morte de Abu Ubaida al-Masri, em decorrência de hepatite C, em dezembro de 2007. No entanto, o FBI disse neste ano que Adnan el Shukrijumah assumiu este papel.

Matiur Rehman
Rehman é um militante paquistanês que foi identificado como chefe de planejamento da Al-Qaeda. Ele teria sido o arquiteto do plano da “bomba líquida” para explodir um avião de passageiros sobre o Atlântico em 2006.

Abu Khalil al-Madani
Pouco se sabe sobre Madani, que foi identificado como integrante do conselho de shura (reunião tribal) da Al-Qaeda em um vídeo de julho de 2008. Seu nome dá entender que é saudita.

Midhat Mursi
O químico egípcio Midhat Mursi al-Sayid Omar teria supostamente supervisionado os esforços da Al-Qaeda para desenvolver armas químicas e biológicas.
Também conhecido como Abu Khabab, ele deixou o Egito para combater os soviéticos nos anos 1980. Um colega mujahideen diz que ele demorou a entrar na Al-Qaeda por discordar da estratégia central do grupo e não ser um aliado de Ayman al-Zawahiri, mas teria mudado de ideia por precisar de dinheiro.
Mursi foi um instrutor no acampamento da Al-Qaeda de Derunta, no Afeganistão, quando ele foi criado, no fim dos anos 1990.
Além de dar cursos sobre explosivos convencionais, ele escreveu manuais sobre como fazer armas tóxicas.
Os Estados Unidos acreditam que ele pode estar morando no Paquistão, embora outros relatos deem a entender que ele escapou para a região montanhosa de Pankisi, no Cáucaso, em 2001. Autoridades da inteligência americana não creem que ele ocupe uma alta posição de liderança.

Fahd Mohammed Ahmed al-Quso
Quso é procurado por ligação com o ataque a bomba ao navio de guerra americano USS Cole, em Aden (Iêmen), em 2000, que resultou na morte de 17 marinheiros americanos.
Em abril de 2003, ele estava sob custódia de autoridades iemenitas, por conexão com o atentado, quando escapou. Quso foi recapturado 11 meses depois, mas foi solto da prisão no início de 2007, apesar de protestos dos Estados Unidos.
Acreditava-se que ele ainda estivesse no Iêmen, mas relatos dão conta que ele pode ter sido morto no ataque de um avião não-tripulado americano no Waziristão do Norte, no Paquistão.

Adam Gadahn
Gadahn, um cidadão americano que cresceu na Califórnia, mostrou-se um propagandista extravagante da Al-Qaeda, aparecendo em uma série de vídeos.
Depois de se converter ao Islã na adolescência, ele se mudou para o Paquistão em 1998 e se casou com uma refugiada afegã. Gadahn fez traduções para a Al-Qaeda e associou-se com o comandante de campo da organização, Abu Zubaydah, que foi capturado. Depois, ele também teria sido treinado em um acampamento de militantes no Afeganistão.
Em 2004, o Departamento de Justiça americano citou Gadahn como um dos sete integrantes da Al-Qaeda que planejavam ataques iminentes aos Estados Unidos. Logo depois, ele apareceu em um vídeo em nome da Al-Qaeda, identificando a si mesmo como “Azzam, o Americano”.
Em setembro de 2006, ele apareceu em um vídeo com Ayman al-Zawahiri e pediu a seus concidadãos americanos que se convertessem ao Islã e apoiassem a Al-Qaeda.
No mês seguinte, Gadahn tornou-se o primeiro cidadão americano acusado de traição desde a Segunda Guerra Mundial. O indiciamento afirmava que ele “sabidamente aderiu a um inimigo dos Estados Unidos (…) com a intenção de trair os Estados Unidos”. Uma recompensa de US$ 1 milhão (R$ 1,57 milhão) foi colocada por sua captura.
Analistas afirmam que Gadahn não faz parte da alta liderança da Al-Qaeda e não possui nenhuma significância operacional ou ideológica.

Nasser Abdul Karim al-Wuhayshi
Wuhayshi, um ex-aliado de Osama Bin Laden, é o líder da Al-Qaeda na Península Árabe (AQAP, sigla em inglês), grupo formado em 2009 em uma fusão entre dois braços da Al-Qaeda na Arábia Saudita e no Iêmen.
Autoridades de contraterrorismo dos Estados Unidos dizem que esta é a “franquia operacional mais ativa” da Al-Qaeda fora do Paquistão e do Afeganistão.
Originário do governorado de al-Baida, no sul do Iêmen, Wuhayshi passou tempo em instituições religiosas antes de viajar ao Afeganistão no fim dos anos 1990.
Ele lutou na batalha de Tora Bora, em dezembro de 2001, antes de fugir pela fronteira com o Irã, onde foi eventualmente preso. Ele foi extraditado ao Iêmen em 2003.
Em fevereiro de 2006, Wuhayshi e 22 outros supostos integrantes da Al-Qaeda conseguiram escapar da prisão em Sanaa, capital iemenita. Entre eles, estava Jamal al-Badawi, suposto mentor do ataque ao USS Cole, e Qasim al-Raymi, comandante militar da Al-Qaeda na Península Árabe.
Depois da fuga da prisão, Wuhayshi e Raymi teriam supervisionado a formação da Al-Qaeda no Iêmen, o que trouxe tanto novos recrutas como a volta de combatentes árabes do Iraque e do Afeganistão.
O grupo reivindicou responsabilidade por dois ataques a bomba suicidas que mataram seis turistas ocidentais, antes de ser ligado à ofensiva contra a embaixada americana em Sanaa, em 2008, que deixou dez guardas iemenitas e quatro civis mortos.
Quatro meses depois, Wuhayshi anunciou em um vídeo a fusão dos braços da Al-Qaeda no Iêmen e na Arábia Saudita, criando a “Al-Qaeda da Organização Jihad na Península Árabe”.
A primeira operação do grupo fora do Iêmen foi conduzida na Arábia Saudita, em agosto de 2009, contra o chefe de segurança do reino, príncipe Mohammed bin Nayef, que sobreviveu.
Depois, o grupo reivindicou a tentativa de explodir um avião de passageiros americano que saiu de Amsterdam em direção a Detroit, em 25 de dezembro de 2009. O nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab, acusado em conexão com o incidente, disse que integrantes da AQAP o haviam treinado.

Anwar al-Awlaki
Um clérigo muçulmano radical americano, de descendência iemenita, Awlaki foi ligado a uma série de ataques e planos por todo o mundo, do 11 de Setembro aos disparos em Fort Hood, em novembro de 2009.
Desde que entrou em fuga no Iêmen, em dezembro de 2007, o endosso aberto de Awlaki ao uso da violência como um dever religioso em seus sermões e na internet teria inspirado novos recrutas para a militância islâmica.
Autoridades americanas afirmam que ele também é um líder da Al-Qaeda na Península Árabe e teria ajudado a recrutar o nigeriano acusado de tentar explodir o avião que rumava para Detroit em dezembro de 2009.
Depois do ataque fracassado, o presidente Barack Obama tomou a decisão extraordinária de autorizar a CIA a matar Awlaki. Logo depois, ele sobreviveu a um bombardeio no sul do Iêmen.
Atualmente, Awlaki estaria se escondendo nos governorados montanhosos de Shabwa e Marib, no Iêmen, sob a proteção da grande e poderosa tribo Awalik, à qual pertence. Sua família diz que ele não é um terrorista.

Abou Mossab Abdelwadoud
Ex-estudante universitário de ciência e famoso por fazer bombas, Abdelwadoud é o líder da Al-Qaeda no Maghreb Islâmico (AQIM).
Ele se tornou líder do Grupo Salafista Argelino para Oração e Combate (GSOC) em 2004, sucedendo a Nabil Sahraoui, morto em uma operação militar.
Depois de deixar a universidade, em 1995, Abdelwadoud juntou-se ao Grupo Islâmico Armado, um precursor do GSPC que tinha o mesmo objetivo de estabelecer um estado islâmico na Argélia. Ele teria se tornado um integrante do GSPC em 1998.
Abdelwadoud, cujo nome verdadeiro é Abdelmalek Droukdel, foi um dos signatários de um comunicado em 2003, anunciando a sua aliança com a Al-Qaeda.
Em setembro de 2006, o GSPC anunciou que unia forças com a Al-Qaeda, e em janeiro de 2007 anunciou que mudava seu nome para “Al-Qaeda na Terra do Maghreb Islâmico” para refletir a sua obediência. Abdelwadoud disse que consultou Ayman al-Zawahiri sobre os planos do grupo.
Três meses depois, 33 pessoas foram mortas em ataques a bomba a prédios oficiais em Argel. Abdelwadoud supostamente supervisionou a operação. Em dezembro daquele ano, dois carros-bomba mataram pelo menos 37 pessoas na cidade.
As ambições da liderança do grupo se ampliaram, com a realização subsequente de vários ataques no norte da África. A organização também declarou a sua intenção de atacar alvos ocidentais e enviar combatentes ao Iraque. Cidadãos ocidentais também foram sequestrados sob exigência de resgate e alguns foram mortos.

  • Não faço apologi ao terrorismo, mas muito menos ao “american way of life” que tenta homonegeizar a cultura dos povos em torno da falsa democracia. Gente louca, psicopata, sempre vai existir, porém um mundo melhor se faz não dando motivos para que eles arrigementem seguidores fanáticos. Para aqueles que a voz não ecoa, resta se fazer ouvir através de vias nada diplomáticas.
    Mas que foi vingança, ah, isso foi.

  • Aderaldo, eu comungo com você do mesmo pensar-sentir… São as intolerâncias e não solidariedade que constróem o mundo no qual vivemos. Não é esse o mundo dos meus sonhos!
    E ainda: Ao longo da história da humanidade, quem já matou quem? Quem é também responsável pela construção de primeiros e terceiros mundos? Quem inventou as tais de guerras santas? Quem financia armas e guerras? E o abandono da Africa? E tantas outras mazelas? Que atire a primeira pedra…

  • Para um país que se diz a maior democracia do mundo e tão aferrado a princípios cristãos, a ponto de negar seus cidadãos a aprender a teoria evolucionária de Darwin, comemorar um assassinato como se comemora um título de copa do mundo, me pareceu tão fanático e fundamentalista quantos os atos extremos perpretados por racicais religiosos.
    O Presidente Obama disse que se fez justiça. Se o nome disse for justiça, alguém pode me explicar o que significa vingança?

  • Esqueceram esses:
    – G.B., mega-empresario do ramo das telecomunicações, acostumado a andar em trilhas usando sandalia no lugar de bota, revoltou-se contra o estado após ser derrotado pelo seu algós (nas urnas e na justiça).
    – W.G. ex-manda chuva todo-poderoso, experiencia na arte de maquiação de licitações e processos. Tem a seu favor as empresas de vigilancia que dão segurança total a seu comando.
    – C.C, esse é o garoto do momento, está com a corda toda. Sua principal especialidade é o terrorismo, deixa a cidade num caos total em se falando de segurança a ponto dos assaltantes não respeitarem nem mesmo o quartel da policia.
    – P.P. esse é demais fraquinho, até sua amante lhe entrega.
    Mandem mais nomes para concorrer a este cargo só menos importante que o do presidente dos EUA.

    • Voce está se referindo aos estadunidenses? Não todos, tem gente boa no meio, que morram principalmente os políticos de lá, se duvidar os de cá também, digo, dos muito ruins.

    • Não somos os otários que acreditam nas mentiras do governo dos Estados Unidos da América. Essa estória de “matar” Bin Laden é puramente eleitoreira e mais nada. Essa morte não existiu, é fantasiosa, mentirosa… Veja bem, se fosse verdade, a primera coisa que fariam seria – Fincavam aquela bandeira listrada com 50 estrelinhas e ao lado o cadáver do Bin Laden. Essa seria a atitude com certeza. E eu digo ainda, nunca vai aparecer uma foto desse cidadão árabe morto, nunca. Se duvidam, podem esperar nem uma prova.
      A primeira mentira – Disseram que levaram para o mar de lá jogaram o cadáver. Disseram ainda que atendendo a forma de como são sepultados os seguidores da religião de Bin Laden. Nuna acontcece assim na religião deles.
      O que me intriga é a voracidade que essa mentira torna-se verdade no ocidente.
      Para não dizer que não acredito – Acredito que o homem pisou na lua!
      Muitas pessoas ainda bem que não acreditam nessa mentira deslavada.

  • Néa, segundo publicação da revista Veja tem fundamentalistas islâmicos de várias facções inclusive da Al Qaeda vivendo tranquilamente aqui no Brasil e atuando recrutando simpatizantes aqui e movimentando dinheiro da rede por aqui!

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