Poesia na boca da noite

Sexta-feira, 8, é dia de falar, dizer e declamar poesia na boca da noite. Desta vez será na avenida Pedro Américo, entre Jovino Dinoá e Odilardo Silva, na calçada da casa  nº 989,onde mora o poeta e cronista Cléo Farias de Araújo, bem pertinho da escola Castro Alves.
Ressaltamos que qualquer pessoa pode participar – poeta ou não – basta gostar de poesia. Portanto, se você gosta de poesia estaremos à sua espera sexta-feira, das 17h às 19h.
Vai lá assistir, declamar, conversar sobre poetas e poemas. Leve uma poesia sua ou de seu poeta preferido para enriquecer o varal.
Se o tempo estiver nublado não desista. Pois se a chuva cair nos abrigaremos na casa do poeta Cléo. E a poesia não para.

  • Olá, sou acadêmico de letras do IESAP e meu grupo está juntando dados para formular um artigo científico sobre Poesia Amapaense. Gostaríamos de saber se podemos contar com sua colaboração. Pretendo comparecer no próximo Boca da Noite para ver com funciona e lhe conhecer pessoalmente. Até lá.

  • Oi, Cléo, acho que vc não lembra de mim… fomos vizinhos… sua irmã tem o meu nome e meu irmão tem o seu nome…

    • Como eu poderia esquecer de vizinhos tão maravilhosos? Nossa rua, nosso bairro ficava diferente com quatro pessoas e dois nomes, principalmente porque era na mesma quadra. Onde anda você?

      • Continuamos por aqui, eu moro no Novo Horizonte e o Cléo na outra ponta, Zerão.
        Já ensaiei várias vezes ir neste encontro de poetas e poesias, mas infelizmente nunca deu. Vejo sempre as fotos, saudades do Osvaldo também. Um dia dá… beijos

        • Olha, não precisa iniciar igual ao Vinícius. Todos nós engatinhamos em algum momento da vida. O “Boca” possui pessoas que vêm apenas pra ouvir. Outros, já se encorajaram e desataram a declamar. Outros ainda, a escrever ou a tirar coisas da gaveta, como foi o meu caso. Vem logo!

  • Alcinéa

    Pena que estou no Rio de Janeiro e não tenho participado. Porém, logo que chegar em Macapá, irei ficar um pouco com vocês. Beijos

  • Outro poema que adoro é este de Manual Bandeira. Faz-me lembrar das minha férias na minha infância, em Serra do Navio.

    Velha chácara

    A casa era por aqui…
    Onde? Procuro-a e não acho.
    Ouço uma voz que esqueci:
    É a voz deste mesmo riacho.

    Ah quanto tempo passou!
    (Foram mais de cinqüenta anos.)
    Tantos que a morte levou!
    (E a vida… nos desenganos…)

    A usura fez tábua rasa
    Da velha chácara triste:
    Não existe mais a casa…

    – Mas o menino ainda existe.

  • OS POEMAS

    Mário Quintana

    Os poemas são pássaros que chegam
    não se sabe de onde e pousam
    no livro que lês.
    Quando fechas o livro, eles alçam vôo
    como de um alçapão.
    Eles não têm pouso
    nem porto;
    alimentam-se um instante em cada
    par de mãos e partem.
    E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
    no maravilhado espanto de saberes
    que o alimento deles já estava em ti…

  • Ê pessoal! Minha casa já está à disposição de vocês. A calçada é grande. Se chover, o pátio aconchega a todos. Não precisa trazer cadeira nem mesa. Patrice, Ilka e Cléber (França e Espanha): também aguardamos vocês.

  • “DECRETO” que sexta 8, “Boca da Noite sera na residência do Cléo, vou aguardar as poesias e os novos talentos.

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