Poesia na boca da noite na ilharga do rio

Nada melhor, mais belo, terno e afetuoso do que falar de poesia, declamar poesia, escrever poesia “na boca da noite” à beira do majestoso rio Amazonas.
Foi isso que fizemos nesta sexta-feira,21.
Montamos acampamento num dos mirantes da Orla do Santa Inês, com mesas, cadeiras, salgadinhos, cerveja, refrigerante, doces, livros, shorinkas (pequenos arranjos de flores naturais), livros, notebook  e muita vontade de falar de poesia e declamar.


Às 17h lá estávamos, eu, Rostan Martins, Glória Araújo e  Osvaldo Simões.  Não demorou muito o grupo começou a crescer, chegaram Antônio Munhoz (nosso convidado especial) César Bernardo,  Dayse Pelaes, Cléo Araújo, Ricardo Pontes, Inakê, Vicente e Danielle.
O majestoso rio, agradecido, nos brindava com sua brisa, nos ternurando e acariciando  nossa poesia.

Alcinéa Cavalcante e Osvaldo Simões declamam poemas dos
livros “Estrela Azul” e “Lamento Ximango”

Gente que caminha e corre na orla não ficou indiferente, uns nos olhavam com doçura, de outros ganhamos sorrisos e outros pararam de caminhar ou correr e se integraram ao nosso grupo. “O exercício físico cuida do corpo e a poesia cuida da alma, hoje quero cuidar da alma”, disse um deles.

Dayse Pelaes declama poemas do livro “Varal” (de Alcinéa, Rostan e Osvaldo)

A previsão era que o encontro terminasse às 19h, mas a aceitação foi tão boa que só começamos a desmontar o acampamento quando já passava das 20h30.

Desafio: Munhoz desafia com trovas e Rostan responde com hai-kai

Toda semana estaremos nos encontrando em algum lugar, fazendo poesia na boca da noite e homenageando um poeta. Ontem o homenageado foi Osvaldo Simões.

Ricardo Pontes, que fazia cooper na orla, desistiu da corrida, se integrou ao grupo e declamou “Tributo ao Poeta”, de sua autoria em homenagem ao  saudoso poeta Isnard Lima

Antônio Munhoz, Cléo Araújo, Osvaldo Simões,
Dayse Pelaes, Alcinéa Cavalcante e César Bernardo

Reencontro – Glória e Munhoz, que há muitos anos não se viam,
se reencontraram fazendo poesia na boca da noite

Munhoz, Glória, Dayse, Osvaldo,
Rostan e Vitória – que é a  musa e esposa do Rostan

  • Estão de parabéns por essa imagem tão bela desse tesouro que é a orla de Macapá, banhada pelo rio precioso, que é o Amazonas, bem como ver pessoas declamando poesias com sorrisos tão felizes que eu imagino como ficou meu amigo Zé de França que mora em Recife e é muito amigo de César Bernardo. Dou 10 por essa iniciativa. Ver o Amapá e conhecer sua poesia é para chorar de saudades!!

  • Todos são convidados para a 2ª edição do Poesia na Boca da Noite, a realizar na proxima 6ª feira, 17 h, Rua Maria Marola Gato, 621 – Marco Zero do Equador – Macapá – Amapá. Ref: Hospital da Unimed/JK)

    • Meu caro César Bernardo, no Marco Zero, lá em cima próximo da divisória norte/sul, é mais emblemático ou até poético? Só uma sugestão.

  • Gostei tanto da idéia e do formato do projeto, que ofereci a calçada da minha casa para a próxima edição do Poesia na Boca da Noite [Ru Maria Marola Gato, 621 – Marco Zero do Equador (Ref. UnimedJK). Estejam à vontade para o próximo swou.

    • E o nosso clube do cinema “Humbeto Mauro”? Realizamos uma primeira reunião na escola Walquíria Lima, e nunca mais ouvi falar sobre, já passou mais de 25 anos dessa reunião.

  • Que maravilha, Alcinea!
    Regar a cena cotidiana com doses cavalares de poesia num cenário paradisíaco é algo sublime e um bálasmo para a alma em tempos de apocalipse político, escândalos de corrupção e operações da Polícia Federal. Minha qeridíssima amiga Márcia Correa está acobertada de razão ao lembrar que o comportamento pautado pela boa literatura é indispensável para alicerçar o nosso amor por este chão fecundo de gente e raiz hospitaleira. Um abraço ao Osvaldo Simões, poeta singular e terno companheiro e ao Vicente de Paulo – contemporâneo gente boníssima dos tempos de UFPA, formamos na mesma turma). Meus respeitos a todos que participam e “Ave” Mestre Munhoz, expoente da evolução cultural do nosso estado. Escrevo algumas coisas, assim, despretenciosamente e gostaria de mostrar-lhes. Quero muito participar dessa autêntica celebração das letras. Bjs no coração de todos.

  • Esse caboclo de chapéu branco que aparece nessas fotos… Não é o bôto que saiu do rio-mar e está disfarçado?!

    • Estamos sempre nos encontrando, mas como “poesia na boca da noite” foi a segunda vez.
      Gostaríamos de contar com sua presença no próximo.

  • Noooosa que ddeelliicciiaa! ontem mesmo estava caminhando em nossa orla linda, maravilhosa e unica, seria MAGICO encontra-los! Perfeito! Acho que a amizade e tudo de bom; a cultura em nossa vida entao, sem comentarios…Por favor gostaria de saber onde o proximo encontro pra oferecer-lhes um delicioso quitute.Fiquem cm Deus! Um abraço. Lene e Paulinha.

  • Alcinéa, vcs estão dando um exemplo primoroso com essa atitude, a poesia transmite um efeito mais que salutar para as nossas almas. Parabéns.

  • fico feliz pelo encontro dos poetas, pudera eu e o tempo me permitisse desfrutar deste tipo de encontro. Parabens dona Alcinea pela brilhante iniciativa!

  • Espetacular! Parabéns a todos vocês! Respirar poesia na ilharga do fabuloso rio Amazonas foi primorosa. Quisera eu estar em Macapá para assistir tal feito. Mataria duas saudades, a do majestoso rio e a do grande professor Munhoz. Posta junto sempre uma poesia do homenageado.

  • Rostam sou apreciadora e leitora de hai-kai e de vez em quando escrevo algum mas ainda não tive coragem de publicar e apenas para os amigos mais íntimos eu mostro, no entanto quase nenhum entende.
    Escrever hai-cai acho uma arte dificil e também pelo que sinto é dificil interpretá-lo.
    Você também pensa assim? Gostaria de saber sua opinião.

  • Fui aluno do professor Munhoz no Colégio Amapaense em 1971. Estou há muitos anos fora do Amapá e ele é uma das boas lembranças que tenho daí. Fico feliz em vê-lo na ativa, participando sempre dos movimentos culturais e parece que para ele o tempo não passou pois as fotos mostram a jovialidade dele.

  • Alcinéa faz mais ou menos um ano que li na casa do meu cunhado o seu livro “Estrela Azul”, gostei tanto que cheguei inclusive a copiar na minha agenda algumas poesias, depois procurei nas livrarias e não encontrei, gostaria muito de ter um exemplar e se não for pedir muito autografado por você. Como faço para adquirir?
    O livro “Varal” comprei na livraria Transamazônica e estou sempre relendo. Eu poderia levar pra você autografar pra mim?

  • Me avisem quando e onde vai ser o próximo que eu quero ir, amo, adoro, gosto demais de poesia.
    Um abraço pro professor Munhoz e pra você Alcinéa um beijo no coração.

  • Alcinéia, você é o máximo. Parabéns pela iniciativa e parabéns aos poetas que atenderam seu chamado. Infelizmente nao pude participar deste mágico encontro mas no próximo estarei com vocês com certeza.

  • Um dia a maioria dos seres humanos terá consciência de que sua alma só se alimenta de coisas simples, como escrever uma poesia, declamando-a. Conversar animadamente num encontro inocente, regado à amizade verdadeira, é poesia, tradução de nossa vida. Parabéns amigos. Um belo exemplo a iniciativa de vocês.

  • “ESTÃO DE PARABÉNS POR ESSE MOMENTO. Néa, que bom seria se os ‘bêbus’, jovêns que ficam ai na orla procurassem seguir o mesmo exemplo que essa turma de poetas e escritores, ao invés estarem bebendo, fumando e ate usando outros tipos de drogas até tarde ou cedo do dia e que no final acabam sujando o rio amazonas e fazendo certas anarquias ai. Pertubando o sossego e a paz de quem procura a frente da cidade para deslumbrar A BELEZA do que é certo e faz bem aos ouvidos, olhos e mente. PARABÉNS !”

  • Oi Cléo, acompanho sua coluna aqui no blog da nossa querida Alcinéa, mas vc não deve se lembrar de mim. Estudamos juntos na UNIFAP e vendo o professor MUnhoz bateu um saudosismo latente!Acompanharei vcs por aqui. Nossa literatura agradece!

    • Andréa que namorava com o vicente? Aquela morena com um sinal de beleza no lábio superior? Lembro sim. Obrigado pelo incentivo. Vem prticipar com a gente.

  • “ESTÃO DE PARABÉNS POR ESSE MOMENTO. Néa, que bom seria se os ‘bêbus’, jovêns que ficam ai na orla procurassem seguir o mesmo exemplo que essa turma de poetas e escritores, ao infez estarem bebendo, fumano e ate usando outros tipos de drogas até tarde ou cedo do dia e que no final acabam sujando o rio amazonas e fazendo certas anarquias ai. Pertubando o sussego e a paz de quem procura a frente da cidade para deslumbrar A BELEZA do que é certo e faz bem aos ouvidos, olhos e mente. PARABÉNS !”

  • Vou tentar acompanhar “via web” esses momentos poéticos!! Talvez alguém da minha familia possa participar dos proximos encontros e conectar via MSN!!

    Literalmente, a poesia amapaense não terà mais FRONTEIRAS!!!!

    Ah! Esqueci de pedir desculpas pela ausência do acento agudo em algumas vogais e a presença do acento grave no lugar do acento agudo!!!!
    Meu “tecladinho fofinho” não é brasileiro!!!rsrrsrsrsrr

  • MARAVILHOSO!! NOSSA!! Nem acredito que perdi esse momento. Poesia à beira do “RIO-OCEANO CONTINENTAL AMAZONAS!!”
    SAUDADES,SAUDADES,SAUDADES…ULALALALALA!
    Lembro das aulas do professor Munhoz… estudei com o Cléo na UNIFAP!! BONS TEMPOS!!
    Quero passar uma dica: O Ministério do Itamaraty està realizando o “I Concurso Itamaraty de Arte Contemporânea”.O concurso concederà prêmios nas àreas de pintura,escultura,fotografia e em OBRAS EM PAPEL!!!!O site é http://www.itamaraty.com
    Jà estou na torcida aqui do outro lado do Oceano Atlântico, e em especial, para o meu irmão, o fotògrafo Johnny SENA.

    • Oi, Patrice. Que saudade de você e das eternas confusões que faço, nunca sabendo se falo realmente com vc ou com tua cópia (rsss). Nossa turma fêz história na UNIFAP, ao cantarmos o hino nacional em latim. Sei que tu também escreves. Então… volta logo e vem participar.

      • Oi!Cléo! Realmente a nossa turma de Letras na UNIFAP foi INESQUECIVEL!! Principalmente as aulas de LATIM do professor MUNHOZ, o professor Maneca, a professora Eduiza, a professora Regina…
        Assim que for possìvel, estarei de volta para a minha terra,terra do tacacà,do açaì…aì, é o MELHOR LUGAR DO MUNDO para se viver!!
        E fazendo uma comparação com a obra do escritor Dante Alighieri, tenho muita fé que o AMAPA vai concluir a “DIVINA COMEDIA AMAPAENSE”,sendo os autores O POVO DO AMAPA!
        Jà passamos pelo capìtulo do Inferno, estamos chegando ao capìtulo do Purgatòrio e o capìtulo do PARAISO està pròximo! Se chama COMEDIA, não por ser engraçado,mas por TERMINAR BEM, NO PARAISO!
        Fique com DEUS!Um enorme abraço!

    • Néa, vc é verdadeira embaixadora da cultura amapaense, ao promover com os demais amigos, belezas como as que experimentei, ontem. Nosso próximo desafio é fazer os artistas saírem da gaveta e mostrar sua obra. Aqui, um recado para o Guilherme Côrte e Ronaldo Dias (duas excelências das letras).

      • Tens razão, caro amigo Cléo. A Alcinéia é uma lutadora incansável pelo resgaste e valorização da poesia e dos poetas amapaenses.

  • Peça para o Munhoz me mandar essa receita de energia juvenil. Faz anos que não o vejo, mas não mudou nada. Esse salgadinho em cima da mesa é canudinho de camarão? Essa iguaria eu só encontro em Belém ou Macapá.

  • Que idéia!

    Que belo encontro, quando falo que tens o dom de transformar o simples em poético… Lindas fotos.Parabéns poetas e admiradores. O rio ficou mais belo e o vento difundiu naturalmente as poesias.

    Sou meio bicho do mato, qualquer dia tomo coragem e vou prestigiar. Não escrevo e nem recito, mas adoro.

  • Adorei.É ótimo você estar em um lugar lindo,perto de um rio maravilhoso e com muitos amigos lendo e escrevendo poesias.Foi um ótimo exemplo de felicidade.Numa tarde dessas maravilhosa.Adorei.Estão de parabéns.Deus abençoe vocêS e que continuem fazendo isso.Por que é super prazeroso,divertido e muito criativo.

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