Presidente da Connectur pode voltar pra cadeia

Pastor preso na operação Voucher deu cheque sem fundo para pagar fiança

Alcinéa Cavalcanate
Especial para o UOL Notícias

Em Macapá

Preso na operação Voucher, da Polícia Federal, na última terça-feira (9), o presidente da cooperativa Connectur, Wladimir Furtado, pode voltar para a cadeia hoje caso não consiga cobrir o cheque caução de R$ 109 mil que usou para pagar sua fiança e ser libertado. Furtado deu um cheque sem fundo e foi solto na madrugada do último sábado (13).

Mais de 30 pessoas foram presas por envolvimento em um suposto esquema de desvio de dinheiro entre o Ministério do Turismo e ONGs que firmaram convênio com a pasta. A Connectur é apontada como uma das beneficiárias do esquema fraudulento.

Hoje Wladimir percorreu emissoras de rádios e televisão fazendo no ar um apelo aos amigos e aos fiéis da igreja evangélica a qual ele pertence para que depositassem qualquer quantia na conta de sua mulher para cobrir o cheque.

Ele pediu para as pessoas que atendessem o seu apelo para guardar o comprovante de depósito pois um dia ele pagaria a quantia de volta.

“Há a possibilidade dele voltar para a prisão. Isso depende do juiz federal”, disse o advogado de Wladimir Furtado, Maurício Pereira, ao UOL Notícias. O defensor informou que caso o juiz decida pela prisão de seu cliente, ele entrará com recurso para que Furtado responda em liberdade.

Nas entrevistas que deu hoje, o presidente da Connectur negou mais uma vez que tenha repassado algum dinheiro para a deputada Fátima Pelaes (PMDB-AP) do convênio de R$ 2,5 milhões firmado pela Connectur com o Ministério do Turismo. A deputada é apontada por suspeitos presos na ação como beneficiária do esquema implantado na pasta.

Pelaes é autora da emenda parlamentar que destinou os R$ 4 milhões para o Ministério do Turismo firmar o convênio com o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi), pivô da investigação da Polícia Federal. A parlamentar nega todas as acusações.

  • Construir uma centro de convenções para alguns evangélicos ou grupos de qualquer religião não é papel de emenda parlamentar… como evangélico sou contra o uso do dinheiro publico para isto… se querem construir algo, vão ao BNDES e façam um empréstimo… acorda bancada. Que o ministério publico investigue todas as emendas estaduais e federais de repasse dos nossos impostos.

  • Ok, não deu dinheiro pra dep.Fátima então onde está?? por quê é fato que não houve o treinamento dos agentes de turismo….

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