1972 – Radialista João Lázaro e o cantor e baterista José Maria Santos, na Rádio Difusora de Macapá.
João Lázaro fazia parte da elite dos mais badalados disck-jóqueis dos anos 60 e 70 e apresentava um dos programas mais ouvidos do rádio amapaense: “Os reis do iê-iê-iê”. Radialista dos bons, era também funcionário da Prefeitura Municipal de Macapá. Hoje, aposentado, pilota o blog “Fina Sintonia”.
José Maria Santos, menino criado nos bairros da Favela e Laguinho, chegou a ser considerado o melhor baterista da região Norte. Tocou em quase todos os conjuntos da época e fez parte da primeira formação da bateria da escola de samba Piratas da Batucada, por onde ganhou o título de “Tamborim de Ouro” do carnaval amapaense. Excelente intérprete, fazia sucesso nos festivais da música amapaense e defendendo música de Isnard Lima ganhou o troféu de Melhor Intérprete. José Maria Santos virou Jomassam, cantor de sucesso na Guiana Francesa. De vez em quando visita Macapá e nos encanta cantando divinamente bem.
(Foto: acervo do João Lázaro)
11 Comentários para "Retrato em preto-e-branco"
Estou há 35 anos residindo fora de Macapá, minha querida Cidade Natal. A visita que fiz ao blog do João Lázaro foi como uma fantástica máquina do tempo. São tantos os lugares pelos quais passei e nos quais brinquei quando criança… Quanta saudade!
Junto com o Janjão, também fiz parte daquela primeira equipe de jovens que, na então recém-inaugurada Rádio Educadora, revolucionou a radiofonia amapaense. Eu, no princípio, integrava o time de redatores esportivos. Daquela época, lembro-me do Ivo Pinho e do Sérgio Menezes (Pitoca), mas tinha mais gente, cujos nomes não me vêm à memória. Mais tarde, passei também a integrar a equipe de locutores esportivos. Já no tempo em que o Luiz Melo compunha aquela equipe, criamos o “RE DÁ OLÉ”, um programa dominical ainda hoje lembrado pelos ouvintes daquela geração (e isso é impressionante!). Apresentei também um programa de variedades, aos sábados pela manhã, que tinha como atrativo a “Loteca Cultural”, a qual, a pretexto de distribuir prêmios, estimulava o ouvinte a pesquisar – e, portanto, a estudar. Aos domingos pela manhã, lá estava eu com o J. Ney apresentando o “SUA EXCELÊNCIA, O DOMINGO”.
O Ernâni Motta também era meu colega de trabalho na Educadora.
Já o Humberto Moreira pertencia ao quadro da concorrente Rádio Difusora. Porém, era, indiscutivelmente, o melhor narrador esportivo daquela época. E o melhor vocalista das bandas musicais de então!
Êta, tempo bom!!!
Alcinéa, eu não disse nada porque, como o tempo passou, eu podia estar cometer algum engano, mas, achei bem diferente o estúdio da foto do da Educadora. Mas, o Lázaro corrigiu tudo… rs.
Beijos.
Oi Alcinéa…renovado prazer em ler seus registros.
Permita-me, porém, fazer algumas observações neste post.
Nesta foto estamos no estúdio da Rádio Difusora de Macapá para onde eu havia voltado naquele ano (72, deixando nossa querida Rádio Educadora.
Na verdade, o José Maria Santos está fazendo um treinamento de locução comigo.
E finalmente apenas um reparo no nome do meu blog – FINA SINTONIA – em vez de Sintonia Fina.
No mais, um grande abraço para todos.
Estou à disposição dos amigos pelo e-mail [email protected]
Obrigado
Meu querido Janjão, obrigada pela visita e pelas observações. Correções feitas.
Beijos
Obrigado, querida.
Ainda escapou mais uma…
O nome do programa com “Os Reis do Iê, Iê, Iê” era “Iê, Iê, Iê, Sessão das Cinco” transmitido às 5 da tarde, de 2ª a 6ª feira, pela RE.
Janjão, mano, será que estamos ficando velhos e por isso nossa memória anda falhando? rsssssssss
Perfeitamente compreensível, sim.
Afinal, somos todos falíveis.
O importante nisso tudo, é termos a humildade para reconhecer nossas falhas.
Disponha sempre.
Como sou amigo e chegado dos dois vou botar a legenda da foto; Charutão entrevista o Vaca Preta.
Taí desse apelido do Janjão eu não sabia.
Alcinéa, quem me colocou esse apelido de Janjão, foi o Jorge Mont’Alverne (hoje renomado médico em SP), filho da saudosa Profª Aracy Mont’Alverne, nos bons tempos de ginásio, lá pela Escola Normal de Macapá (depois IETA).
Humberto Moreira, grande abraço…memória privilegiada..nem eu me lembrava desse detalhe. Mas…ratifico. Bons tempos.