Só pra lembrar

No meu antigo blog,  dia 12 de maio postei isso:

O caso das mineradoras

A Promotoria de Justiça do Meio Ambiente da Comarca de Macapá ingressou ontem, segunda-feira, com Ação Civil Pública pedindo a condenação de Jorge Augusto Carvalho de Oliveira e das empresas Tocantins Mineração S/A, Alto Tocantins Mineração Ltda, Ecometals Manganês do Amapá Ltda e Estado do Amapá.
Na petição inicial os promotores de Justiça, Haroldo Franco e Ivana Cei, afirmam que ao contrário do que muitos pensam, a Icomi não “saiu” do Amapá, apenas alterou sua denominação social para Tocantins Mineração.

Lembram que a Alto Tocantis comprou a Icomi por um real? É isso mesmo que você está lendo: UM REAL. Tá explicado, né?

Uma coisa é certa, a briga entre Paulo Fernando Chedid Lisboa (Ecometals) e Jorge Augusto Carvalho Oliveira (Alto Tocantins) vai dar muito panos pras mangas e envolve deputados e autoridades do poder executivo.
Só pra lembrar: Em depoimento ao Ministério Público Paulo Fernando Chedid Lisboa, da Ecometals, falou sobre um acordo que teria sido firmado com os deputados pelo qual eles, os deputados, teriam direito a royalties de R$ 90 mil a R$ 225 mil por cada carregamento de minério saído do Amapá. Falou também em financiameento de campanhas eleitorais e a ameaça de morte que sofreu.

Vale lembrar também que Jorge Augusto Carvalho de Oliveira (Alto Tocantins) há algum tempo usou a mída para afirmar que sua empresa estava sendo alvo de chantagens e de prevaricações, dizendo-se vítima de extorsão por parte do Procurador-Geral do Estado, Ricardo Oliveira, que estaria pedindo “quantia absurda” para “facilitar” a transferência da ferrovia para a Alto Tocantins.

  • Esse Ricardo de Souza Oliveira causou sérios prejuízos aos cofres do Estado do Amapá. Ele responde a uma Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público do Estado do Amapá, onde lhe é atribuído atos de improbidade administrativa quando exerceu o cargo de Procurador-Geral do Estado, pois, através de acordos vergonhosos, em diversas Ações de Execuções Por Título Extrajudicial, reduziu valores de dívidas e parcelou em grande número os créditos perseguidos pelo extinto BANAP, sub-rogados ao Estado do Amapá. O mais engraçado de tudo é que o Dr. Ricardo Oliveira ainda entrou com embargos à execução, isto já na condição de advogado dos executados. O prejuízo pode chegar a um valor superior a R$ 1.400.000,00. É capaz de ter praticado extorsão contra a Mineradora.

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