Sobre som alto, desrespeito, falta de educação

Da caixinha de comentários:

Já pedia a sua irmã, agora peço a você que nos ajude pelo amor que você tem as suas calmas noites de sono. Gostaria muito de pedir pelo amor de Deus que você inicie em seu blog uma campanha para que as pessoas respeitem o sossego alheio. Será que é tão difícil escutar música sem atrapalhar o descanso dos outros? Gente, nós já chegamos no século XXI e Macapá, nesse aspecto, continua na idade da pedra. É inadimisssível uma coisa dessas. Você já percebeu que tem gente que coloca caixa amplificada em frente de suas casas, chamam os amigos (nada contra, pois todos tem o direito de se divertir) e ficam ali muitas vezes o o dia todo com aquele som nas alturas. Este final de semana teve uma festa na Mendonça Furtado, perto da transportadora Itaquá; tocaram tecno a madrugada inteira de sábado p domingo, até 6h30 da manhã, e pronto. Por favor, você que é uma pessoa consciente, poderia sugerir a alguém cristão do MP para iniciar uma campanha educativa nas escolas, pedir aos jornalistas desta cidade que façam alguma coisa para minimizar esse problema. Falta civilidade às pessoas que agem assim. Não é justo que cidadãos de bem, trabalhadores que passam a semana interira ocupados, deixem de descansar tranquilamente nos finais de semana por causa de uma minoria que desrespeita todos os limites da boa convivência.
Muito obrigado
P.S. É verdade que a polícia não faz mais atendimento de denúncias de perturbação do sossego sem a identificação do denunciante? Será que é mesmo verdade? Eu não acredito nisso. Daria para você abrir um espaço para as pessoas denunciarem onde acontece esse tipo de crime?

Muito boa a sua sugestão de abrir um espaço para denunciar. No máximo segunda-feira haverá um espaço exclusivo aqui no blog para esse tipo de denúncia.

  • Realmente esse tipo de evento infeliz acontece por todos os lados. Sao tantos fatores envolvidos que acabo chegando a uma conclusão que nao queria: é questao cultural, é questão de não reconhecer o direito do proximo !!! A cultura do povo brasileiro é essa: visto como o povo mais cativo e sorridente do mundo que não respeita o espaço do outro !!!! Prefiro ser visto como um “frio” europeu que sabe que seu espaço nao sera invadido do que um felizardo brasileiro culturalmente acomodado ao deboche sabendo que pode sair ligeirinho ligeirinho com seu jeitinho brasileiro !!!

    PS: generalizei pois foco no aspecto cultural de nosso pais !! Sei que existem pessoas muito bem educadas que mereciam viver longe disso tudo !!!

  • Abri uma comunidade no orkut sobre esse assunto. Aqui em Sampa também pessoas não respeitam o espaço do próximo. Acho que é cultura do nosso país, o povo não tem educação mesmo.

  • Você poderia encaminhar essas denúncias ao Chefe da Polícia Militar para que ele tome conhecimento e providências? Muito obrigado

  • Alcinéa, eu não consigo entender por que é permitido se obstruir o posseio público com um equipamento de som profissional, do tipo que se usa em boites. Mendonça Furtado!
    Novamente, faço aqui um desabafo sobre a ocorrência da perturbação do sossego que vem ocorrendo na Mendonça Furtado nos finais de semana. Quando não é na frente de uma casa verde, do lado direito de quem vai para o São Camilo, próximo da Manoel Eudóxio, o problema ocorre em uma casa ao lado de um prédio branco também nessas imediações. Hoje, domeingo, 30/05, desde as 13h tentei descansar depois do almoço e até agora não consegui e nem vou conseguir, sabe-se lá Deus até que horas aquele som absurdo de grave vai ficar tocando. Pelo amor de Deus, não existe alguém nesta cidade para tentar resolver esse problema? Cadê o Batalhão Ambiental? Eu não vou me identificar porque eu tenho medo de me indispor com esse povo que não respeita ninguém. Alciné, ajude por favor. Aquilo ali não é possível de continuar acontecendo. Você poderia viabilizar um espaço só para esse tipo de denúncia no seu blog? Por favor, por favor. AhH Ontem à noite, esse mesmo local (ao lado do prédio branco) a música alta foi até tarde. Então, está virando baderna mesmo.

  • Oi Alcinéia, como vc publicou uma reclamação da caixa d comentário, talvez possa publicar a minha: Ao contrário do q foi veiculado (c/ certeza c/ dinheiro público) na mídia, q tds os servidores teriam o reajuste de 5,17%. Mas, qual não foi a surpresa d educadores da FCRIA ao abrirmos nosso contra cheque e descobrir q não recebemos reajuste algum? O governo do WG e agora do Pedro Paulo já demosntraram não ter respeito algum por nossa classe. O WG dia 31 de março assinou um decreto-escravidão onde regulamentava nossa carga horária em 6/18 (p/ educadores) e 12/36 (p/ monitores). Ou seja, os educadores trabalhariam tds os dias de 2ª a 2ª e os monitores trabalhariam um dia sim outro não. Para a função q desempenhamos, d extremo desgaste físico e emocional trabalhar 12 hrs um dia sim outro não é impensável, imagine tds os dias!!! Por sorte, nosso sindicato se uniu a sindicatos mais expressivos em manifestações e fomos recebidos pelo Benedito Dias, porém, esta situação ainda não foi resolvida. Propusemos uma nova escala, a qual não foi aceita. Nos prometeram resposta até o fim do mês.

  • faça como eu … meu vizinho tocou a noite toda.. nao dormi… quando foi de manha que ele parou eu toquei o dia todo!!! Ele nao dormiu… pediu desculpas depois!! rsrsrs

  • Alcinéa, agradeço muitíssimo sua atenção. Atitude assim só tendem a fortalecer a cidadania de um povo; e o o nosso precisa, antes de tudo, ser mais educado, gentil, respeitoso para com o semelhante e, principalmente, ter em mente aquela máxima: “O MEU DIREITO TERMINA ONDE COMEÇA O DO OUTRO”. Um abraço

  • Alcinéa, a questão do som alto está cada vez mais séria. Mas eu tenho certeza que tem solução.Quem exerce cargo, tem uma função. Não é só receber o din-din no fim do mês, não.

    Por outro lado, as leis existem para coibir esse tipo de abuso, mas é imprescindível que as pessoas tenham um mínimo de educação e respeito pelo outro que mora ao lado e, principalmente, em frente.

    Desde tempos imemoráveis que se sabe que a LEI é para o infrator e não para o correto, mas eu não vejo nossas autoridades agirem para o bem comum.
    Nossas leis são elaboradas de modo muito direcionado a interesses de grupos, prejudicando o interesse social maior.

    Nossos reclamos só tem um pouco de resposta quando o Ministério Público entra na “parada”, ou quando nos dispomos a ir à Justiça. Mas se o povo fosse educado e tivesse mais respeito, não se sobrecarregariam essas duas instituições e elas teriam mais tempo para coisas maiores.

    Essa história de 190 e Batalhão Ambiental é coisa pra inglês ver. Não funciona…não para esse tipo de reclamação, mas dá um prejuízo enorme aos cofres públicos. Basta dizer que a base do batalhão é em Santana.

    Também não vamos radicalizar: não se trata unicamente de excessos causados por marabaixista e igrejas em geral. A questão é muito mais ampla. Os excessos produzidos por pessoas comuns saltam aos olhos e, certamente, são em número muito maior.
    Mas, também vemos a comunidade omissa, não querendo se indispor com o “vizinho barulhento”…até que aconteça um crime e aquela pessoa, antes pacata, seja vista como o monstro que morava ao lado.

    Que o POVO continue reclamando enquanto ainda tem solução…ou vamos nos tornar um Rio de Janeiro sem norte.

  • Calma aí povo. A bagunça não é o Marabaixo. A bagunça é a palhaçada que vagabundos fazem perturbando a paz alheia. E vagabundos tem em todo lugar, nas frentes das boates, nas rodas de marabaixo, nos estacionamentos dos postos, na beira-rio, etc. Acho marabaixo meio chato, mas respeito a cultura. Assim como a cultura tbm precisa respeitar as leis.

  • Eu não me incomodo de som alto desde que não sejam todos os dias, acho que todos têm direito sim de ouvir seu som ou fazer seu barulho, mas com moderações é claro, às vezes durmo com som da TV tão alto que a festa do vizinho parece ser no meu quarto e acabo me assustando com o barulho da TV, Mas nada que me incomode.
    Eu não tenho nada contra vizinho nenhum. Acho que nos devemos é ter um nível de som na média pra todos ou então para que festa sem som.
    Festejar sem musica é melhor nem festejar…

  • Que o diga o Bar “LIVeRPOOL” , um bar de ROCK aberto( pesado, q mais parece gritaria, quebradeira).Fora que fica mais gente do lado de fora ( nas nossas calçadas) do que dentro do bar. Todo sábado fico com dor de cabeça, não durmo, fico noiada, minha filha ( 2 anos) aprende a chamar palavrões, e o pior, quando acaba a festa 4hs, começa a disputa do som de arro mais potente. EU E MEUS VISINHOS MERECEMOS!!!!!!Toda vez que ligamos p a polícia, ela faz um montão de pergunta ( e quase não entende o que estamos falando por conta do barulho) e acabam NUCA VINDO!!! ÊÊÊÊÊ Macapá!!!!!

  • Essa coisa de Marabaixo é meio de vida de seus organizadores. Eles recebem dinheiro público e não prestam contas nenhuma. Vai tudo pro bolso desses folgados. Pra você ver a extensão do negócio, dê uma olhada numa placa em frente do Pavão. É grana pela ralo, meu irmão. E cadê o Tribunal de Contas? E o Ministério Público da Justiça? Fica todo mundo calado e nós sofrendo com essa bagunça infame…Vamos reagir…abaixo a bagunça….

  • P/ Roque
    Caro colega, o marabaixo é sim, uma manifestação cultural. O que reclamo são dos excessos. Você acha certo alguém sair da festa do marabaixo e urinar bem na frente da sua casa? Ou soltar foguetes até as 07:00h da manhã, em plena segunda-feira? Vá na casa de um festeiro e veja se existe qualquer licença para operação, que é exigida para qualquer tipo de festa. Ninguém quer expulsar ninguem, mas apenas deve haver uma regulamentação pra isso. O maior exemplo é o Centro de Cultura Negra, eu moro aqui perto e posso afirmar que ele só serve pra festa do Encontro dos Tambores. Não seria melhor que as festa de marabaixo fossem realizadas no CCN? Ele não foi feito pra isso? Acabaram com uma praça linda para construir esse logradouro, sabia? Lá tem estrutura, coisa que na casa de nenhum festeiro tem. Isso é uma questão de segurança para os próprios festeiros. E não estou discutindo os “tambores do marabaixo”, estou discutindo os foguetes, as brigas, os homens e mulheres que mijam em frente da minha casa, do som alto. Esse é o questionamento, mas como disse o amigo acima, vai ver que você não trabalha, nem estuda, consequentemente não tem compromissos, e pode se dar ao luxo de ir dormir após as 07:00h da manhã, de uma segunda-feira útil.

    • Desde que eu me entendo por gente, o bairro do Laguinho, hoje Julião Ramos – que inclusive foi um dos participantes desse folguedo -, é famoso pelo batuque barulhento do Marabaixo. Não posso garantir que naquela época o pessoal mijava na porta das casas vizinhas, mas garanto que a tradição remonta mais tempo do que o pessoal que hoje reclama do barulho. Quem falou sobre ter que trabalhar e estudar fui eu, uma vez que quem trabalha precisa descansar e quem estuda precisa de concentração. Por isso, se ainda morasse em Macapá, quereria distância de locais barulhentos. O que eu acho errado é a pessoa chegar e se intalar num local que apresenta essas características culturais e depois querer expulsar os praticantes do evento por se sentir incomodado. É o mesmo caso de a cidade se expandir para as bandas do Curiaú – e isso é inevitável – e depois se sentir incomodado com o manifestação cultural dos quilombolas daquele lugar. Desculpem-me os incomodados, mas cada qual no seu quadrado. É diferente, por exemplo, do vizinho que liga um “treme-terra” na frente da sua casa pra infernizar a vida dos demais moradores. Aí eu considero pura falta de educação e consciência.

  • Um dos maiores problemas que vivemos de perturbação ao sossego alheio na cidade se chama “Estádio Glicério Marques” em dias de jogo de futebol ou de shows. Minha mãe tem 88 anos e mora às proximidades. Além dela tem outros, como o Seu Orlando, Dona Júlia, entre outros próximos de casa. Já fizemos de tudo para minorar o som externo para que a mamãe não seja perturbada, mas ainda assim há incomôdo porque a foguetaria, gritos, tambores, etc., são por demais intesos e fazem as casas próximas tremer. Fico imaginando como passam as pessoas que se acham internadas no Hospital de Pronto Socorro nesses dias, onde o silêncio deve se sobrepor a qualquer outra coisa. De tudo isso, se extrai que o mau exemplo parte do próprio poder público. Deixem os comícios começarem. Li neste blog reclamações de promotores que se disseram impotentes para resolver o problema. A quem reclamar, entâo?

  • antonio rsrsrsrs se for p fik velho do modo q vc parece ser.. daqles bem chatos, prefiro partir dessa p melhor saca. Não quero ser encomodo p ninguem. falow e no stress

    • Santa ignorância! uma coisa temos que considerar – o marabaixo é uma manifestação cultural do Amapá que já existia muito antes de pensarmos em nascer. Quem chegou primeiro no local? os praticantes do toque de tambor se incomodavam com o barulho? O que não se pode é expulsar populações nativas do seu ambiente tradicional. Nesse caso, os incomodados que se mudem. A propósito, estão discutindo o “treme-terra” ou os tambores do marabaixo?

    • Sinceramente, não gosto de ser perturbado com barulhos à noite, sabendo que tenho que acordar no dia seguinte para ir trabalhar. Uma noite mal dormida faz com que o trabalho não renda. Agora quando estou de férias, a realidade é outra. Estive em Santarém em fevereiro e fiquei impressionado com os inferninhos que conheci na cidade. Aquelas sedes de clubes fazem tanto barulho que dá pra escutar a quadras de distância. E isso começa em plena quarta-feira e se estende até o domingo. Não sei como aquele povo aguenta. Da minha parte, como estava de férias, achei a cidade super animada. Mas não gostaria de morar em um local como aquele. Em Brasília (refiro-me ao Plano Piloto), nem se pensa em fazer barulho após as 22:00. Já na periferia a realidade é totalmente diferente. Acho que tudo tem a ver com o nível sócio-cultural das pessoas – e de consciência também, já que educação e consciência são pontos totalmente distintos.

  • Nós trabalhadores, pagamos nossos impostos e parte deles é repassado para essas festividades, servindo para fazer tambores e tambores de gengibirra, para encher a cara dos desocupados que no dia seguinte amanhecem dormindo, curtindo a ressaca, enquanto vamos trabalhar, de olhos ardendo, cabeça doída de noite não dormida. Infelizmente, Macapá tem dessas coisas, marabaixo que amanhece o dia, bares que promovem festas em pleno dia de semana com música alta, e ao final as pessoas saem bêbadas, gritando na rua, conduzindo carros. Valha-nos quem, pois o Delegado Ericlaúdio que combatia esse tipo de coisa parece que perdeu a força, foi dominado, acabou o gás!!!!

    • Eu ainda não sou velho, mas, quando era adolescente, sempre procurei respeitar o sossego dos outros. Afinal, nossa liberdade (de fazer barulho) termina onde começa a do outro (liberdade do sossego).

    • o problema do ser humano, e a falta de respeito uns acha que e mais que os outros, uns se acham mais poderoso, outros acham que e o rei leao, e por isso que o mundo nunca se desenvolveu a cada dia o mundo so se definha. e a culpa e de quem? DOS OTARIOS EBURROS SER HUMANOS SOMOS UM VIRUS ONDE CHEGAMOS SO CONTAMINAMOS TEMOS. ESTAMOS ESPERANDO A MORTE CHEGAR COM AS NOSSAS PROPRIAS AÇÕES.

  • Eu já disse anteriormente que este tb é um problemão nos grandes centros urbanos,dificil,mas não impossivel de contornar.Penso que a vontade popular fala mais alto,basta que esta se una p/o bem comum.Meu marido quando esteve em Macapá,comentou que na mesa do amapaense pode faltar tudo,menos um aparelho de som(rsrrs).Ri do comentário,mas a coisa é por ai e muito séria,pois mexe com a saude dos cidadãos,tanto dos que querem ter,quantos dos que não estão nem ai.A proliferação deste tipo de comportamento de qualquer cidadão isolado ou em conjunto é caso de policia.Me desculpem os evangêlicos,mas estes contribuem e muito p/esta celeuma.Se querem “gritar” para que Deus(Ser que nos ouve,mesmo que estejamos calados)os escute,que construam seus locais de orações com acústicos,pq ninguém merece gritarias.

  • Música alta não é só o problema. Imagine agora música alta, brigas, gritaria, bêbados urinando em frenta sua casa e foguetes A NOITE INTEIRA, até as 07:00h da manhã de segunda-feira. Você acha que realmente isso é cultura? Falei com um policial, e ele me respondeu que é muito dificil questionar com os organizadores do Marabaixo, pois a primeira coisa que eles vão dizer que a policia está com preconceito e em segundo, que é uma manifestação cultural. Acredito que um dia, foi manifestação cultura, hoje em dia, não mais. E continuo achando que os festeiros não tem estrutura nenhuma para a realização desses eventos. Pra que serve o Centro de Cultura Negra? Qual a finalidade dele? Ficar o ano todo fechado e só abrir no encontro dos tambores, em novembro? Desculpe ser repetitivo, mas infelizmente não tem como aguentar mais.

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