STIUAP faz ato público em frente à CEA

O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas do Estado do Amapá (STIUAP) faz hoje ato público em frente à Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) para chamar a atenção da opinião pública amapaense bem como dos trabalhadores da CEA e governo do Estado para a Medida Provisória 577 editada semana passada pela presidente Dilma Roussef.

O presidente do STIUAP, Audrey Cardoso, disse que há uma possibilidade muito grande que a Medida Provisória seja aplicada e resulte na caducidade da CEA visto que agora, existe uma regulamentação dizendo o que fazer depois de decretada a caducidade, já que a Federalização não é concretizada.

“Com a MP 577, a Agência Nacional de Energia Elétrica poderá intervir nas empresas, analisar seu funcionamento e avaliar a possibilidade de encerrar ou não a concessão, responsabilizando os gestores das empresas em caso de confirmação de má gestão” disse Audrey Cardoso.

O presidente do STIUAP lembra que há uma ameaça muito grande de caducidade da CEA. Ele lembra que em 2007 a ANEEL apresentou um relatório sobre a situação da empresa no Amapá sugerindo a caducidade.

Diante do cenário desfavorável da CEA, Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas do Estado do Amapá (STIUAP) cobra celeridade e transparência do governo do Estado no processo de federalização da companhia, abrindo espaço para que os trabalhadores, a Assembleia Legislativa e a sociedade amapaense participem do processo.

“A última conversa que o governo do Estado manteve com o sindicato foi em 2011 e até hoje nenhum ofício enviado pelo Stiuap cobrando participação no processo de federalização da CEA foi respondido pelo governo” lembrou Audrey Cardoso.

O STIUAP lembra ainda que na semana passada a diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica decretou intervenção em oito distribuidoras da Rede de Energia: Cemat (MT), Celtins (TO), Enersul (MS), CFLO (PR) Caiuá-D (SP), Bragantina (SP), Vale do Paranapanema (SP) e Nacional (SP). A Central Elétrica do Pará (Celpa) ficou de fora porque está em processo de recuperação judicial.

(Assessoria de Comunicação/STIUAP)

  • Há anos nossa CEA vem sendo saqueda, o que menos gera é distribuição de energia. Serviu de trampolim político. Salários exorbitantes da diretoria. Judicialmente perdiam prazos,acarretando em pagamentos de fortunas pela companhia, etc… isso tudo ocorrendo na “fuça” desses sindicalisatas que nada fizeram. Agora, como seus empregos estão em jogo, se dizem preocupados, e antes… o melhor seria a privatização.

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