Tá no jornal France-Guyane

Alexandre tacle les élus d’Amapá

L’Amapá sert de base arrière à l’orpaillage clandestin en Guyane. Rodolphe Alexandre voudrait exposer aux parlementaires brésiliens les nuisances qui en découlent (photo d’archives)

Réagissant au meurtre de George Haeck, le président de Région estime que les autorités brésiliennes ne font rien contre l’orpaillage illégal en Guyane et les tient pour responsables des méfaits des garimpeiros.


Voilà qui ne risque pas de mettre de l’huile dans les rouages de la diplomatie franco-brésilienne ou des relations guyano-amapaenses. Rodolphe Alexandre réagit une nouvelle fois au meurtre de Georges Haeck. L’orpailleur a été tué vendredi alors qu’il se rendait sur son site, au sud de Saint-Laurent du Maroni. Cette fois-ci, le président de Région met en cause les autorités de l’Amapá. Il « déplore l’inertie des pouvoirs publics brésiliens face au pillage en règle du sous-sol guyanais et aux agressions violentes dont se rendent coupables leurs ressortissants » . Il estime que « l’État d’Amapá ferme les yeux sur l’origine des dizaines de tonnes d’or vendues ou exportées sur son territoire » et qui proviennent, pour l’essentiel, de l’orpaillage clandestin en Guyane.

Rodolphe Alexandre annonce avoir demandé au gouverneur Camilo Capiberibe la possibilité d’exposer, aux dix-sept parlementaires de l’assemblée législative de l’Amapá, « les difficultés auxquelles se trouve confrontée la Guyane, et la responsabilité qui est la leur dans les exactions et les dégradations commises par leurs ressortissants » . Il menace de ne pas participer à la prochaine Commision mixte transfrontalière qui se déroulera à Macapá à la fin du mois.
Rodolphe Alexandre demande aussi au préfet que les agents de sécurité puissent porter des armes à feu de 1re et 4e catégorie et que les forces de l’ordre soient davantage mobiles et présentes en nombre.
Sur ces deux derniers points, un bon connaisseur de la lutte contre l’orpaillage clandestin estime qu’il n’a aucune chance d’aboutir. « On a déjà plus d’effectifs (de gendarmes) qu’ailleurs en Outre-mer et dans l’Hexagone et il y a en plus les Fag. » Quant à l’armement des vigiles, « ce n’est pas demain la veille » . Pour le reste, il ne donne pas tort au président de Région. « L’Amapá freine des quatre fers.
On n’avance pas avec les accords (de lutte contre l’orpaillage clandestin). Ça les fera peut-être bouger. »
Ces accords, signés entre les deux pays en décembre 2008, ont été ratifiés par la France en avril 2011 mais jamais par le Brésil.
Pour la consule du Brésil en Guyane, Ana Beltrame, l’accord « est à la Chambre des députés et au Sénat. Ils ont chacun leur rythme » . Elle assure qu’elle transmettra aux autorités brésiliennes la demande de Rodolphe Alexandre de rencontrer les parlementaires de l’Amapá. La consule du Brésil condamne également l’attaque de Georges Haeck : « Leurs auteurs vont être recherchés également au Brésil. Et s’ils sont attrapés, ils seront jugés, ils n’échapperont pas à leur peine. Ce sont des criminels, ils doivent payer pour ce qu’ils ont fait » .
  • É fácil julgar sem ter conhecimento, a pessoa que foi assasinado por brasileiros era um cidadão Luxemburguês que morava na guyana a mais de 25 anos e era casado com uma brasileira. Não podemos defender assasinos seja de que nacionalidade for, assasino é assasino em qualquer lugar do mundo, assasino nem nacionalidade deveria ter!!!!!!
    Se fosse ao contrário, Guyanenses matando e roubendo aqui em nosso Estado ? Devemos fazer comentarios contra a violencia, seja onde for, sem nacionalismo barato!!!!

  • estive na guyana morei um tempo la a policia bota pra quebra com clandestinos pricipalmente com Brasileiros eles são bastante arrogantes,mais guando eles estão aqui no brasil são bem tratados. cade a reciprocidade?

  • Ilka, socoooooorro! Me ajude a traduzir. Nunca tive interesse em estudar língua estrangeira (exceto Latim). Prefiro me esforçar para falar bem o Português.

  • Seria interessante saber quem assina esse artigo no jornal France-Guyane; de qualquer forma, leio com preocupação, revela a visão de colono com ares de superioridade; criam-se na gazetilha discursos e barreiras fronteiriças na integração Amapá-Guyane e escondem-se os problemas enfrentados por inúmeros brasileiros que procuram a sorte do lado de lá (rede de prostituição, assassinatos e comércio de drogas, apenas como exemplo amplamente noticiados pela imprensa amapaense); enquanto isso, do lado de cá… joga-se a responsabilidade aos legisladores, como se uma posição amapaense fosse resolver todos os problemas. Bom, o jornal “jogou”, ou seja lá quem assinou esse artigo, a matéria com o proposito de desarticular a integração? ou tem interesses mais complexos nessa relação? a visão de colono-superior faz parte do imaginário na Guyane ou apenas de um seguimento social? restaram mais duvidas do que respostas; tomara que não ocorram retaliações contra os trabalhadores, independente da nacionalidade!

    • Pelo que pude entender, o povo daquele lado do rio não gosta de pobres aventureiros, nem mesmo os próprios atuais colonos que, na sua grande maioria, chegaram à Guiana Francesa na condição de pobres escravos, o que é pior.

  • Essa ponte binacional de bi ñ tem nada ela vai ser só unilateral, de lá pra cá.quando vem pro Brasil é só pra fazer compras no camelô.Economia informal não trás rendar pro Estado, apenas sonegação de impostos.Os franceses da guiana ñ querem trabalhar em mineração,lá também só depende da economia do contra cheque e de auxilio do social do Gov. Município do Oiapoque fosse depender unicamente de turismo estariam mais ferrada do que é hoje.

    • Fazia tempo que não lia algo tão simples a ao mesmo tempo contundente sobre as relações bilaterais entre amapá e guiana.
      De fato a ponte é unilateral, só para vir. Qual brasileiro será bem-vindo à Guiana?
      Aqui, os otários estendem tapete vermelho para os que entram. Lá eles nos esperam com camas de faquir.
      Eles vem buscar as mulheres amapaenses, fazer turismo sexual, deixando alguns euros e muitas doenças.
      Lá na Guiana, são como aqui, não se produz nada, tudo vem da Europa, inclusive a dinheirama para manter os guianenses quietos, sem os desejos de independencia que assolou seus vizinhos de outra guianas.
      Não sei como alguém acredita nessa história de porta de entrada para a Europa. Pode ser a porta do inferno, jamais do paraiso. Foi e sempre será assim.
      Acordem, bobalhões!!

  • Conheço bem esses argumentos de lideres franceses, suas prepotências.Cresci e estudei naquele território francês e presenciei como os “filhos da terra” exploram os brasileiros.A economia da guiana francesa sobrevive unicamente da base espacial de kourou e da mão de obra desses garimpeiros(turismo lá é só especulação) onde a maioria do ouro extraído fica por lá com os donos da terra que são os ditos “filhos da terra”que levam a maior fatia, mas culpam unicamente os brasileiros.É fato que o Gov brasileiro tem que frear isso , mas culpar o Amapá e os amapaenses pelas burradas que paraenses,maranhenses,piauienses etc já é um exagero.A rota mais fácil desse território não é pelo o Amapá como muitos se enganam e sim por Boa vista-RR através da Guiana Inglesa,Suriname que faz fronteira com Saint Laurent du Maroni onde não se tem a mínima fiscalização.O acordo diplomático que o Brasil tem com a Guiana Inglesa e principalmente Suriname(basta apresentar a identidade para adentrar)faz sim do Brasil ter parcelas de culpas.Morre um de lá eles fazer todo esse auê,mas quando a legião francesa( assassinos de guerra em tratamento por lá)mataram uma brasileira afogada no rio oiapoque foi natural.

    • O governo tem sua parcela de culpa , por não proporcionar emprego e condições de vida digna ao cidadão brasileiro. George Haeck era um homem muito trabalhador , com família aqui em Macapá há mais de 10 anos, uma pessoa muito querida por todos seus amigos aqui e também na Guiana . É natural que todos estejam revoltados com esse crime tão bárbaro .

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