Triste carnaval

“Tá legal. Eu aceito o argumento.  Mas não me altere o samba tanto assim.
Olha que a rapaziada está sentindo a falta de um cavaco,
de um pandeiro ou de um tamborim.”
(Paulinho da Viola)

As cinzas não esperaram a quarta-feira chegar para cair sobre a cidade. Elas começaram a cair pesadamente no dia que a Liesa anunciou que não haveria o carnaval das escolas de samba. Neste dia, foi decretado o silêncio das baterias, o engessamento de passistas e sambistas, a mudez dos puxadores de samba e a vassoura com a qual a garota ensaiava sonhando um dia se tornar porta-bandeira voltou para atrás da porta.

De um lado gente reclamando do governo que não quis ou não pode liberar R$ 1,5 milhão para a Liesa fazer o carnaval; de outro gente considerando acertada a atitude do governo, argumentando que não se deve “gastar” dinheiro com o carnaval quando a saúde está na UTI, a educação mal-educada e a segurança pública insegura.
O dinheiro “gasto” no carnaval, dizem, faz falta na saúde, educação, segurança … Há um equívoco aí. Ninguém desvia, ou não deveria desviar, dinheiro de um setor pra outro. O que é da educação é da educação; o que é da saúde é da saúde, o que é da cultura é da cultura e assim por diante.
Outro equívoco é achar que o governo quando libera verba para o carnaval está “bancando” as escolas.
Negativo! Ele está dando apoio e não bancando. Vejamos, se o governo liberasse R$ 1,5 milhão para a Liesa, caberia a cada escola de samba aproximadamente R$ 130 mil. É mais ou menos quanto gasta uma escola do porte de Piratas da Batucada, Maracatu da Favela e Boêmios do Laguinho, para fazer apenas o carro abre-alas.
De onde vem o resto do dinheiro para botar a escola na avenida? Vem dos empresários, do bolso dos diretores, de promoções realizadas quando os ensaios já estão bombando e daqueles brincantes de poder aquisitivo mais alto, como os políticos por exemplo. Sim! Eles também brincam o bom carnaval. (Não só aquele outro)


Aí vem a pergunta: por que as escolas não fazem promoção o ano inteiro? Simples. O povo não vai. Já testemunhei escolas que tentaram e não deu certo. Diretores se juntaram, tirando dinheiro do bolso, pra fazer eventos e não aparecer ninguém. Resultado: panelões de feijoada e quilos e mais quilos de churrasco sobrando, a cerveja e o refrigerante sendo devolvidos para o revendedor e ficando a dívida com empresas de sonorização, bandas de pagode, garçons etc etc.
Costumo dizer que o folião amapaense ama o carnaval, mas a grande maioria dos foliões não ama uma escola, não tem a sua escola. Quer sair em várias, quer é se “rasgar” (como diz o Rostan Martins) em qualquer uma ou em várias. Ele não tem a “escola do coração”.
Da minoria que tem, uns acham que não devem pagar para entrar nos eventos. “Eu sou da escola, tenho que entrar de graça”, dizem na portaria; outros não querem nem pagar a cerveja que consomem.
De quem é a culpa por isso? Não sei. Juro que não sei.

Ah, tem os empresários. As escolas bem que poderiam assim que acabasse um carnaval já fazer projetos e correr atrás de patrocínio para o carnaval do ano seguinte. Já vi isso também e quase nunca deu certo. O empresário só começa a liberar patrocínio para as escolas quando o governo faz o repasse da primeira parcela para a Liesa. Por que? Também não sei.

Então, veja bem: se o carnaval no Amapá é assim não se pode jogar toda a culpa somente nos diretores das escolas de samba. O que fazer para mudar esse quadro? Quem souber e quiser. faça ou apresente sugestões a quem deveria fazer.

Uma das coisas que acho que deveria ser feita é a Liesa sair do marasmo e usar o Sambódromo o ano inteiro; que todas as escolas de samba promovessem juntas eventos no Sambódromo, principalmente shows, e o lucro fosse rateado entre elas.
Sabe-se que shows dessas bandas e cantores que estão na mídia sempre dão lucro. Taí os malaguetas da vida que não me deixam mentir.

Esse material poderia ser reaproveitado

Ah, também tem que acabar o desperdício de material. Toneladas de ferro, quilos e quilos de plumas, centenas de folhas de compensado vão pro lixo, quando deveriam ser reaproveitados no carnaval seguinte se as escolas se preocupassem em recolher este material após o desfile e guardá-lo em um depósito em vez de deixar lá perto do Sambódromo virando criadouro de mosquito da dengue. Não acham?

Já sei. Muita gente que leu até aqui deve estar na cabecinha com aquela frase repetida n vezes. “Tem que profissionalizar o carnaval”. Ok. Tem mesmo. Mas para profissionalizar é preciso dinheiro e voltamos para o comecinho da história: o que e como fazer para angariar dinheiro?

(P.S – Poucas vezes Macapá ficou sem carnaval de escola de samba. A primeira foi quando o Território do Amapá era governado por um brabo general, na época da ditadura, que proibiu o carnaval. O povo guerreiro – que não costumava se ajoelhar diante dos poderosos – criou a Banda e fez o maior carnaval.
A segunda vez foi em 1981 por causa do naufrágio do Novo Amapá. Realmente não havia clima para a folia.
A terceira vez  no governo Waldez Góes – acho que em 2005. WG, da mesma forma que o atual governo, não chegou a um acordo com a Liesa. Na época – como agora – uns elogiaram o governo, outros criticaram. Como hoje, uns diziam que sem dinheiro público as escolas iam aprender a andar com suas próprias pernas… tudo se repete)

  • papo furado!!! se 130 mil só dá pra fazer o carro abre-alas, então que diabo que a liesa não quis fazer o carnaval. Se fosse o dinheiro do governo é só uma ajuda q diabo então não teve carnaval!!! Faz me rir!!!!

    • concordo com você Fabricio,eu queria saber de onde vem esse dinheiro que dizem estar sobrando , o MP tem wue investigar isso, assim como o povo , que tem que saber , principalmente o povo do interior , as escolas e posto de saúde. do Bilique estão. caindo e sem equipamentos e o prefeito fazendo carnaval, a jornalista wue escreveu isdo vive da mundo da fantasia , vive em marnia.

  • fica minha tristeza com o cantor zé miguel que é musico e cantor e não adiminstrador o mesmo como formador de opinião e da cultura deveria ter sensibilizado o Camilo Goes a ter o carnaval mais não foi o primeiro a travar e querer tirar uma de professor de Deus(DE O PODER AO HOMEM A SABERAS QUEM ELE É)….nota zero pro ze miguel ((ei manu cargo é passageiro))

  • Cada setor com a sua verba própria, já entendemos. Mas o que é triste e revoltante saber é que o dinheriro dos nossos impostos(que pagamos de forma suada e trabalhada)são gastos de maneira tão desordenada e inrresponsável, em materiais que se tornam depois montanhas de lixo.

  • Muito bom Alcinea que colocou este tema em discussão, pelo visto era um problema posto embaixo do tapete. Outro a ser descutido são as agrofeiras que não somam nada ao setor primario.Outro ralo.

  • Esse povo que substituiu os “velhos” carnavalescos só querem saber de meter a mãos nos recursos das Escolas. Já falei aqui diversas vezes para fazer um projeto para o carnaval amapaense escoradado na Lei Rouanet. Por que não fazem? Pergunte para quem atua neste segmento. Outra coisa, já que é para fazer algo, por que não valorizar a cultura local? A ideia do Carlos Piru de estilizar o Marabaixo é brilhante por que não aproveitá-la no período momesco? Por que não utilizar caixas de marabaixo nas baterias das escolas? Se alguém acha que estou falando asneira é só acessar informações a respeito do carnaval manauara. Para encerrar por que não existe um Bloco Carnavalesco com ritimistas tocando Caixas de Marabaixo? Sabem porque é coisa nossa e tanto a cultura como o artista amapaense nunca tiveram a valoriação que merecem nem de governos e muito menos da sociedade que prefere ser pisotiado atrás de um tri-elétrico qualquer(pagando “meia” de oitenta reais) a pagar R$ 20,00 num show do Osmar Jr; Amadeu Cavalcante; Oneide Bastos; Julieli; Banda Negro de Nós; Zé Miguel; Jackson Amaral; Enrico; Ronery e tantos talentos que dispomos. Ninguém cresce se não valoriza o que tem de melhor, se voce não arruma e embeleza sua casa não vai vê o que tem de belo dentro dela.

  • Chega de lenga-lenga, está na hora de apertar a LIESA e COMPANHIA a começar a trabalhar a partir da próxima semana para o carnaval 2012.E temos uma missão, apertar sempre através de mensagens para ver o que estão fazendo, não podem esperar o pai governo.

    • Apertar a LIESA não deve ser a melhor das proposições, pois podemos ter uma surpresa no minimo mal cheirosa. O carnaval das auto-intituladas escolas de samba do Amapá nada mais é do que uma grande piada, quando não baixaria que todos os anos termina da pior forma possível. Governante sério não apoia este tipo de aventura temerária, exdruxula e lúgubre.

  • Ah,esse papo de carnaval(da falta dele)já deu o que tinha que dar.O papo agora é saber se os Presidentes das escolas de samba farão eventos(sérios)pra angariar fundos ou se eles ainda quererão ficar na barra da saia do Estado.Será?Será?
    obs.:Alcinéa,os eventos quando são pessimamente organizados não são prestigiados mesmo(não adianta que o POVO não vai meeesmo)Não é porque é povo que o povo vai aceitar qualquer porcaria(eventos mal feitos).Falta seriedade!!!

  • Eu só acho que o amapaense tenta comprar uma identidade que não é a dele. O “fracasso” do carnaval daqui é mais um reflexo desta prática que vem sendo aplicada em tantos outros setores de nosso estado (futebol, festa junina, Maracá/Cunani). A cada nova geração tentam empurrar a uma sociedade ainda recente idéias e práticas que deram certo em uma determinada comunidade, esquecendo de que deve existir um contexto em que estas devem se inserir. A cultura popular deve vir naturalmente, e não empurrada, immportada.

  • Só que conhece o nosso carnaval a fundo pra resumir o porquê ficamos sem carnaval das nossas escolas de samba. Todos nós que amamos carnaval ficamos muito tristes este ano. Parabéns pelo artigo Alcinéa!

  • O fato de existir verba na pasta da cultura, não implica em entregá-la aos párias. Existem outros artistas, de diversas áreas, que NUNCA TIVERAM contribuição do governo. Quantos livros o governo já patrocinou? Quantas peças de teatro? Agora dar dinheiro pra não sei o que, é fácil. minha família inteira não votou nos capís, mas acho que ele tá fazendo a coisa certa. NÃO DÊ MAIS NEM UM TOSTÃO PARA ESSES PILANTRAS QUE NÃO USAM CORRETAMENTE O DINHEIRO DO POVO!

    • Ola Maria, faço parte da cultura do Estado do Amapá, sou quilombola, gosto do marabaixo, batuque e do carnaval, pois nascir numa terça feira de carnaval; sou presidente da ABLOCA, sei que o governo recebeu o governo em crise, mas eles deveriam entrar organizados, pois teve a equipe de transição que tomou conhecimento de que teria o carnaval na porta e na chegada, fazer cultura neste estado falido tem que ter muita garra, e acreditar que a cultura na pode andar sozinha, precisa de integração dos maiores parceiros que é o governo e PMM junto com as entidades sociais que fazem a cultura desse estado; sabemos que existe rubrica especificaspara a cultura que não pode ser usada em outro setor como saude, educação, caesa, cea e outros… Temos que fazer uma avaliação junto com os nossos maiores parceiros e juntos realizar uma estrategia para coibir eventos atraz do estadio zerão, trios eletricos nas proximidades do sambodromos, a prefeitura precisa tomar consiencia que ela tem o papel,de fiscalizadora e precisa esta com seu efetivo no dia do desfile, cobrando alvara de licença desses trios eltricos e tambemnão espedir autorização para eles acabarem com o evento do carnaval do sambodromo; os ambulantes precisam ter um local adequado para vender seus produtos,so justos poderemos mudar essa situação e uma grande midia, nao sou contra a internet mas nosso povo nao esta acustumado com esse tipo de midia.

  • batendo na mesma tecla…devemos trabalhar e planejar com responsabilidade…este ano nao deu? paciencia, trabalhemos para que o proximo ano seja diferente…sociedade, liesa, prefeitura e goberno…simples…
    e obrigado ao Carlos Picanco e Luciana pela aula de portugues…

  • Sugiro que o Governador Camilo, agora com bastante antecedência anuncie quanto será liberado para o carnaval de 2012. isso é importante já que a sociedade terá tempo para discutir se concorda com o valor que será repassado e também será bom para as escola que casos juguem que o valor é pouco, busque novas formas de complementar o valor. Isso seria bastante transparente.

  • Srª Alcinea!
    As finanças do Amapá chegaram no fundo do poço. Isso é verídico. O Gov. Camilo agiu com equilíbrio e sensatez ao não liberar qualquer valor para o evento. Torço para que ele continue assim.
    Ora, alguns daqui só pensam em farras e bebedeiras com o dinheiro público, ao argumento que isso gera “emprego” e “renda”. Engôdo puro. Noutra ponta, não há medicamentos, quimioterápicos, aparelho de radioterapia etc. Na educação falta quase tudo, ou seja: do lanche a professor em sala de aula, biblioteca etc. A segurança, nem a particular é confiável. O trânsito cada vez mais caótico, tamanho é o índice de acidentes assoberbando ainda mais o atendimento no Hospital de Emergência. Dá para aguentar…? Mas não é só. Numa reunião com a direção de uma grande mineradora em Londres, que explora minérios no Amapá, uma prefeita de uma Serra dessas, pediu à mineradora duas míseras kombis para o transporte escolar do município. Concordaram. Outro prefeito de cidade próxima a Macapá foi bem mais medíocre: pediu ajuda financeira para dois blocos carnavalescos: o “bloco das piranhas” e o “bloco dos cornos”. Vê se pode…!. Os gringos tiveram grande dificuldade para entender “o que era corno”. Explicado, também concordaram. Depois, reservadamente, afirmaram que imaginavam que, como medida compensatória, o prefeito fosse exigir daquela mineradora, a pavimentação asfáltica de toda a cidade. Da prefeita, eles imaginavam que ela fosse exigir algo parecido com a construção da estação de tratamento de água e consequente construção de uma rede de esgoto naquela cidade por ela administrada e/ou pelo menos umas cinquenta kombis, na pior das hipóteses. Recordo-me agora do ex-gov.Pedro Paulo: “Amor…! trinta milhões de dólares para eles é fichinha (sic)”. Pena que os nossos representantes daqui não tem essa percepção. Eles sempre se apequenaram. No carnaval, mais ainda.

    • Será que tu, puxa saco, ainda não entendeu que dinheiro destinado à Cultura é somente da Cultura e não pode ser desviado pra área da SAÚDE nem pra área da EDUCAÇÃO????

      • Tu queres cultura? então pega o dinheiro que é jogado fora com essa escolas de samba de quinta e invete em escolas de musicas, teatro e artes.

  • sou contra esse povo do carnaval fazer festa com nosso dinheiro.a moçada da liesa tem q trabalhar,como e que esses blocos fasem folia fora de apoca e tem locro?e não tem apoio de governo. e essa liesa pega dinheiro do governo todos os anos e ñ tem nada,para onde vai o dinheiro que e repasado p essa liesa.kd o lucro? para onde foi o dinheiro da entrada, camarote e todas as fantacias das escolas de samba são vendidas.Ñ tem prestação de contas,onde vai o dinheiro?.kd esse povo da liesa akora, que não estar se preparando para a festa de 2011

  • Enquanto PM sempre fui obrigado a proteger a todos, inclusive autoridades que erram! Parece-me que algumas figurinhas manchadas se revezam em presidências, ora no esporte, ora no carnaval e sempre servindo de base para políticos. Talvez, se fossem pensadas como fundações, de repente a coisa dar certo, cuja contribuição social seria muito melhor. O que tem que ser eliminado são diretorias que procuram projeções políticas, fazem um curral eleitoral, colocam os votos debaixo do braço para negociá-los. As comissões de frente de certas escolas de samba denunciam isso. Então, quem ama o carnaval, sua escola, entre na luta para que o novo aconteça!

    • Meus parabéns. Gostei, exemplo de cidadania, informar é preciso. A mudança tem de partir da sociedade.

      Coloquem seus indicados, mas que trabalhem, se não sabem fazer contratem quem sabe pelo menos. Consultores existem!
      Se querem manter a política nojenta de “carguinhos pra gentinha” no Brasil, pelo menos contratem tercerizados pra gerenciar com conhecimento técnico. Quando digo gentinha me refiro ao conhecimento geral do povinho que não sabe nem falar em entrevistas. Convenhamos tem uns que concedendo entrevistas cometem gafes gritantes. Eu Posso, eles não. Quem se coloca na condição de representar o ESTADO o mínimo é falar direito pra não educar a sociedade de forma errada em veículos de massa. FICADICA#

  • O que se coloca no artigo é pura realidade. As pessoas tem que buscarem conhecer, para poderem emitir comentários.
    O nosso carnaval aquece e muito o comércio do Estado. Pergunte aos lojistas quanto deixaram de arrecadar, taxistas e moto taxistas quanto deixaram de lucrar, e por aí a fora.

    • É! realmente falta conhecimento, principalmente a você, pois o comércio nem amorna no carnaval o dinheiro que repassado para as escolas e o que é realmente gatso com carnaval vai todo para Rio e SP, o material para as fantasias. os setores que ainda aquece são: pronto socorro, policia militar, corpo de bombeiros e SAMU.

  • ME DESCULPEM O MAU JEITO, MAS O CARNAVAL DE ESCOLA DE SAMBA DAQUI É UM LIXO. NÃO ESTÁ FAZENDO FALTA NENHUMA. ERA MAIS UM RALO DE DINHEIRO PÚBLICO. ALIÁS DEVERIAM ABOLIR O CARNAVAL QUE NÃO SERVE PRA NADA.

    • Brilhante! Assim teremos o maior Museu Carnavalesco aberto do mundo.O Sambódromo.
      Kkkk, tá louco folião! Acabar com o Carnaval é apagar uma vertente do Amapá culturalmente, procuramos soluções de viabilidade produtiva. Seu comentário vai de facilitar a vida de governantes. “Quem não pode com o pote, não pegue na rodilha.” O Sambódromo existe, e as escolas também. É fato. Se acabar com o que não sabem gerir for virar regra, estaremos f….. fecha o Estado! Kkkkkkkkk

    • Meu caro, independente de suas concepções e crenças, devemos respeitar o que se refere como festa popular, como uma manifestação do povo. Eu teria razões também para declinar sobre a importância do carnaval para a população. Mas como um bom roteiro de filme, assistir um bom enredode carnaval não traduz só estética, música e arte. Representa, sobretudo, um verdadeiro diálogo com as dimensões históricas e culturais que constituiram distintos povos, do qual somos parte integrante. É a verdadeira aula de história que atravessa uma avenida.

  • A incompetência do SETUR é tão grande que não consegue nem promover a Banda. Todo lugar que tem um bloco de rua com as proporções da Banda, promove o fluxo de
    desenvolvimento turístico. Aquí padecemos da pior secretária de turismo do mundo, tem as armas e não sabe usar.
    Equinócio Solar fiasco! Carnaval fiasco! Quadra Junina fiasco! Expofeira fiasco! SETUR desenvolve o que? Qual é a política de turismo no Amapá?! Fazer folders e banners!

    • Só para contribuir, amigo, não é “o” Setur é “a” SETUR pois se trata de uma Secretaria de Estado. É melhor corrigir, pois, li uma crítica de um colunista do jornal do dia que registrou que em reunião do “trade” turístico a atual gestora ainda não sabe diferenciar os guias de turismo (profissionais) dos guias turísticos (informações impressas. Jesus, toma conta!!!

      • Dica de siglas:
        Grafa-se a primeira letra em maiúscula e as demais grafam-se em minúsculas quando a sigla tiver quatro letras ou mais, podendo ser pronunciada como uma palavra, ou seja, em sílabas. Unifap, Setur, Atetu, Pratu…
        “Assim caminha a humanidade, com passos de formiga e sem vontade…”
        Desculpas, mas não dá deu para resistir…

        • Sim , eu uso em caixa alta pra dar destaque no corpo do comentário. Mas deve ter alguém que desconhece e vai ler a sua observação. Obrigado, contribuir é fazer a diferença.

        • Completando a informação, a adoção de número de letras é desconsiderada no caso de sigla correspondente exata. Ex: ABBESC – Associação dos Bancários do Banco do Estado de Santa Catarina
          é grafada assim. LIESA é assim.

    • Colega Zanzo, será que eles já ouviram falar em Planejamento estratégico? Mudanças não tem que ocorrer só no titular da pasta, mas nas ações, que não devem ser paliativas. Gente cadê a representação cultural dessa cidade?

  • Reconhecendo a importancia da informação. Eu desconhecia algumas partes desse samba enredo da história do Carnaval Amapaense. Acho que a realização de eventos da LIESA no sambódromo é uma boa sugestão, já que, experiências foram feitas isoladamente e não resultaram no esperado público. Mas o que não pode é cotinuar como é, Carnaval de “improviso”.É fato. Tem de atingir os outros setores, é falta de planejamento imperdóavel da SECULT, SETUR e LIESA.

    A Cultura é a festividade, e não a forma de promover que é aplicada no Amapá. Chega da cultura que não enriquece, e mantém excluído o Amapá do “mercado cultural”. Cultura é reflexão social, a beleza do Carnaval não pode se perder em 2 dias, FOMENTAR é preciso.

  • A Liesa tem sim q ter ajuda do Governo pq tem recurso no orçamento pra cultura,
    porem as escolas nao podem so depender desses recursos, elas tem q promover
    eventos para somar com o repasse do Governo para fazer essa linda festa q eh o carnaval.

  • Como se tornou praxe nesta terra empurrar a sua própria incompetência para o rabo dos outros, quando nos depararmos com a hipocrisia que vai reinar daqui por diante, será fácil jogar a culpa nos governos anteriores, com certeza ira sobrar ate para o Janary Nunes. Como já vi em filmes anteriores aos poucos, a mediocridade e a hipocrisia desses gestores vão se agasalhando e povo que ama o carnaval que se fod…., e no ano que vem tudo será colocado pra debaixo do tapete, como sempre acontece aqui.

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